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ÁCIDO 5 HIDROXI INDOL ACÉTICO

Codigo: 5 HID

Material: urina 24 horas

Volume: 10.0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas em frasco contendo HCl a 50%, 20 mL por litro de urina ( ver instruções de coleta detalhada abaixo). Durante a coleta , o paciente deverá permanecer sem uso de qualquer tipo de medicamento ( ac. homogentísico , L-dopa, salicilatos, isoniazida, morfina, acetominofen, fenotiazinas , xaropes para tosse com gliceril guacolato) . Alimentos que interferem e devem ser evitados : abacate, ameixa, banana, beringela, picles, nozes, tomate. Manter em refrigerador entre 2 e 8 graus C. Três Dias Antes da Coleta: Suspender o uso de medicamentos, se possível dispensá-los. Caso os medicamentos não possam ser suspensos, conversar com o Laboratório ou seu Médico. Os medicamentos que mais interferem são: acetaminofeno, salicilatos, fenacetina, xaropes para tosse, naproxeno, mefenesina, metocarbamol, imipramina, isoniazida, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, fenotiazina. Dia Anterior à Coleta : Evitar a ingestão dos medicamentos acima, e dos seguintes alimentos: banana, abacate, chocolates, berinjela, tomates, amendoim, kiwi, abacaxi, ameixa, nozes e bebidas alcoólicas. O ideal seria passar a véspera da coleta e a data da coleta com a ingestão de canja ou chá com bolachas. Observações: Manter o frasco com a Urina de 24 horas sob refrigeração Coletar todo o volume de urina emitido em 24 horas (às 8:00 hs do dia da coleta, urinar e desprezar este volume; após, coletar todo o volume até as 8:00 hs do dia seguinte; às 8:00 hs urinar novamente e juntar o volume ao frasco de coleta).

Temperatura: Refrigerada

Método: Cromatografia líquida

Interpretação: Uso: diagnóstico de tumores carcinóides de células enterocromafins e de síndrome carcinóide. O ácido 5 hidroxi indol acético (5-HIAA) é o principal metabólito urinário da serotonina (produto final do metabolismo do triptofano). A serotonina (5-hidroxitriptamina) é produzida pelas células enterocromafins, localizadas no trato gastrointestinal e, em menor grau, na mucosa brônquica, trato biliar e gônadas. Seus efeitos principais são a vasodilatação e agregação plaquetária. Os tumores carcinóides são capazes de produzir uma série de substâncias, como histamina, triptofano, peptídeo intestinal vasoativo, alguns hormônios, dependendo de sua localização e do processo fisiopatológico envolvido. Contudo, são a serotonina sérica e o 5-HIAA urinário os marcadores com maior desempenho no seu diagnóstico, bem como no diagnóstico da síndrome carcinóide, produzida pela liberação destas duas substâncias em quantidades consideráveis na circulação, com o aparecimento de diarréia, flush cutâneo, hipotensão e taquicardia. Valores aumentados: tumores carcinóides, síndrome carcinóide, quadros mal absortivos (como espru, doença celíaca, doença de Whipple e fibrose cística, por exemplo), obstrução intestinal crônica. Valores diminuídos: doenças depressivas, ressecção intestinal, mastocitose, fenilcetonúria, doença de Hartnup. Limitações: o 5-HIAA pode ser encontrado dentro dos parâmetros da normalidade mesmo em pacientes com tumores carcinóides e até síndrome carcinóide (especialmente na ausência de diarréia), dependendo da situação fisiopatológica envolvida, como localização, metabolismo anômalo da serotonina, etc. Interferentes: alguns medicamentos e alimentos podem elevar o 5-HIAA urinário falsamente, como acetaminofen, acetanilida, cafeína, cumarínicos, diazepam, efedrina, fluorouracil, guaiacolatos, anfetaminas, naproxeno, fenacetina, fenobarbital, fentolamina, rauwolfia, reserpina, abacate, bananas, abacaxi, tomates, nozes e amendoins, castanhas, etc. Outros medicamentos podem diminuir o 5-HIAA, como aspirina, clorpromazina, corticotropina, etanol, ácido gentísico, ácido homogentísico, hidrazina e derivados, imipramina, levodopa, inibidores da MAO, metenamina, metildopa, percloperazina, fenotiazinas, promazina, prometazina. Tais substâncias não devem ser ingeridas nos 3 dias que antecedem à coleta do material, para a obtenção de resultados confiáveis.

ALFA 2 ANTIPLASMINA

Codigo: A2AP

Material: plasma citratado

Volume: 3.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coleta em tubo com anticoagulante - citrato

Temperatura: Congelado

Método: Cromogênico

Interpretação: Uso:

ANTICORPOS ANTI - ACTINA

Codigo: AAA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: Diagnóstico de Hepatite Auto-imune ( positivo em 80% das hepatites auto imune tipo I ) Anticorpo anti-actina é um subgrupo dos anticorpos anti-músculo liso, dirigido contra a F-actina, uma proteína vital e abundante do citoesqueleto celular. Anticorpo anti-músculo liso, com especificidade anti F-actina é considerado marcador de HAI.

ANTICORPOS ANTI - EPITÉLIO

Codigo: AAE

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de pênfigo (fogo selvagem).

ANTICORPOS ANTI - ILHOTA

Codigo: AAI

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: avaliação de risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. A presença de anticorpos anti-ilhotas pancreáticas (ICA) é utilizada na predição do início de diabetes mellitus insulino dependente em filhos de diabéticos, e na diferenciação entre diabetes insulino dependente e não-insulino dependente. Além disto, esta determinação pode ser empregada na avaliação da conversão de diabetes gestacional a diabetes mellitus insulino dependente e na predição da patologia em outros quadros autoimunes, especialmente endócrinos. Especula-se sobre a possível utilidade do uso destes anticorpos na avaliação de pacientes pós-transplante pancreático ou de ilhotas. Sua ocorrência está associada à fase pré-diabética e diabética inicial de cerca de 90% dos pacientes diabéticos insulino dependentes, com conseqüente desaparecimento. SILVA, Maria Elizabeth R., URSICH, Mileni J.M., ROCHA, Dalva M. et al. Autoimmune diabetes in adults: clinical characteristics and autoantibody pattern. Arq Bras Endocrinol Metab. vol.47, no.3, p.248-255,2003.

ANTICORPOS ANTI - PLAQUETAS

Codigo: AAP

Material: soro

Volume: 2,0mL

Coleta: Jejum de 4 horas

Temperatura: Sob refirgeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial entre trombocitopenia de origem imune e não imune. Negativo: anticorpos anti - plaquetas IgG ou IgM normais (indicação de que nenhum mecanismo imune está envolvido na trombocitopenia). Fracamente positivo: elevações moderadas de anticorpos anti - plaquetas IgG ou IgM (sugere que mecanismos imunes podem estar envolvidos na trombocitopenia). Positivo: elevados níveis de anticorpos anti - plaquetas IgG e IgM (mecanismos imunes estão envolvidos na trombocitopenia).

ANTICORPOS ANTI - SUPRARENAL

Codigo: AASR

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separa o soro e congelar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Uso: Avaliação da insuficiência adrenal e doença de Addison. Anticorpos anti cortex adrenal são normalmente visto em 60% dos pacientes com doença de Addison idiopática. Em pacientes no iníco da doença de Adison autoimune os anticorpos anti cortex adrenal estão presentes em mais de 90% dos casos.Também são vistos em 5 a 17% dos pacientes com tuberculose, fungos ou destruição metastática da adrenal. Anticorpos anti adrenal também estão presentes em hipotioroidismo (28% dos casos) e em Hashimoto (7%).

ANTI - TIREÓIDE

Codigo: AAT

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Anotar uso de medicamentos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Ver Anticorpos Anti - Tireoglobulina, Anti - Microssomal.

ANTI - MICROSSOMAL (ANTI - TPO)

Codigo: ACAM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana.

ACANTÓCITOS - Pesquisa

Codigo: ACAN

Material: sangue total com EDTA

Volume: 3.0 mL de sangue total com EDTA

Coleta: Incluir 3 esfregaços em lâmina

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Esfregaço de sangue Total com EDTA

Interpretação: Uso: acantócitos são hemáceas (eritrócitos) espiculadas irregulares, encontradas em pacientes contendo uma deficiência congênita de beta-lipo-proteínas. Estes pacientes também apresentam graves perturbações neurológicas. Células semelhantes podem ser observadas em pacientes com grave disfunção hepato-celular.

ACANTHAMOEBA - Pesquisa

Codigo: ACANT

Material: raspado de cornea

Volume: Raspado de córnea

Coleta: Raspado de córnea, conforme instrução do médico solicitante. Confeccionar duas lâminas e enviá-las em recepiente apropriado.

Temperatura: Ambiente

Método: Microscopia , contraste de fase

Interpretação: Uso: diagnóstico da ceratite por Acanthamoeba (pesquisa em biópsia ou raspado de córnea), diagnóstico de contaminação de lentes de contato em raspado de olho ou conjuntival, na encefalite por Acanthamoeba (pesquisa no líquor ou biópsia cerebral). As infecções por Acanthamoeba spp. ocorrem em pacientes imunossuprimidos, estando normalmente associadas ao uso de piscinas, rios, lagos (é um organismo comum na natureza). O diagnóstico pode ser feito através de análise com contraste de fase em LCR. Os casos mais recentes de ceratite por Acanthamoeba foram associados ao uso de lentes de contato.

ANTI - TIROGLOBULINA

Codigo: ACAT

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 8 horas. Anotar uso de medicamentos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico da tireoidite de Hashimoto. A medida dos níveis de anticorpos anti - tireoglobulina no soro pode também ser usada para outras doenças da tireóide. Mais de 90% dos pacientes com tireoidite de Hashimoto apresentam títulos elevados de anticorpos anti - tireoglobulina.

ANTICORPO ANTI CANAL DE CALCIO

Codigo: ACCC

Material: soro

Volume: 3,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem aticoagulante, separar o soro e refrigerar. Preço varia conforme o Dolar, favor verificar com o setor antes de passar orçamento

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: Uso : diagnóstico de Síndrome de Lambert-Eaton ( Lambert-Eaton Syndrome - LES)

ACIDO CÍTRICO ( ESPERMA )

Codigo: ACCIT

Material: esperma

Volume: 1,0 mL

Coleta: Não é necessário abstinência sexual. O material deve ser encaminhado imediatamente após a coleta para o setor de realização do exame.

Temperatura: Amostra congelada

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação da infertilidade masculina; avaliação da função espermática. A frutose e o ácido cítrico são compostos metabólicos essenciais para a função espermática. Suas dosagens avaliam a função da próstata e da vesícula seminal. A frutose é uma substância dependente de andrógenos, produzida nas vesículas seminais, e níveis diminuídos no esperma podem indicar ausência ou obstrução dos vasos deferentes ou vesículas seminais. O ácido cítrico é secretado pela próstata, e está ligado à capacidade de coagulação e liquefação seminal, além de potencializar atividade de enzimas como a hialuronidase. Níveis diminuídos podem estar associados a prostatites em geral.

ACETILCOLINA - Anticorpo anti-receptor de Acetilcolina

Codigo: ACET

Material: soro

Volume: 3.0 mL

Coleta: Coletar sangue, separar o soro. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Amostra congelada

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: Uso: confirmação diagnóstica de Miastenia Gravis, monitoramento do tratamento com drogas imunossupressivas. A Miastenia Gravis é uma patologia degenerativa neuromuscular, ocorrendo em todas as idades, às vezes associada a timoma, lupus ou artrite reumatóide, entre outros. Sua sintomatologia está associada ao dano autoimune contra receptores de acetilcolina pós-sinápticos. Estes anticorpos estão primariamente associados à redução do número de receptores de acetilcolina viáveis, embora também possa se determinar atividade imune celular contra os mesmos. Não há correlação entre condição clínica e títulos de anticorpos contra receptores de acetilcolina. Os anticorpos estão presentes em 87% dos pacientes com MG generalizada, 63% com a doença em sua forma ocular, e 58% dos pacientes com MG em remissão. Interferentes: hemólise, lipemia, uso recente de radiocontrastantes, amostra plasmática, azatioprina, corticosteróides, clorambucil, corticotropina, ciclofosfamida, ciclosporina, mercaptopurina, timectomia prévia, terapia imunossupressiva, plasmaferese, hemodiálise, esclerose amiotrófica lateral.

ACETONA

Codigo: ACETO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar 50 mL de urina, jato médio, pode ser coletada no final de jornada de trabalho em frasco descartável, horário de coleta não é critico.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia gasosa

Interpretação: Fontes de Intoxicação : Acetona é utilizada como dissolvente de esmalte e colas para plásticos. Ação tóxica : Congestão pulmoar, dispnéia, torpor e edema.

ACILCARNITINAS - Perfil Quantitativo

Codigo: ACIL

Material: papel filtro - sangue

Volume: Papel Filtro

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de massas em tandem

Interpretação: -

ANTICORPOS ANTI - INSULINA

Codigo: ACINS

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: ELISA

Interpretação: Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos.

ANTI - CITOSOL HEPÁTICO TIPO 1 - Autoanticorpos

Codigo: ACITO

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Refrigerar a amostra.

Temperatura: Refrigerado

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de cirrose biliar primária CBP). A presença de anticorpos anti-mitocôndria (especialmente do tipo M2), está associada à cirrose biliar primária (CBP). Cerca de 90% dos pacientes com CBP e 25% dos que apresentam cirrose idiopática (de origem desconhecida) ou hepatite crônica, tem reatividade para este anticorpo. Os títulos de anticorpos não têm associação com prognóstico ou severidade da doença. Outras condições podem estar associadas à presença destes anticorpos, como uso de cloropromazina ou halotano, cirrose criptogênica e hepatite ativa crônica, além de, mais raramente, em casos de obstrução biliar extra-hepática, hepatites por drogas ou virais, e câncer hepático. Cerca de 1% da população em geral podem apresentar reatividade para estes anticorpos. Dos pacientes com CBP que apresentam anticorpos anti-mitocôndria negativos, observa-se importante parcela com altos títulos de anticorpos antinucleares.

ÁCIDO LÁTICO - LCR

Codigo: ACLAL

Material: L.C.R. - Líquor

Volume: 2.0 mL

Coleta: Médico neurologista (clínica ou hospital)

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: marcador diferencial para diagnóstico de meningites bacterianas. Valores aumentados: meningites bacterianas, micobacterianas, acidente vascular cerebral, epilepsia. Interferentes: ver ÁCIDO LATICO.

ÁCIDO LÁTICO

Codigo: ACLAT

Material: Plasma fluoretado - Acido lático

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total com Fluoreto. Separar o plasma no prazo mínimo de 15 minutos e enviar congelado para o Laboratório. Na coleta não utilizar garrote.

Temperatura: Congelado

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

ÁCIDO LÁTICO - Curva

Codigo: ACLATCURVA

Material: Plasma fluoretado - Acido lático

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total com Fluoreto. Separar o plasma e enviar congelado para o Laboratório. Na coleta não utilizar garrote.

Temperatura: Congelado

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: avaliação de acidose láctica; indicador de hipoperfusão tecidual localizada ou difusa; miopatias; fator prognóstico em avaliação de choque; diagnóstico de metabolismo defeituoso da biotina. Valores aumentados: ingestão de etanol, sepse, choque, doença hepática, cetoacidose diabética, exercício muscular intenso, hipóxia, hipoperfusão tecidual regional, doença de estoque do colágeno tipo I, deficiência de frutose 1, 6 difosfatase, deficiência de piruvato desidrogenase, defeito no metabolismo da biotina, estados inflamatórios, doença cardíaca congestiva, desidratação.

ACETILCOLINESTERASE ERITROCITÁRIA

Codigo: ACOLI

Material: sangue total com EDTA

Volume: 10,0 mL

Coleta: Coletar 1 tubo de sangue com EDTA. Enviar ao Laboratório no menor tempo possível. Refrigerar.

Temperatura: Refrigerar

Método: Colorimetrico c/ acetilcolina após hemolise em meio hipotonico

Interpretação: Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos (utilizados em agricultura comercial); triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade a succilcolina (genética ou secundária à exposição de inseticidas); estudos familiares de anomalias moleculares das colinesterases. Ver Colinesterase Sérica. A colinesterase intraeritrocitária (também conhecida como colinestarase verdadeira) é irreversivelmente inibida pelos organofosforados e reversivelmente inibida pelos carbamatos. Embora a dosagem sérica (da pseudocolinesterase ou colinesterase sérica) seja mais útil no diagnóstico de intoxicações agudas por estes compostos, a colinesterase intraeritrocitária é mais sensível a processos crônicos. Valores aumentados: estados hemolíticos como talassemias, esferocitose, anemia falciforme ativa, outras hemoglobinopatias e anemias hemolíticas adquiridas. Valores diminuídos: toxicidade por organofosforados, hemoglobinúria paroxística noturna, em alguns casos de anemias megaloblásticas.

ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO

Codigo: ACTH

Material: plasma com EDTA

Volume: 1,0 mL

Coleta: Após a coleta , centrifugar imediatamente (centrífuga refrigerada) separar o plasma e transferir para tubo plástico. Enviar o plasma congelado. Melhores resultados em amostras colhidas entre 07:00 e 10:00 hs

Temperatura: Congelado

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, síndrome do ACTH ectópico (ex. carcinoma de pulmão, tumor de ilhotas pancreáticas, tumores carcinóides, carcinoma medular de tireóide), doença de Addison, hipopituitarismo e tumores pituitários produtores de ACTH (ex. síndrome de Nelson); avaliação de função adrenal. Valores aumentados: doença de Addison, tumores produtores de ACT, stress, síndrome de Cushing hipofisária. Valores diminuídos: adenoma de glândulas supra-renais, carcinoma de células supra renais. Interferentes: corticosteróides, estrogênios, espironolactona, anfetaminas, álcool, lítio, gravidez, fase do ciclo menstrual, atividade física.

ACTH - HORMÔNIO ADRENOCORTICOTRÓFICO - Curva

Codigo: ACTHCURVA

Material: plasma com EDTA

Volume: 1,0 mL

Coleta: Após a coleta , centrifugar imediatamente (centrífuga refrigerada) separar o plasma e transferir para tubo plástico. Enviar o plasma congelado.

Temperatura: Congelado

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial da síndrome de Cushing, síndrome do ACTH ectópico (ex. carcinoma de pulmão, tumor de ilhotas pancreáticas, tumores carcinóides, carcinoma medular de tireóide), doença de Addison, hipopituitarismo e tumores pituitários produtores de ACTH (ex. síndrome de Nelson); avaliação de função adrenal. Valores aumentados: doença de Addison, tumores produtores de ACT, stress, síndrome de Cushing hipofisária. Valores diminuídos: adenoma de glândulas supra-renais, carcinoma de células supra renais. Interferentes: corticosteróides, estrogênios, espironolactona, anfetaminas, álcool, lítio, gravidez, fase do ciclo menstrual, atividade física.

ÁCIDO ÚRICO

Codigo: ACUR

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório de 8 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico de gota, destruição celular excessiva, falha renal, uremia pré-renal, alguns defeitos metabólicos. Valores aumentados: em processos de aumento de síntese de nucleoproteínas, catabolismo, ou diminuição na excreção do ácido úrico renal; gota, insuficiência renal, doenças mieloproliferativas (leucemias, linfomas, mielomas, policitemia), psoríase, síndrome de Lesch-Nyhan, nefropatia por chumbo, doença de estoque do colágeno tipo I, infecções, hipotireoidismo, hipoparatireoidismo, hiperparatireoidismo, diabetes insipidus nefrogênica, acidose láctica e diabética, toxemia da gravidez, aumento de risco cardiovascular, risco de litíase renal. Valores diminuídos: síndrome da secreção inapropriada do hormônio diurético, deficiência da enzima xantina oxidase, síndrome de Fanconi, doença de Wilson, doenças neoplásicas causadoras de aumento de excreção renal, doença hepática severa, porfiria intermitente, diabetes idiopática e familiar. Interferentes: agentes quimioterapêuticos +, diuréticos +, etanol +, ácido nicotínico +, salicilatos (baixa dose +, alta dose -), teofilina +, purinas na dieta (rica +, pobre-), alopurinol -, alguns grupos étnicos possuem níveis mais altos (p. ex., filipinos +), sexo, idade, função renal, ácido ascórbico -, azatioprina, corticosteróides, furosemida, indometacina, levodopa, mercuriais, metotrexato, metildopa, fenitoína, prednisona, probenecid, vincristina, desnutrição +, stress +.

ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO - 24h

Codigo: ACUR1

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Usar Bicarbonato de sódio 5g/L de urina. Anotar volume total. Separar aliquota.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.

ÁCIDO ÚRICO URINÁRIO

Codigo: ACURI

Material: urina - amostra isolada

Volume: 30,0 mL

Coleta: Usar Bicarbonato de sódio 5g/L de urina.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico da uricosúria, principalmente em casos de litíase renal de repetição por uratos; identificação de pacientes com risco de formação de cálculos e defeitos genéticos. Valores aumentados: dietas ricas em purinas (nem sempre acompanhado de hiperuricemia). Valores diminuídos: insuficiência renal crônica ou aguda. Interferentes: ver Ácido Úrico.

ADENOSINA DEAMINASE - ADA

Codigo: ADA

Material: diversos

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Manter a amostra refrigerada. A dosagem de adenosina pode ser realizada além do soro em : Liquor, líquido pleural, líquido pericardico e líquido ascitico (liquidos cavitários).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico (Giusti & Galanti)

Interpretação: Uso: diferenciação diagnóstica da atividade celular imune em líquidos. Basicamente, o teste tem capacidade de responder se a resposta ocorrente é de natureza linfóide (valores aumentados) ou mielóide (valores diminuídos). Valores aumentados: soro (tuberculose, febre tifóide, mononucleose infecciosa, outras viroses sistêmicas, colagenoses, neoplasias hematológicas, SIDA); líquidos cavitários (líquor, líquido pleural, pericárdico, ascítico) (tuberculose, processos virais). Valores normais: líquidos cavitários (infecções bacterianas). Interferentes: vacinação recente.

ADENOVÍRUS - Fezes

Codigo: ADENF

Material: fezes

Volume: 5 g

Coleta: Coletar fezes. Enviar a amostra no máximo 6 horas após a coleta. Quando conservadas sob refrigeração ( 2 - 8º C) a estabilidade é de 72 h, para prazos superiores a esse, as amostras deverão ser congeladas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunocromatografia

Interpretação: Uso: diagnóstico nas fezes de infecção por Adenovírus. Pelo menos 12 tipos têm sido associados a diferentes síndromes clínicas. Infecções assintomáticas podem dificultar a interpretação. Títulos aumentados: contato prévio com Adenovírus (sintomático ou não). Títulos diminuídos: imunodeficiências severas, contato muito recente.

ADENOVÍRUS - Soro

Codigo: ADENO

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro, refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: Uso: diagnóstico de infecção por Adenovírus. Pelo menos 12 tipos têm sido associados a diferentes síndromes clínicas. Infecções assintomáticas podem dificultar a interpretação. Títulos aumentados: contato prévio com Adenovírus (sintomático ou não). Títulos diminuídos: imunodeficiências severas, contato muito recente.

ADENOVÍRUS - Detecção por PCR

Codigo: ADEPCR

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar secreções respiratórias e/ ou lavado brônquico.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Interpretação: -

ANTIOXIDANTES TOTAIS

Codigo: ADOX

Material: soro

Volume: 5.0mL

Coleta: Jejum de 8 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: determinação auxiliar de diagnóstico ortomolecular. A atividade antioxidante total está reduzida em pacientes com doenças hepáticas, asma, doença pulmonar obstrutiva crônica e fumantes. Crianças prematuras apresentam níveis baixos de atividade antioxidante total, tornando-as mais suscetíveis aos radicais livres e levando a complicações como retinopatias, displasia broncopulmonar, hemorragia intraventricular e enterocolite necrosante. Assim, pode ser benéfica a monitoração do estado antioxidante total em prematuros, para diminuir o uso de terapia com oxigênio, que gera radicais livres. Ainda está em estudo o papel da atividade antioxidante total na arteriosclerose, choque séptico e diabetes.

APOLIPOPROTEÍNA E - Polimorfismo

Codigo: AEPCR

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue com EDTA.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR (Reação em Cadeia p/ Polimerase)

Interpretação: Uso: estudo de predisposição à doença vascular. A apolipoproteína E apresenta um polimorfismo genético, caracterizado por alelos (e2, e3 e e4). A distribuição desses alelos na população é responsável por 14 a 17% da variabilidade dos níveis séricos de colesterol. O alelo e4 tem uma prevalência entre 5 a 40% da população, apresentando uma associação significativa com predisposição às doenças cardiovasculares.

ÁCIDO FENILGLIOXÍLICO

Codigo: AF

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50.0 mL

Coleta: Coletar após jornada de trabalho.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Cromatografia líquida

Interpretação: Uso: indicador biológico de exposição ao estireno. O estireno é um composto líquido, incolor e viscoso, altamente reativo, e de grande poder de polimerização e oxidação, muito utilizado em indústrias que utilizem polímeros, especialmente indústrias de produção de plásticos, resinas e embalagens. Sua absorção pelo organismo ocorre por via respiratória, dérmica ou por ingestão. Sua distribuição ocorre no fígado, rins, pulmões, cérebro, baço e tecidos adiposos. Sua excreção é realizada pelos rins, na forma de ácido mandélico e ácido fenilglioxílico. Casos de toxidez aguda são associados a implicações no sistema nervoso central, com cefaléia, vertigem e astenia, além de irritação de mucosas, especialmente oculares e respiratórias. A exposição crônica pode provocar ação depressiva nervosa, tanto central como periférica, além de distúrbios gastrointestinais, hepáticos e renais e processos irritativos mucosos, além de potencial risco ao feto, no caso de exposição a gestantes. Os níveis de exposição ao estireno podem ser indiretamente acessados pela determinação urinária de ácido fenilglioxílico e ácido mandélico.

ANTI - GLIADINA - IgA

Codigo: AGA

Material: soro

Volume: 2.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Não colher próximo as refeições. Lipemia e hemólise podem atuar como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

ÁCIDOS GRAXOS DE CADEIA MUITO LONGA (VLCFA)

Codigo: AGCL

Material: soro

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar 2,5mL de soro e enviar congelado em gelo seco.

Temperatura: Congelado

Método: Cromatografia gasosa/espectrofotometria de massa (GC/MS)

Interpretação: Uso:

ANTI - GLIADINA - IgG

Codigo: AGG

Material: soro

Volume: 2.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Não colher próximo as refeições. Lipemia e hemólise podem atuar como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

ÁCIDOS GRAXOS LIVRES

Codigo: AGL

Material: soro

Volume: 5.0 mL

Coleta: Jejum de 12 horas, não ingerir bebidas alcoolicas, coletar o sangue, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico enzimatico

Interpretação: Uso: avaliação do perfil lipídico do paciente. Os ácidos graxos são os principais constituintes dos triglicérides e fosfolípides. Podem ser de cadeia curta, média ou longa, e geralmente são compostos de cadeias carbônicas em série e com números pares de carbono. Dependendo do número de ligações duplas, podem ser divididos em saturados (sem duplas ligações), monoinsaturados e poliinsaturados. Acredita-se que dietas mais ricas em poliinsaturados são mais saudáveis e menos associadas a hiperlipidemias. Qualquer distúrbio causador de liberação excessiva de hormônios lipoativos (adrenalina, noradrenalina, ACTH, tirotropina, HGH e glucagon, por exemplo) pode induzir mudanças nos níveis séricos de ácidos graxos livres. A deficiência insulínica que ocorre nos diabéticos, jejum prolongado e outras condições cetóticas também pode estar associada ao aumento dos ácidos graxos no plasma. A presença de altas concentrações de ácido ascórbico na amostra pode interferir negativamente na metodologia empregada.

ANTI - GLIADINA - IgM

Codigo: AGM

Material: soro

Volume: 2.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Não colher próximo as refeições. Lipemia e hemólise podem atuar como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. È um teste confiável para avaliação da doença celíaca assintomática em crianças pré-púberes com pequena estatura. A doença celíaca resulta da intolerância ao glúten, evidenciada pela atrofia da vilosidade do intestino, subseqüente a uma absorção ruim e uma nutrição deficiente. Os sintomas clássicos incluem: diarréia, perda de peso, dor e distensão abdominal, fadiga, ulceração oral, pequena estatura, puberdade tardia, artrites.Em doença celíaca, anticorpos IgG são mais sensíveis que os anticorpos IgA, mas este último (IgA) é mais específico que IgG. Os níveis de anticorpos IgA decrescem com a dieta livre de glúten. Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio 100% 100% Anti transglutaminase 98% 90-95%

ÁCIDO HOMOVANÍLICO

Codigo: AHOMO

Material: urina 24 horas

Volume: 20.0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas com HCl 6N - pH < 3.0, refrigerar e enviar. Orientações: 1º Anotar medicação - Dose e tempo de uso. 2º Paciente deverá permanecer 12 horas sem ingerir alcool, fumo, refrigerante tipo coca-cola. 3º Paciente deverá permanecer 7 dias sem ingerir os medicamentos:alfa metil dopa, descongestionantes nasais, bronco dilatadores, tetraciclina, clorpromazina, quinidina.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: diagnóstico e monitoramento de tumores produtores de catecolaminas. O ácido homovanílico (HVA) é o principal metabólito da dopamina. Sua excreção encontra-se aumentada nos casos em que a dopamina é fabricada em excesso, como nos tumores produtores de catecolaminas (neuroblastomas, ganglioneuroblastomas e feocromocitomas) e distúrbios esquizóides do comportamento. Em todos os casos, a liberação de dopamina e o conseqüente aumento de excreção de HVA pode ser intermitente. De modo geral, os neuroblastomas são diagnosticados em crianças e alguns casos com diagnóstico precoce podem ser tratáveis. Estas patologias, assim como os feocromocitomas, são associadas à liberação de catecolaminas, em especial a epinefrina e seus precursores. O diagnóstico destas patologias é mais bem realizado utilizando-se diferentes marcadores como HVA, ácido vanil mandélico (VMA) e catecolaminas urinárias, uma vez que em alguns casos é possível o encontro de apenas um destes marcadores alterado. Interferentes: álcool, café, chá, tabaco, exercícios intensos no período anterior e durante a coleta.

ÁCIDO DELTA AMINO LEVULÍNICO

Codigo: AL

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 20.0 mL

Coleta: Coletar urina em recipiente de plástico. Adicionar 100 uL de ácido clorídrico ou ácido acético como conservantes. Proteger da luz e refrigerar.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Espectrofotometria

Interpretação: Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo ou mercúrio; auxilio no diagnóstico de desordens hepáticas. Valores aumentados: intoxicação por chumbo ou mercúrio, porfiria aguda (porfiria aguda intermitente, coproporfiria hereditária, porfiria variegata), porfiria cutânea tardia, câncer hepático, hepatite. Interferentes: barbituratos +, griseofulvina +, vitamina E +.

ALBUMINA URINARIA - 24 h

Codigo: ALB24

Material: urina 24 horas

Volume: 20 mL

Coleta: Não há necessidade de conservante. Enviar uma aliquota de 20,0 mL junto com a informação de volume total. Exercícios físicos podem aumentar a excreção de albumina.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: controle da proteinúria renal. Exercícios físicos podem aumentar a excreção de albumina. Valores aumentados: nefropatia diabética, glomerulonefrite, pielonefrite, cistite, amiloidose, rejeição a transplante renal, mieloma múltiplo, exercício intenso, pirexia, hipertensão, gravidez, proteinúria postural (ortostática).

ALBUMINA - Liquor

Codigo: ALBLIQUOR

Material: liquor

Volume: 1.0 mL

Coleta: Líquor coletado pelo médico assistente.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: A dosagem dos níveis de albumina no LCR são usados principalmente para avaliar a integridade da barreira hematoencefálica. O grau de permeabilidade pode ser avaliado dosando a albumina no LCR e soro ao mesmo tempo

ALBUMINA - Soro

Codigo: ALBNEFELO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: marcador de desordens do metabolismo protéico (nutricional, síntese reduzida, perda aumentada); avaliação de status nutricional; pressão oncótica sanguínea; doença renal com proteinúria; outras doenças crônicas. A determinação de albumina nos líquidos cavitários oferece vantagens sobre a determinação da proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Valores aumentados: desidratação (verificar aumento do hematócrito). Valores diminuídos: ingestão inadequada (desnutrição ou diarréias crônicas); absorção entérica diminuída (síndromes malabsortivas); aumento da demanda corpórea (hipertireoidismo, gravidez); síntese prejudicada [cirrose, outras doenças hepáticas (ex. alcoolismo), processo inflamatório crônico, analbuminemia hereditária]; aumento de catabolismo (neoplasias, infecções, traumas, inflamações); perda [edema, ascites, queimaduras, nefroses, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (ex. doença de Crohn, colite ulcerativa, úlcera péptica)]; diluição (uso de líquidos IV sem albumina, SIADH, hidratação rápida; diabetes psicogênica); deficiência congênita. A hipoalbuminemia está associada a maiores períodos de internação. Interferentes: infusão albumina IV +, infusão fluidos sem albumina -, contraceptivos orais -, garroteamento excessivo +, diferença postural. Limitações: especialmente em populações de hemodialisados e pacientes com insuficiência renal crônica, os valores obtidos por diferentes métodos não são correlacionados.

ALBUMINA PLASMÁTICA

Codigo: ALBUM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: marcador de desordens do metabolismo protéico (nutricional, síntese reduzida, perda aumentada); avaliação de status nutricional; pressão oncótica sanguínea; doença renal com proteinúria; outras doenças crônicas. A determinação de albumina nos líquidos cavitários oferece vantagens sobre a determinação da proteína total no diagnóstico diferencial entre transudatos e exsudatos. Valores aumentados: desidratação (verificar aumento do hematócrito). Valores diminuídos: ingestão inadequada (desnutrição ou diarréias crônicas); absorção entérica diminuída (síndromes malabsortivas); aumento da demanda corpórea (hipertireoidismo, gravidez); síntese prejudicada [cirrose, outras doenças hepáticas (ex. alcoolismo), processo inflamatório crônico, analbuminemia hereditária]; aumento de catabolismo (neoplasias, infecções, traumas, inflamações); perda [edema, ascites, queimaduras, nefroses, síndrome nefrótica, enteropatias com perda protéica (ex. doença de Crohn, colite ulcerativa, úlcera péptica)]; diluição (uso de líquidos IV sem albumina, SIADH, hidratação rápida; diabetes psicogênica); deficiência congênita. A hipoalbuminemia está associada a maiores períodos de internação. Interferentes: infusão albumina IV +, infusão fluidos sem albumina -, contraceptivos orais -, garroteamento excessivo +, diferença postural. Limitações: especialmente em populações de hemodialisados e pacientes com insuficiência renal crônica, os valores obtidos por diferentes métodos não são correlacionados.

ALCAPTONÚRIA

Codigo: ALCAPTO

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Diversos

Interpretação: Ver informações adicionais no Caderno Especial.

ALDOSTERONA

Codigo: ALDO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 8 horas. Suspensão de qualquer medicamento a base de metoclopramida, captopril ou diurético. Coletar preferencialmente até as 10 horas da manhã, ou conforme a orientação médica; O paciente deverá permanecer por 2 horas em pé (parado ou andando) antes da coleta, ou conforme orientação médica; Caso seja solicitada Aldosterona em repouso, o paciente deverá permanecer por cerca de 30 minutos deitado.

Temperatura: Congelado

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: Uso: avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal, hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina. Valores aumentados: hipertensão, hiperaldosteronismo primário, câncer do córtex adrenal, hiperatividade de glândulas adrenais, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, terceiro trimestre de gravidez, hiperaldosteronismo secundário a renina aumentada (ex. terapia diurética, estenose arterial renal). Valores diminuídos: hipoaldosteronismo, doença de Addison, toxemia da gravidez, perda salina. Interferentes: diuréticos, anti-hipertensivos, corticóides, preparação inadequada para a coleta.

ALDOSTERONA - Curva

Codigo: ALDOCURVA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 8 horas. Suspensão de qualquer medicamento a base de metoclopramida, captopril ou diurético. Coletar preferencialmente até as 10 horas da manhã, ou conforme a orientação médica; O paciente deverá permanecer por 2 horas em pé (parado ou andando) antes da coleta, ou conforme orientação médica; Caso seja solicitada Aldosterona em repouso, o paciente deverá permanecer por cerca de 30 minutos sentado.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: Uso: avaliação de quadros hipertensivos onde se suspeita de hiperaldosteronismo; documentação do hiperaldosteronismo na investigação de hipertensão renovascular; diagnóstico de hiperplasia adrenal, hipoaldosteronismo e síndrome de perda salina. Valores aumentados: hipertensão, hiperaldosteronismo primário, câncer do córtex adrenal, hiperatividade de glândulas adrenais, insuficiência cardíaca congestiva, cirrose, terceiro trimestre de gravidez, hiperaldosteronismo secundário a renina aumentada (ex. terapia diurética, estenose arterial renal). Valores diminuídos: hipoaldosteronismo, doença de Addison, toxemia da gravidez, perda salina. Interferentes: diuréticos, anti-hipertensivos, corticóides, preparação inadequada para a coleta.

ALDOLASE

Codigo: ALDOL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Suspensão de qualquer medicamento injetável via IM 24 h antes da coleta . Evitar contato com inseticidas organofosforados antes do exame.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: avaliação dos processos de depleção muscular. Valores aumentados: distrofia muscular de Duchenne, dermatomiosites, polimiosites, triquinoses, rabdomiólise, hepatites agudas e outras doenças hepáticas agudas, infarto do miocárdio, câncer de próstata, pancreatite hemorrágica. A aldolase é proporcional à redução da massa muscular, mas sua elevação no soro não é específica de doença muscular. Valores normais: atrofias musculares neurogênicas. Valores diminuídos: perda de massa muscular. Interferentes: injeções intramusculares +, inseticidas organofosforados +, hemólise +, fenotiazidas -.

ALDOSTERONA URINÁRIA - 24h

Codigo: ALDUR

Material: urina 24 horas

Volume: 20 mL

Coleta: Colher todo volume em 24 horas.

Temperatura: Refrigeração

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de hiperaldosteronismo. A aldosterona do córtex adrenal é um dos principais componentes reguladores da excreção de sódio e potássio. Sua produção é modulada pelo sistema renina-angiotensina em resposta a mudanças no balanço de sódio e fluxo sanguíneo renal. Valores aumentados: hiperaldosteronismo primário (com renina sérica baixa) e secundário (com renina sérica elevada), hiperplasia adrenal congênita, deficiência de aldosterona sintetase, hiperplasia adrenal, dieta hipersódica. Valores diminuídos: síndrome de Addison, hipoaldosteronismo hiporeninêmico por distúrbios renais, dieta hipossódica, síndrome de Barter (alcalose hipocalêmica congênita).

ALFA FETOPROTEÍNA

Codigo: ALFA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum mínimo 3 horas

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma hepatocelular e tumores de células germinais; avaliação de risco para defeitos no tubo neural e outros defeitos no útero; distinção entre hepatite neonatal e atresia biliar neonatal. Valores aumentados: carcinoma hepatocelular (concentrações iniciais muito altas sugerem pior prognóstico, falha em diminuição de níveis após cirurgia indica metástase ou má ressecção, mudanças podem ocorrer com o resultado de quimioterapia), ataxia, teleangiectasia, tumores de células germinais, tirosinemia hereditária, persistência hereditária de AFP, metástases hepáticas de carcinoma de estômago e pâncreas, hepatite neonatal, carcinoma embrional, teratocarcinoma, coriocarcinoma, outras doenças hepáticas (em menores concentrações), defeitos do tubo neural em gestações. Valores normais: atresia biliar neonatal. Valores diminuídos: gravidez com trissomia de 21.

ALFA 1 GLICOPROTEÍNA ÁCIDA

Codigo: ALFA1

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: monitoramento de processos inflamatórios em geral. A alfa 1 glicoproteína ácida é um marcador de fase aguda, sendo também o principal componente da mucoproteína de Winzler. Embora o fígado seja apontado como local exclusivo de síntese, alguns tumores podem produzir esta proteína. Esta dosagem tem sido solicitada em substituição à dosagem de mucoproteínas por apresentar melhor correlação clínica e constituir marcador de maior fidelidade e reprodutibilidade. Valores aumentados: atividade inflamatória de origem infecciosa, autoimune, neoplásica. Valores diminuídos: desnutrição, hepatopatias graves, gravidez, enteropatia com perda protéica.

ALFA - 2 MACROGLOBULINA

Codigo: ALFA2

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso : pode ser usada como marcador de permeabilidade do soro e fluídos.A alfa 2 macroglobulina é uma globulina de alto espectro com ação inibidora de endoprotease. Valores elevados podem indicar stress ou coagulaçao intravascular disseminada (CID) . Está aumentada também na gravidez, diabetes, cirrose hepática, infarto cerebral e terapèutica estrogênica. Valores dimimuídos pode ser encontrados em sindrome nefrótico , doenças hepáticas , diabetes, mieloma múltiplo, pré eclampsia e doença pulmonar.

ALFA 1 ANTITRIPSINA

Codigo: ALFAA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: detecção de deficiências hereditárias na produção de alfa 1 antitripsina (A1AT), possíveis fatores para doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) e doença hepática; diagnóstico de cirrose hepática e hepatite crônica ativa; investigação de enfisema, hepatite neonatal, cirrose juvenil, paniculite; marcador de fase aguda. Valores aumentados: gravidez normal, doenças pulmonares crônicas, edema angioneurótico hereditário, doenças gástricas, doenças hepáticas, doenças reumáticas, como marcador de fase aguda em processos inflamatórios inespecíficos com injúria tecidual, necrose, inflamação ou infecção. Valores diminuídos: perda protéica severa, deficiência de A1AT (um dos mais freqüentes erros inatos do metabolismo, levando a desenvolvimento de enfisema de juvenil), hepatopatia colestática em bebês, cirrose familiar infantil, enfisema familiar, DPOC, cirrose hepática, hepatoma. Interferentes: contraceptivos orais.

ALFA 1 ANTITRIPSINA - fezes

Codigo: ALFAF

Material: fezes

Volume: 5,0 g

Coleta: Coleta das fezes sem laxantes. Coletar em frascos que não contenha conservante. Refrigerar a amostra. A amostra não pode ser contaminada com urina. Evitar o uso de medicamentos até 3 dias antes da coleta do material , principalmente constrates radiológicos. Amostras com mais de 72 horas , mesmo sendo refrigeradas não é apropriada para o teste.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: Marcador da presença de proteínas plasmáticas no trato gastrointestinal Útil no diagnóstico de perda protéica intestinal , estando elevada na doença inflamatória intestinal, doença celíaca, Síndrome de Menetrier, linfomas do tubo digestivo, linfangectasia intestinal. Na presença de lesão da mucosa intestinal com perda de proteínas plasmáticas, a alfa 1 antitripsina fecal se eleva.

ALFA FETOPROTEÍNA - Liquor

Codigo: ALFALIQU

Material: liquor

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: útil na investigação da presença de tumores produtores de alfa-fetoproteinas no sistema nervoso central

ALUMÍNIO SÉRICO

Codigo: ALU

Material: soro - tubo trace

Volume: 3.0 mL

Coleta: Coletar em tubo vidro estéril sem gel separador, livre de metal. Separar o soro refrigerar. Jejum não necessário. Se houver outros exames, coletar em outro tubo, para evitar contaminação.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de Absorção atômica

Interpretação: Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

ALUMÍNIO URINÁRIO

Codigo: ALURI

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50 mL

Coleta: Coletar 50 mL de urina no final da jornada de trabalho.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de Absorção atômica

Interpretação: Uso: monitoramento de toxicidade do alumínio em pacientes sob risco. O alumínio é um dos elementos de maior prevalência na crosta terrestre. As formas de contaminação mais importantes são a ingestão e a entrada via parenteral. Níveis mínimos apresentam pouca associação com morbidade. Os grupos de indivíduos mais expostos a risco de contaminação com alumínio são: crianças usuárias de alimentação parenteral; pacientes queimados que recebem administração de albumina intravenosa, especialmente com insuficiência renal concomitante; pacientes adultos e pediátricos com insuficiência renal crônica, que acumulam alumínio de medicamentos; pacientes dialisados; indivíduos com exposição industrial. A população de dialisados parece ser a mais associada aos riscos tóxicos do elemento, com comprometimentos ósseos e neurológicos. Os pacientes renais crônicos em hemodiálise podem desenvolver encefalopatias e osteodistrofias por presença de níveis séricos elevados de alumínio. A presença de níveis de alumínio acima de 10 ng/mL no líquido de diálise está relacionada a depósito desta substância nos tecidos.

AMEBIASE - Sorologia

Codigo: AMEB

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: -

AMICACINA - Dosagem

Codigo: AMICA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da proxima dose. Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo, centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração. Devem ser informadas data e hora da ultima tomada do medicamento.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorimetria

Interpretação: -

AMILASE URINÁRIA - 2h

Codigo: AMIL1

Material: urina

Volume: 20 mL

Coleta: Volume colhido em 2 horas (encaminhar alíquota de 5.0 mL)

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

AMILASE URINÁRIA - 24h

Codigo: AMIL2

Material: urina 24 horas

Volume: 20 mL

Coleta: Urina de 24 horas. Manter em refrigerador.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimática

Interpretação: Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

AMILASE URINÁRIA - 12h

Codigo: AMIL3

Material: urina 12 horas

Volume: 20 mL

Coleta: Urina de 12 horas. Manter em refrigerador.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimática

Interpretação: Uso: diagnóstico de macroamilasemia e pancreatites agudas e crônicas. Valores aumentados: sempre que houver hiperamilasemia, a amilase urinária estará aumentada, exceto em quadros de insuficiência renal e macroamilasemia. Interferentes: sangue na urina, menstruação, contaminação da urina, má conservação da amostra. Ver Amilase Total para mais interferentes.

AMILASE TOTAL

Codigo: AMILA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/ automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico de pancreatites, parotidites e macroamilasemia. Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence), parotidites infecciosas e não infecciosas, obstrução de glândulas salivares, calculose salivar. Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez. Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -, procedimento odontológico recente, contaminação da amostra com fomitos bucais do coletador, paciente ou técnico.

AMILASE PANCREÁTICA

Codigo: AMILP

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico de pancreatites. Valores aumentados: pancreatites agudas (início 3-6 horas, pico 20-30 horas, duração 48-96 horas), obstrução pancreática, trauma pancreático, câncer pancreático, obstrução biliar, infarto do miocárdio, perfuração intestinal, peritonite, gravidez ectópica, cetoacidose diabética, alguns tumores pulmonares ou ovarianos, queimaduras, insuficiência renal (por falha no clearence). Valores diminuídos: pancreatite crônica, cirrose, câncer pancreático em estágio avançado, cirrose e toxemia da gravidez. Valores normais: parotidites, embora a amilase total esteja elevada. Interferentes: ácido aminosalicílico +, asparaginase +, azatioprina +, colinérgicos +, opiáceos +, corticosteróides +, furosemida +, contraceptivos orais +, rifampicina +, tiazídicos +, álcool +, recentes cirurgias próximas ao pâncreas +, úlcera perfurada +, macroamilasemia +, barbituratos -, arsênico -.

AMINOÁCIDOS - CROMATOGRAFIA (SCREENING)

Codigo: AMINO

Material: papel filtro - sangue

Volume: 1 gota de sangue em papel filtro Schleicher & Schu

Coleta: Jejum não obrigatório. Após secar a gota de sangue, envolver o papel filtro em papel de alumínio.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia em Camada Delgada

Interpretação: Uso : Doença na qual o organismo não consegue digerir um aminoácido específico. O tratamento consiste em dietas específicas para cada tipo de aminoácido.

AMIODARONA

Codigo: AMIO

Material: soro

Volume: 2,0 mL (*)

Coleta: Enviar 2,0 mL de Soro (*) Não coletar em tubos com gel separador

Temperatura: Refrigerada

Método: Cromatografia Liquida de Alta Perfomance - HPLC

Interpretação: O teste é útil na monitorização terapêutica Amiodarone é um recurso terapêutico em arritmias cardíacas. Devido ao potencial de toxicidade os níveis desta droga são monitorados. O uso desta droga é restrito devido a diversos efeitos colaterais, incluindo fibrose pulmonar, disfunção tiroideana e interação com outras drogas. Bibliografia : Vrobel TR, Miller PE, Mostow ND, et al, A General Overview of Amiodarone Toxicity: Its Prevention, Detection, and Management,' Prog Cardiovasc Dis, 1989, 31(6):393-426

AMINOACIDOS - DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA- plasma

Codigo: AMIQT

Material: diversos

Volume: 5 mL de plasma , 50 mL de Urina ou 1 ml LCR

Coleta: Coletar 5,0 mL de Plasma heparinizado , 50 mL de Urina ou 1 ml de LCR .

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Líquida de Alta Performance

Interpretação: Uso: diagnóstico de defeitos na metabolização ou transporte de aminoácidos, além de defeitos do ciclo da uréia. Valores aumentados: diabetes mellitus com cetose, malabsorção, síndrome de Reye, falha renal aguda e crônica, eclampsia, aminoacidemias específicas, choque. Valores diminuídos: hiperfunção adrenocortical, Coréia de Huntington, síndrome nefrótica, artrite reumatóide, pancreatite aguda, glomerulonefrite, doença de Hartnup.

AMINOACIDOS - DETERMINAÇÃO QUANTITATIVA- urina

Codigo: AMIQTU

Material: urina - amostra isolada

Volume: 5 mL de plasma ou 50 mL de Urina

Coleta: Coletar 5,0 mL de Plasma heparinizado ou 50 mL de Urina

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia

Interpretação: Uso: diagnóstico de defeitos na metabolização ou transporte de aminoácidos, além de defeitos do ciclo da uréia. Valores aumentados: diabetes mellitus com cetose, malabsorção, síndrome de Reye, falha renal aguda e crônica, eclampsia, aminoacidemias específicas, choque. Valores diminuídos: hiperfunção adrenocortical, Coréia de Huntington, síndrome nefrótica, artrite reumatóide, pancreatite aguda, glomerulonefrite, doença de Hartnup.

AMITRIPTILINA

Codigo: AMITRI

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro, congelar e enviar.

Temperatura: congelado

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: -

AMP - CICLICO

Codigo: AMP

Material: urina 24 horas

Volume: 50 mL

Coleta: Coletar urina 24 horas - Informar volume no cadastro

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Radioimunoensaio

Interpretação: É usado no diagnóstico diferencial do hiperparatireoidismo, quando há aumento do cAMP sérico. O nível de cAMP na urina está aumentado no pseudohipoparatireoidismo tipo I, porém está normal no tipo II. O cAMP urinário é um marcador da função do hormônio paratireóide (PTH). A fração nefrogênica do cAMP tem sido usado na monitorização da ingesta de cálcio nos casos de osteoporose.

ANATOMO PATOLÓGICO PEÇA CIRURGICA GRANDE E COMPLEXA

Codigo: ANAT10

Material: peça cirurgica neoplasica

Volume: Variável

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão. Órgãos com comprometimento neoplásico ( peças cirúrgicas com margens de ressecção, cadeia de linfonodos e que necessitam estudos mais detalhados de graduação da neoplasia) - material biológico nobre.

ANATOMO PATOLOGICO SIMPLES

Codigo: ANAT4

Material: Anátomo Patológico

Volume: Fragmentos pequenos de órgãos e tecidos

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

ANATOMO PATOLOGICO COM COLORACAO GIEMSA

Codigo: ANAT4G

Material: Anátomo Patológico

Volume: Fragmentos pequenos de órgãos e tecidos

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

ANATOMO PATOLOGICO DE PEÇA PEQUENA ATÉ 10CM

Codigo: ANAT6

Material: Anátomo Patológico

Volume: Fragmentos pequenos de órgãos e tecidos

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

ANATOMO PATOLOGICO DE PEÇA CIRURGICA COMPLEXA

Codigo: ANAT7

Material: Anátomo Patológico

Volume: Fragmentos pequenos de órgãos e tecidos

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão.

ANATOMO PATOLOGICO PEÇA CIRURGICA PEQUENA ATÉ 15CM

Codigo: ANAT8

Material: peça cirurgica pequena

Volume: Variável

Coleta: Por procedimentos cirúrgicos. Para a histopatologia convencional ,o fixador mais comum é a solução aquosa de formalina (formol 40% diluído em água numa concentração de 1:10) a 10%. Também podem ser fixadores alternativos o álcool etílico (álcool 50%) e o éter. O volume ideal corresponde a cerca de 20 vezes o volume da peça a ser fixada. Após 24h em amostras menores que 3 cm e 48h em amostras maiores que 3 cm, o fixador pode ser escorrido para envio do material sem risco de derrama de líquido. Os frascos devem estar rotulados com a correta identificação do paciente. Para casos de revisão de casos ou de imunohistoquímica, enviar blocos de parafina com material histológico ou fragmentos de tecido previamente fixados acompanhados de um relatório ou solicitação médica e da cópia do laudo anterior.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: As alterações observadas (alterações inflamatórias, reparativas, degenerativas, infecciosas ou neoplásicas), serão relatadas na conclusão. Órgãos pequenos ou biópsias excisionais pequenas (vesícula biliar, apêndice cecal, nodulectomias de mama e outros órgãos) - material biológico nobre.

ANTI - CITOPLASMA DE NEUTRÓFILOS

Codigo: ANCA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de vasculites autoimunes ditas primárias (não associadas a outras doenças do tecido conjuntivo). C-ANCA - padrão difuso citoplasmático, está associado com anticorpos antiproteinase 3, sendo um teste sensível (30 a 99%) e específico (98%) para o diagnóstico da granulomatose de Wegener. Os níveis de anticorpos relacionam-se com a atividade da doença, e diminuem quando a terapêutica imunossupressora é usada. P-ANCA - padrão perinuclear, está associado com um número de anticorpos que inclui a antimieloperoxidase; embora estes anticorpos sejam encontrados em pacientes com poliartrite nodosa, eles também podem estar presentes em outras patologias: renais, sistêmicas e reumáticas. Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn. A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

ANDROSTENEDIONA

Codigo: ANDRO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Congelado

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização. A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona. Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico. Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

ANDROSTENEDIONA - Curva

Codigo: ANDROCURVA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Congelado

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: avaliação da produção de hormônios androgênios em mulheres hirsutas; avaliação de outros aspectos da virilização. A androstenediona é o principal precursor na biossíntese de andrógenos e estrógenos, servindo como pró-hormônio para testosterona e estrona (particularmente em mulheres na menopausa). Funciona como andrógeno de potência fraca, podendo ser produzida pelas glândulas adrenais e ovários. Os andrógenos predominantes na mulher normal são a androstenediona e a deidroepiandrostenediona. A conversão periférica de androstenediona para estrogênio se dá no tecido adiposo, principalmente em mulheres obesas, o que pode levar a hiperplasia do endométrio. Valores aumentados: hiperplasia adrenal congênita por deficiência da 21-hidroxilase [os níveis alterados são suprimidos por terapia com corticosteróides (níveis suprimidos são indicadores de controle terapêutico)], síndrome do ovário policístico, tumores virilizantes (valores extremamente aumentados), síndrome de Stein-Leventhal, hiperplasia ovariana estromal, síndrome de Cushing, tumores ectópicos produtores de ACTH. Cerca de 60% dos casos de hirsutismo feminino apresentam elevações nos níveis séricos de androstenediona. Limitações: os níveis séricos de androstenediona não se correlacionam com severidade do processo patológico. Interferentes: uso de corticóides, uso de substâncias radioativas (contrastes radiológicos).

ANFETAMINA

Codigo: ANFE

Material: urina

Volume: Todo volume colhido

Coleta: Conforme orientação médica.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunocromatográfico

Interpretação: Uso :Monitoramento do uso de Anfetamina. Controle de alguns medicamentos utilizados para regime de emagrecimento possuem anfetaminas em quantidade suficiente para positivar o teste. A detecção do uso da droga depende de vários fatores: Usuário (pesado/crônico ou ocasional/agudo) Tipo de droga e dose utilizada Fatores fisiologicos individuais: condições físicas, idade, alimentação e quantidade de líqüido ingerido

ANTICORPOS ANTIAQUAPORINA - 4

Codigo: ANTIAQUA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Refrigerado

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: - A neuromielite óptica (NMO), ou Doença de Devic, é uma síndrome inflamatória desmielinizante crônica do sistema nervoso central (SNC). Caracteriza-se por neurite óptica e mielite aguda, que ocorrem de forma simultânea ou seqüencial e seguem um curso monofásico ou recorrente. O diagnóstico diferencial entre a NMO e a esclerose múltipla é muitas vezes difícil nas fases iniciais da síndrome, justamente quando a terapia imunossupressora apresenta melhores resultados. A detecção de anticorpos antiaquaporina 4 contribui muito para essa diferenciação, principalmente nos pacientes em fases precoces, que tiveram um único ataque de mielite longitudinal extensa e que vão evoluir para a NMO clássica. Em tais casos, os outros elementos importantes para o diagnóstico, especialmente os achados de ressonância magnética, costumam estar ausentes.

ANTICORPOS ANTI - GAD

Codigo: ANTIGAD

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: ELISA

Interpretação: Uso: avaliação de resistência insulínica em pacientes diabéticos. Os quadros de diabetes insulino dependentes ou Tipo I são caracterizados por secreção inadequada de insulina endógena. Este quadro é gerado pela destruição (geralmente seletiva) das células beta das ilhotas pancreáticas. A causa autoimune á cada vez mais confirmada por diferentes pesquisadores, e diferentes marcadores sorológicos têm sido apontados como marcadores da condição pré-diabética (estes marcadores não são considerados causais e sim epifenômenos de um evento imunológico celular). Além dos anticorpos anti-insulina, existem os anticorpos anti-ilhota, os GAD, e outros. A presença destes anticorpos em indivíduos que nunca tomaram insulina injetável (a insulina exógena) pode estar associada a maior risco relativo para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Por outro lado, a presença destes anticorpos após o início de terapia insulínica pode estar associada à reação imune com a insulina exógena, seja de fonte animal ou até recombinante. Estes anticorpos podem em muitos casos estar associados à redução da atividade desta insulina (endógena ou exógena), dependendo da região antigênica para qual os anticorpos são dirigidos. Entre os pacientes que desenvolvem diabetes, 98% apresentam um ou mais destes anticorpos positivos( o anticorpo anti-insulina, anticorpo anti-GAD e o anticorpo anti-ilhota . Parentes de primeiro grau com os 3 testes positivos têm mais de 95% de chance de desenvolverem diabetes em 5 anos. Estes testes são indicados nas seguintes eventualidades: 1) em parentes de primeiro grau de diabeticos do tipo 1; 2) no diagnóstico do diabetes mellitus do tipo 1 de início no adulto, ou de início tardio, mas que nunca utilizaram insulina; 3) nos casos de hiperglicemia transitória da infância. Anticorpos anti-insulina também podem estar presentes em pacientes diabéticos que recebem insulina por um período longo, seja insulina humana, porcina ou bovina. Da mesma forma, a detecção de anticorpos anti-insulina pode ser útil no diagnóstico de hipoglicemia factícia decorrente da auto administração de insulina realizada por pacientes não diabéticos . T.E.H. Römkens, G.C.M. Kusters, M.G. Netea, P.M. Netten.Prevalence and clinical characteristics of insulin-treated, anti-gAd-positive, type 2 diabetic subjects in an outpatient clinical department of a dutch teaching hospital.Neth J Med;64(4):114-8,2006. Barova H, Perusicova J, Hill M, Sterzl I, Vondra K, Masek Z.Anti-GAD-positive patients with type 1 diabetes mellitus have higher prevalence of autoimmune thyroiditis than anti-GAD-negative patients with type 1 and type 2 diabetes mellitus.Physiol Res,53(3):279-86,2004. Tiinamaija Tuomi.Type 1 and Type 2 Diabetes.Diabetes 54:S40-S45, 2005.

ANTICORPOS ANTI-HU (ANTI NEURONAL NUCLEAR)

Codigo: ANTIHU

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Este anticorpo esta presente no sangue de pacientes com vérios sintomas neurológicos incluindo as síndromes paraneoplásicas, neuropatia e encefalomielite.

ANTICORPOS ANTI-MAG (MAG-SGPG)

Codigo: ANTIMAG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: Ensaio Imunoenzimático

Interpretação: Este anticorpo esta presente no sangue de pacientes com vérios sintomas neurológicos incluindo as síndromes paraneoplásicas, neuropatia e encefalomielite.

ANTI-NUCLEOSSOMO (Anti-Cromatina)

Codigo: ANUCLE

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunoenzimático.

Interpretação: Diversos fatores, entre eles, a dificuldade de padronização e a interpretação, fizeram com que a pesquisa de células LE fosse abandonada como um teste para pesquisa de Lupus Eritematoso Sistêmico (LES). A pesquisa de anticorpos anti-nucleossomo ou anti-cromatina é um exame que hoje tem sido usado com grande freqüência em substituição a pesquisa de células LE. Alguns autores evidenciaram que os anticorpos anti-nucleossomo é um marcador precoce de LES(1,3,4 ). O nucleossomo é o principal antígeno na patofisiologia do LES, e os anticorpos anti-nucleossomo estão associados a atividade do LES. Representa a menor unidade da cromatina, sendo constituído por um trecho de DNA nativo envolvendo um octâmero de moléculas de histonas(2,3). A investigação deste anticorpo é realizada por ensaio imunoenzimático (ELISA), um método padronizado e de excelente desempenho. Os anticorpos anti - nucleossomo sao marcadores de lupus eritematoso sistemico, com uma sensibilidade de 60% a 70% e especificidade em torno de 95% a 100%(1). Bibliografia 1.Simon JA, Cabiedes J, Ortiz E,Alcocer-Varela J,Sanchez-Guerrero J. Anti- ucleosome antibodies in patients with systemic lupus erythematosus of recent onset. Potential utility as a diagnostic tool and disease activity marker. Rheumatology (Oxford). 43(2):220-4,2004. 2. Julkunen H,Salonen EM,Walle TK, Miettinen A. Anti-nucleosome antibodies in the diagnosis of systemic lupus erythematosus. Scand J Rheumatol.;34(2):122-4,2005. 3. Decker P.Nucleosome autoantibodies. Clin Chim Acta.;366(1-2):48-60,2006. 4. Sinico RA,Radice A. The clinical immunology laboratory in diagnosis and monitoring of systemic lupus erythematosus and connective tissue diseases].G Ital Nefrol.Suppl 33:S21-6,2005.

ÁCIDOS ORGÂNICOS - Qualitativo

Codigo: AORGA

Material: urina jato medio

Volume: 50.0mL

Coleta: Jejum não necessário. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: teste de triagem para deficiência de hidrocarboxilase sintetase, biotinidase e outras carboxilases; identificação da causa de acidose metabólica com ânion gap aumentado, especialmente quando se suspeita de uma acidemia orgânica genética. A natureza e a quantidade dos ácidos orgânicos detectados usualmente permite a identificação completa do tipo de acidemia orgânica presente, ou restringe a pequeno número de possíveis entidades patológicas. Ácidos orgânicos anormais são vistos em acidoses lácticas não genéticas e cetoacidoses, o que sugere cuidados na interpretação dos resultados em correlação com outros achados e condições clínicas. Em alguns distúrbios raros (ex. tirosinemia tipo I, doença de Caravan), ácidos orgânicos anormais estão presentes na ausência de acidose metabólica. Interferentes: Qualquer uso de medicamento nos três dias antecedentes à coleta deve ser relatado.

APOLIPOPROTEÍNA A-1

Codigo: APOA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Suspensão de qualquer medicamento a base de fenobarbital, carbamazepina, diuréticos. Fumo e dietas de carboidratos também alteram resultado do exame.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: avaliação de risco para doença cardíaca coronariana; diagnóstico diferencial de hiperlipidemias. A apolipoproteína A é o principal componente do HDL-colesterol. Sua dosagem está associada à determinação de risco cardíaco, e valores menores são associados a maior risco de desenvolvimento de aterosclerose. Valores aumentados: dislipidemia familiar, exercício crônico vigoroso, uso moderado de álcool. Valores diminuídos: hipoalfalipoproteinemia familiar, doença de Tangier, hipertrigliceridemia e pancreatites.

APOLIPOPROTEÍNA B

Codigo: APOB

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Suspensão de qualquer medicamento a base de andrógenos, diuréticos, corticosteróides, pois estes alteram o resultado do exame.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: avaliação do metabolismo lipídico; avaliação de risco cardíaco. O termo apolipoproteína refere-se à fração exclusivamente protéica das lipoproteínas (porção estrutural que permite a manutenção dos lipídeos em solução durante a circulação na corrente sanguínea). A Apolipoproteína B (Apo-B100) é um composto de 500 kD, sendo produzida majoritariamente no fígado, funcionando como carreadora de colesterol às células. Mais de 90% das LDL-colesterol são Apo-B, mas VLDL e IDL também a contém. Níveis elevados de apo-B podem ocorrer em casos de hiperlipidemia familiar combinada e hiperlipidemia adquirida (onde funciona como fator adicional de diagnóstico diferencial). De modo geral a interpretação dos resultados de Apo-B é similar à interpretação aplicada ao colesterol LDL.

ARSÊNIO

Codigo: AR

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Espectrofotometria de abs. atomica

Interpretação: Uso: documentação de intoxicação aguda pelo arsênio. O arsênio pode existir na natureza livre ou ligado a muitos diferentes compostos orgânicos ou inorgânicos. A exposição ao arsênio pode ocorrer em uma variedade de circunstâncias, por exemplo, por exposição ocupacional em indivíduos que trabalhem em empresas de extermínio de pragas ou beneficiamento de madeira. É comumente utilizado como agente de homicídios e suicídios. A absorção do arsênico depende da forma do composto. Quando ligado a compostos orgânicos é rapidamente absorvido, enquanto que em outras formas o processo é mais lento. Sua excreção é primariamente urinária na forma livre e ionizada. O arsênio expressa seus efeitos tóxicos pela ligação a compostos sulfatados em proteínas, alterando sua função ou conformação. Esta ligação protéica proporciona períodos longos de meia vida corporal. Devido à grande variedade de proteínas alvo para o arsênio, os sintomas tóxicos não são específicos. Muitos sistemas celulares e orgânicos podem estar alterados. Ingestões pequenas são associadas à febre, anorexia, e desconforto gastrointestinal, enquanto que níveis elevados são mais associados a dano nervoso central e periférico, efeitos renais, efeitos hematopoiéticos, doença vascular e até morte. A análise do arsênio é feita por espectrofotometria de absorção atômica. Amostras de sangue e urina são mais indicadas para processos de intoxicação aguda, enquanto que para processos crônicos os materiais mais indicados são unha e cabelo.

ANTI - SACCHAROMYCES CEREVISIAE (IgA e IgG)

Codigo: ASCA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: USO: diagnóstico de doença de Croh e Colite Ulcerativa Anticorpos anti Saccharomyces cerevisiae (ASCA) tem sido encontrado com uma significativa prevalência em pacientes com doença de Crohn. Quando presente os dois anticorpos IgG e IgA , a especificidade atinge 100%. Especificidade = 95% ( se positivo para IgG ou IgA ) Especificidade = 100% ( se positivo para IgG e IgA ) Anticorpos anti citoplasma de neutrófilos (ANCA) mostrando padrão perinuclear ( p-ANCA) são encontrados em 70% dos pacientes com Colite Ulcerativa e somente em 20% dos pacientes com doença de Crohn.A combinação do ASCA positivo e pANCA negativo demonstrou uma sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo de 49%,97% e 96% respectivamente para a Doença de Crohn.

ANTICORPOS ANTI-FOSFATIDIL SERINA

Codigo: ASERI

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coleta sem anticoagulante, enviar soro

Temperatura: Refrigerado

Método: Cromogênico

Interpretação: Uso:

ANTIESTREPTOLISINA O

Codigo: ASO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Em crianças pequenas recomenda-se a coleta antes da próxima alimentação. Hemólise e lipemia atuam como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: diagnóstico e avaliação de processos infecciosos por Streptococcus do grupo A (principalmente S. pyogenes); diagnóstico e avaliação de febre reumática e glomerulonefrite aguda. A estreptolisina O é uma proteína de capacidade hemolítica, produzida pelos estreptococos do grupo A. Em indivíduos infectados por estes organismos, esta proteína age como antígeno, elicitando resposta imune do paciente. Os títulos iniciam sua ascensão em cerca de 7 dias, atingindo picos em cerca de 14-30 dias. Na ausência de complicações ou reinfecção, estes títulos decrescem a níveis pré-infecção em cerca de 6-12 meses. É possível o encontro de situações falso-positivas, mas, em geral, testes com títulos elevados estão associados a processos infecciosos vigentes ou passados por estreptococos, ou quadros de glomerulonefrites pós-estreptocócicas e febre reumática. Em casos com suspeita clínica e títulos não reagentes ou diminuídos, é recomendável a repetição do teste em períodos de duas a quatro semanas. Títulos persistentemente elevados podem estar associados a estado de portador estreptocócico sem patologia associada.

ASPERGILLUS - Anticorpos

Codigo: ASPER

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunodifusão radial

Interpretação: Uso: diagnóstico da aspergilose. O teste é positivo em 90% dos pacientes com aspergiloma e em 70% dos pacientes com aspergilose broncopulmonar, sendo menos freqüentemente encontrado em aspergiloses invasivas. Para o diagnóstico, qualquer título é significativo e uma ascensão de 4 vezes ou mais do título entre duas amostras pareadas colhidas com intervalo de 2 semanas é confirmatória da infecção recente. Títulos de fixação do complemento maiores que 1/64 são considerados significativos de infecção recente. Em pacientes imunodeprimidos reações negativas não afastam a possibilidade da doença.

ASPIRADO BRONQUICO - citologia

Codigo: ASPIR

Material: Liquido pleural

Volume: 1,0mL

Coleta: Hospitalar

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Diversos

Interpretação: -

ASPIRADO BRONQUICO - Rotina

Codigo: ASPIR2

Material: Liquido pleural

Volume: 1,0mL

Coleta: Hospitalar

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Diversos

Interpretação: -

ANTI - TROMBINA III

Codigo: ATROM

Material: plasma citratado

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coleta de sangue com Citrato . Separar imediatamente o plasma e refrigerar .

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quantificação funcional utilizando substrato cromogênico

Interpretação: Uso: investigação de tendência a tromboembolismo venoso; detecção de estados de hipercoagulabilidade; monitoramento de resposta a heparina. A antitrombina III é um dos principais inibidores dos fatores de coagulação ativados. Sua deficiência (herdada ou adquirida) quantitativa ou funcional está associada com risco aumentado de tromboembolismo venoso. Pacientes com níveis baixos de ATIII são geralmente resistentes ao uso de heparina. A antitrombina III inativa a trombina e os fatores IXa, Xa, XIa, XIIa. Sua atividade é amplificada pela heparina. A deficiência de ATIII ocorre em cerca de 1/5000 pessoas. O risco de tromboses aumenta de 0,1% em pessoas normais a 55-70% em pacientes com deficiência quantitativa ou qualitativa de ATIII, herdada ou adquirida. Valores aumentados: casos de inflamação aguda (ATIII é um marcador de fase aguda), hiperglobulinemia, uso de anticoagulação com cumarínicos. Valores diminuídos: deficiência familiar hereditária (autossômica dominante, com valores em torno de 40-60% do normal), doença hepática crônica, cirrose hepática, síndrome nefrótica, doenças com má nutrição protéica, terapia com heparina após o terceiro dia, terapia com l-asparaginase, doença trombótica ativa, coagulação intravascular disseminada, uso de contraceptivos orais, gravidez, recém-natos, leucemia aguda, carcinomas, queimaduras, trauma pós-cirúrgico, doença renal e sepse.

ÁCIDO VALPRÓICO

Codigo: AVAL

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Deve ser realizada antes da próxima dose do medicamento. A dose de medicamento deve ser estável por pelo menos dois dias e não deve ter havido falha na tomada do mesmo. Em suspeita de intoxicação, pelo menos seis horas após a última dose.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescencia

Interpretação: Uso: monitoramento de níveis terapêuticos de ácido valpróico (valproato), utilizado no tratamento de epilepsias. Os níveis séricos de ácido valpróico devem ser mantidos na faixa de referência indicada. Concentrações superiores às concentrações tóxicas podem causar toxicidade direta ou indireta em vários órgãos, notadamente fígado, medula óssea e tecido cerebral. Interferentes: recomenda-se tomada do medicamento e coleta da amostra realizadas de modo constante, dada à característica circadiana das concentrações de ácido valpróico. A exposição a qualquer agente metabolizado do álcool ou hepatotóxico pode interferir nos níveis séricos da droga, especialmente álcool. Processos patológicos que envolvam o fígado também podem interferir nos valores.

ANTI - BETA2 GLICOPROTEINA

Codigo: B2GLICO

Material: soro

Volume: 3.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Congelado

Método: Fluorimetria

Interpretação: Anticorpos contra essa proteína estão presentes em cerca de 75% a 80% dos pacientes com síndrome antifosfolípide e se mostram mais específicos e reprodutíveis que os tradicionais anticorpos anticardiolipina, tendo sido, por isso, recentemente incluídos nos critérios de classificação dessa síndrome. Em até 10% dos casos de SAF, os anticorpos anti-ß2-glicoproteína I (anti-ß2-GPI) são os únicos marcadores diagnósticos presentes. Esses anticorpos também podem ocorrer transitoriamente na vigência de determinadas infecções e após o uso de certos medicamentos. Portanto, para considerar o diagnóstico da SAF, é necessária a detecção desses auto-anticorpos em duas ocasiões distintas, com um intervalo de, pelo menos, 12 semanas.

ANTÍGENO DE CANCER 242

Codigo: CA242

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunoensaio enzimatico

Interpretação: Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso. O subtipo CA242 é identificado através de um anticorpo monoclonal C242 (MAb) que se apresenta ligado ao carbohidrato do antígeno presente na glicoproteína ,denominado CanAg, do tipo mucina em carcinomas de vários órgãos. O teste pode ser usado para auxiliar no diagnóstico e monitoramento de pacientes com suspeita ou carcinomas gastro-intestinais já estabelecidos(1,2).Os níveis de CA242 são baixos em indivíduos sadios e com doenças benignas enquanto níveis altos são comumente encontrados em soros de pacientes com câncer gastro-intestinal(3) bibliografia 1.Dahlén U., Karlsson B., Lindholm L., Nilsson O.Development of an enzyme immuno-assay for determination of the tumour associated antigen CA242, J. Tumor Marker Oncology 8, 3, p 111,1993. 2.Engarås B. Individual cutoff levels of carcinoembryonic antigen and CA 242 indicate recurrence of colorectal cancer with high sensitivity. Dis Colon Rectum. Mar;46(3):313-2,2003. 3.Nilsson, O., Johansson, C., Glimelius, B., Persson B., Nørgaard-Pedersen, B., Andrén-Sandberg, Å., and Lindholm L.Sensitivity and specificity of CA242 in gastro-intestinal cancer. A comparison with CEA, CA50 and CA19-9. Br J Cancer 65, 215-221,1992.

ANTICORPOS ANTI - CENTRÔMERO

Codigo: CENTR

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. A hemólise atua como interferente. Existem drogas que podem induzir formação de anticorpos anti-nucleares e síndrome semelhante ao lupus eritematoso, como procainamida, hidralazina, anticonvulsivantes, alfa metil dopa e penicilinas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência indireta

Interpretação: Uso: auxiliar no diagnóstico de síndrome de CREST 70-80% dos pacientes com a síndrome de CREST tem padrão centromérico positivo. Podendo também ser observado este mesmo padrão em algumas hepatites auto-imunoes.

ANÁLISE CITOMORFOLÓGICA DE SANGUE PERIFÉRICO

Codigo: CITOMORFO

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. 4- lâminias de distensão não coradaas (É essenciao o uso de lâminas novas). 2 - lâminas coradas 1 - tubo de sangue todal com EDTA

Temperatura: Ambiente

Método: Resistividade - impedância - colorimétrica (medidas eletrônicas e físicas)

Interpretação: Uso: avaliação clínica geral; avaliação e diagnóstico de anemias, policitemias, aplasias medulares, processos infecciosos, leucemias/leucoses, trombocitose e trombocitopenia. O hemograma é uma das análises mais utilizadas na prática médica, pois seus dados gerais permitem uma avaliação extensa da condição clínica do paciente. Embora não seja um teste extremamente sensível e específico para determinadas patologias, pode ser encarado como um sinal e/ou sintoma, integrante da avaliação inicial do paciente. No hemograma são avaliadas as três séries celulares componentes do sangue: eritrócitos, leucócitos e plaquetas, compondo o eritrograma, leucograma e plaquetograma. No eritrograma, são contados os eritrócitos, são medidas as concentrações de hemoglobina e hematócrito, são determinados os índices hematimétricos (volume celular médio, concentração de hemoglobina corpuscular média, hemoglobina corpuscular média), além da determinação do RDW, que indica a variação do tamanho dos eritrócitos. No leucograma, os leucócitos são contados em termos gerais, sendo classificados em uma contagem relativa em diferentes populações (neutrófilos, basófilos, eosinófilos, linfócitos, monócitos), segundo suas características citológicas. No plaquetograma, as plaquetas são contadas e seu tamanho médio e variações de volume são determinados (MPV e PDW). Todas estas análises são seguidas por microscopia após coloração para avaliação das características e/ou alterações morfológicas de cada série. Estes dados em conjunto permitem indicativos diagnósticos que, quando cruzados com outros dados e/ou resultados, são de extrema importância clínica.

ANTI - DNA (hélice simples)

Codigo: DNA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

ANTI - DNA (dupla hélice) ou nativo

Codigo: DNAIF

Material: soro

Volume: 1.0mL

Coleta: Jejum não necessário. Se o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta - Crithidia luciliae (substrato)

Interpretação: Uso: teste confirmatório para diagnóstico de Lupus Eritematoso Sistêmico; monitoramento terapêutico. Pessoas normais geralmente apresentam-se não reagentes ou mesmo fracamente reagentes para anti-DNA. Anticorpos anti-dsDNA (DNA de dupla fita) são encontrados de forma característica em pacientes com LES, e raramente encontrados em pacientes com outras doenças do tecido conjuntivo. Os anticorpos anti-DNA (nativo ou simples hélice) são encontrados primariamente em pacientes com LES, portanto são ferramentas importantes para o diagnóstico desta condição. Anticorpos IgG anti-dsDNA são encontrados em cerca de 60% dos casos de LES ativa. Outras condições patológicas podem estar associadas à positividade para anti-DNA, como outras doenças reumáticas, hepatites crônicas ativas, mononucleose infecciosa e cirrose biliar primária. Para o diagnóstico de LES, pode-se utilizar anti-Sm, de menor incidência, ou mesmo anti-SS-A/Ro e anti-SS-B/La (principalmente em casos não reagentes para anticorpos antinucleares). O acompanhamento dos títulos de anti-DNA pode ser auxiliar na avaliação da resposta terapêutica, em conjunto com o quadro clínico e títulos de complemento (C2), por exemplo. Pacientes que evoluem para quadros de nefrite lúpica apresentam-se com alterações ao exame de urina, títulos de anti-DNA persistentemente altos, e/ou complemento diminuído. Interferentes: são registrados resultados falso-positivos devido a anticorpos contra histonas e anti-sDNA (fita simples), causados pelo uso de procainamida, hidralazina, ou outros fatores. A reação quando positiva, é considerada como um marcador para o diagnóstico do LES, estando presente em torno de 40% dos pacientes não tratados. O seguimento dos títulos de anticorpos anti-DNA pode ser útil na avaliação da resposta terapêutica. Anticorpos anti-DNA nativo normalmente são detectados nas outras doenças reumáticas. Se encontrados, pode-se suspeitar de uma síndrome de superposição, ou de reatividade cruzada com determinados antígenos: histona, fator reumatóide, etc.

ANTI DNASE B

Codigo: DNASEB

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Hemólise e lipemia atuam como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: Infecções estreptocócicas ( Streptococcus grupo A) Elevados títulos são sugestivos de infecção recente. Anticorpos contra DNase B estreptocócica são anticorpos dirigidos contra a desoxirribonuclease B, uma enzima liberada por Streptococcus. O significado da sua determinação reside na confirmação ou negação de uma infecção estreptocócica presente ou passada (febre reumática, escarlatina, tonsilite, glomerulonefrite, etc.). A resposta imunitária contra DNase B estreptocócica é mais tardia e mais forte do que a formação de anticorpos contra a estreptolisina O. Em infecções cutâneas raramente se verifica um aumento da concentração de antiestreptolisina, ao passo que se observa um aumento do título de anti-DNase B estreptocócica. Como uma só determinação não fornece informação suficiente sobre a presença de uma infecção estreptocócica aguda nem sobre a evolução da concentração de anti-DNase B, só com uma repetição do teste após 1 a 2 semans se pode obter resultados relevantes.

AVALIAÇÃO ORIENTADA PARA MUCOPOLISSACARIDEOS

Codigo: EIMMUCO

Material: urina - amostra isolada

Volume: 50 mL de urina

Coleta: Urina : Coletar 50,0 mL, refrigerar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Diversos

Interpretação: -

ANTI - ENA PAINEL

Codigo: ENA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: marcadores diagnósticos de doenças autoimunes, especialmente lupus eritematoso sistêmico (LES) e doença mista do tecido conjuntivo. Os anticorpos Anti - Sm são anticorpos nucleares dirigidos contra antígenos extraíveis nucleares (ENA). Seu nome é dado em referência ao primeiro paciente do qual se identificaram os anticorpos (Smith).Cerca de 30% dos pacientes com lupus eritematoso sistêmico são reagentes para Anti - Sm, e seu achado é diagnóstico, devido à alta especificidade para a patologia. Altos títulos tendem a ser encontrados em períodos ativos da doença, e seu achado é associado a maior risco relativo de desenvolvimento de fenômeno de Raynaud e nefropatia lúpica. Os anticorpos anti - RNP, outro grupo de antígenos extraíveis nucleares (ENA), tendem a aparecer com alta freqüência no soro de pacientes com doenças do colágeno, como lupus eritematoso sistêmico e doença mista do tecido conjuntivo (DMTC). A doença mista do tecido conjuntivo pode ser grosseiramente descrita como uma doença com achados clínicos de lupus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica progressiva e polimiosite/dermatomiosite. A presença de anticorpos anti - RNP no soro é essencial para o estabelecimento do diagnóstico de DMTC, embora possa ser verificada em lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren e artrite reumatóide, entre outros, e em menor prevalência. SSA, SSB, Sm, RNP, Jo-1, Scl-70

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgA)

Codigo: ENDOA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgG)

Codigo: ENDOG

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

ANTI - ENDOMISIO - Anticorpos (IgM)

Codigo: ENDOM

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença celíaca. Doença celíaca e dermatites herpetiformes são doenças caracterizadas como enteropatias glúten-sensíveis. Aproximadamente 70% dos pacientes com dermatites herpetiformes e mais do que 95% dos pacientes com doença celíaca ativa demonstram a presença de anticorpos IgA+IgG. Nestes pacientes, após dieta livre de glúten, os anticorpos decrescem ou desaparecem. A pesquisa de anticorpos anti endomísio IgA+IgG e anticorpos anti gliadina detecta 100% dos casos de doença celíaca. SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-ENDOMÍSIO NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATUR Autor, revista, ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Ferreira M, et al. Gut 1992 100% 100% Corrao G et al. Gut 1994 97,7% 100% Carroccio A, et al. Scand J Gastroenterol 1996 97,0% 100% Valdimarsson T, et al. Dig Dis Sci 1996 74,0% 100% Bottaro G, et al. J Ped Gastr Nutr 1997 96,0% 100% SENSIBILIDADE E ESPECIFICIDADE DO ANTICORPO ANTI-GLIADINA NA DOENÇA CELÍACA - REPORTADO NA LITERATURA Autor, Revista, Ano SENSIBILIDADE ESPECIFICIDADE Burgin-Wolf A, et al. Eur J Pediatr 1989 96% (IgA/G) 97% (IgA/G) Corrao G, et al. Gut 1994 91% (IgA) 89% (IgA) Picarelli A, et al. It J Gastroenterol 1996 58% (IgA) 86% (IgA) 61% (IgG) 86% (IgG) 68% (IgA/G) 86% (IgA/G) Sulkanen S, et al. Gastroenterology 1998 85% (IgA) 82% (IgA) 69% (IgG) 73% (IgG)

ANTICORPOS ANTI - CÉLULAS ENDOTELIAIS

Codigo: ENDOT

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescêcia Indireta

Interpretação: Uso : para distinguir doença de Kawasaki precoce das enfermidades febrís. Anticorpos dirigidos contra componentes antigênicos presentes na superfície de células endoteliais têm sido fortemente implicados na patogênese das vasculites. Cerca de 60% dos pacientes com doença de Kawasaki, um tipo de vasculite que afeta principalmente crianças, apresentam anticorpos circulantes IgM contra células endoteliais. Estes anticorpos desencadeiam lise de células endoteliais em cultura mediada por complemento somente após estímulo com IL-1 ou TNF, que são capazes de induzir a expressão de antígenos na superfície celular. No entanto, ainda não foi comprovado se estes anticorpos constituem apenas epifenômenos ou se são capazes de iniciar e perpetuar processos inflamatórios vasculares. Bibl :van der Woude FJ, van Es LA - Pathogenesis of angiitis. In Davison AM, Cameron JW, Grünfeld JP, Kerr DNS, Ritz E, Winearls CG. eds - Oxford Clinical Nephrology - 2nd ed. New York: Oxford University Press; 1998. p. 845-858. Jennette JC, Falk RJ- Pathogenesis of the vascular and glomerular damage in ANCA-positive vasculitis. Nephrol Dial Transplant 1998;13:16-20

Anticorpos Anti-Echinococcus granulosus

Codigo: EQUINO

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Hemólise e lipemia atuam como interferentes.

Temperatura: Congelado

Método: Hemaglutinação Indireta

Interpretação: -

ANTI - ESPERMATOZÓIDE

Codigo: FERTI

Material: esperma + soro

Volume: 1.0mL

Coleta: Enviar com a máxima urgência ao laboratório. Abstinência de 2 a 5 dias quando o material for esperma. Para o soro jejum não obrigatório ou conforme orientação médica. Pode ser realizado no soro do marido ou da esposa, ou em ambos, conforme orientação médica.

Temperatura: Congelado

Método: Imunofluorescência Indireta e ELISA

Interpretação: Uso: avaliação de infertilidade (pode ser realizado em soro e esperma masculino ou em soro e conteúdo cervical feminino); pós-varicocele; doença testicular; anespermatogênese autoimune; trauma testicular; orquite viral; infecções bacterianas do trato gênito-urinário. A presença de anticorpos é avaliada em termos de classe e títulos presentes, líquido encontrado e sítio de conexão dos anticorpos ao esperma. A interpretação é enriquecida com os dados do teste de penetração no muco. Limitações: os títulos podem ser flutuantes; a utilização de diferentes técnicas produz diferentes resultados.

ANTI-FILAGRINA - Auto-Anticorpos

Codigo: FILAG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Anticorpos antifilagrina ocorrem em cerca de 45% dos pacientes com artrite reumatóide e têm especificidade próxima a 100% para esta enfermidade. Anticorpos antiprofilagrina (APF), também chamados antifator perinuclear, ocorrem em cerca de 75% dos pacientes com artrite reumatóide e têm especificidade de cerca de 85% para esta enfermidade. Títulos acima de 1/40 têm especificidade próxima a 100%. Podem ocorrer precocemente no curso da mesma, quando ainda não surgiram fatores reumatóides. Os anticorpos antifilagrina e antiprofilagrina fazem parte de um sistema de anticorpos dirigidos a resíduos citrulinados, que podem ser detectados em três tipos de testes: antifilagrina, antiprofilagrina (APF) e antipeptídeo citrulinado cíclico. A filagrina e a profilagrina são utilizadas por serem ricas em resíduos citrulinados. Um mesmo soro não necessariamente irá reagir nos três tipos de teste, porque cada um dos substratos utilizados apresenta epítopos exclusivos, podendo os auto-anticorpos de um determinado soro reconhecer epítopos peculiares a apenas um ou dois desses substratos.

ÁCIDO FÓLICO

Codigo: FOLIC

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: detecção de deficiência de folato (condição inibitória da síntese de DNA desencadeadora de anemia megaloblástica) em gestantes, usuários de medicamentos inibidores do folato e pacientes com síndromes malabsortivas (doença celíaca, doença de Crohn, outras); monitoramento de terapia com folato. Os folatos atuam como cofatores em reações de transferência. Geralmente absorvidos no trato gastrointestinal, provenientes diretamente da dieta ou a partir de folato sintetizado por bactérias intraintestinais, sua deficiência causa um quadro hematológico quase indistinguível do causado pela deficiência de vitamina B12, estando associada à diminuição da capacidade de síntese protéica e divisão celular. A principal manifestação clínica da deficiência de folato é anemia megaloblástica. Valores aumentados: dieta vegetariana, deficiência de vitamina B12, neoplasias. Valores diminuídos: deficiência primária de folato dietético, hipertireoidismo, anemia perniciosa, alcoolismo, má nutrição, doenças hepáticas, deficiência de vitamina B12, hemodiálise crônica, doença celíaca adulta, anemia hemolítica, carcinomas, mielofibroses, gravidez. Interferentes: hemólise, lipemia, exposição à luz, anticonvulsivantes, metotrexato, colchicina, estrogênios, contraceptivos orais, álcool, ácido aminosalicílico, ampicilina, cloranfenicol, eritromicina, lincomicina, penicilina, tetraciclinas.

ANTICORPOS ANTI - MEMBRANA BASAL GLOMERULAR

Codigo: GBM

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Refrigerado

Método: Enzima imunoensaio

Interpretação: Uso: diagnóstico de síndrome de GoodPasture; diagnóstico de vasculites autoimunes; diagnóstico diferencial de glomerulonefrites. São anticorpos dirigidos contra a porção não colagenosa do colágeno tipo IV (proteínas de 28 e 48-50 kD), presentes na membrana de células tubulares basais do glomérulo e em membranas basais capilares pulmonares. As duas principais causas de glomerulonefrites são a ativação de complemento após deposição de imunocomplexos e a presença de anticorpos específicos contra células renais, como no caso da síndrome de GoodPasture. Estão presentes tipicamente em pacientes com síndrome de GoodPasture, mas podem ser encontrados em pacientes com hemosiderose pulmonar idiopática e raramente em outros casos. Teste também utilizado no diagnóstico diferencial da doença de Wegener.

ANTI - GM1

Codigo: GM1

Material: soro

Volume: 3.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Refrigerado

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: Uso: diagnóstico de distúrbios neurológicos, esclerose múltipla, neuropatia multifocal. A interpretação e o significado dos níveis de anticorpos elevados não foram ainda bem estabelecidos. O teste foi projetado para auxiliar o monitoramento de mudanças em níveis deste anticorpo antes, durante e depois de tratamento, podendo ser útil ao clínico, junto com outros testes e sintomas clínicos para a avaliação e tratamento destes pacientes.

ANTICORPOS ANTI - GQ1B

Codigo: GQ1B

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: ELISA

Interpretação: Anticorpos Anti Gangliosieo GQ1B (IgG) A presença deste anticorpo no soro está fortemente associada a neuropatia sensorial ,SINDROME DE MILLER FISCHER e encefalite Bicherstaff's.

ANTI - HIALURONIDASE - Anticorpos

Codigo: HIALU

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunodifusão em Gel

Interpretação: -

ÁCIDO HIPÚRICO

Codigo: HIPUR

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50.0 mL

Coleta: Coletar 50.0 mL de urina após jornada de trabalho. Refrigerar a amostra.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Líquida de alto desempenho

Interpretação: Uso: Indicador biológico de exposição ao tolueno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

ÁCIDO HOMOGENTÍSICO - Pesquisa

Codigo: HOMOG

Material: urina jato medio

Volume: 10,0 mL

Coleta: Primeira urina da manha.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Prova de hidróxido de sódio

Interpretação: O teste é útil no diagnóstico da alcaptonúria. Esta doença (ocasionada devido à deficiência da enzima ácido homogentísico-oxidase) caracteriza-se pelo acúmulo de ácido homogentísico no sangue, urina e outros tecidos conjuntivos. Em idade adulta, pode ocorrer artrite, distúrbios hepáticos e cardíacos. Interferentes: ácido aminosalicílico +, levodopa +, fenotiazinas +, salicilatos +, ácido ascórbico +, L-dopa +. Não submeter-se a contraste radiologico 24 horas antes do exame.

ANTICORPOS ANTI-TIROSINA FOSFATASE

Codigo: IA2

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: ELISA

Interpretação: A diabetes tipo 1 comumente referida como insulino-dependente é causada pela destruição das células beta do pâncreas. Antes dos primeiros sintomas clínicos a doença é caracterizada pela presença de autoanticorpos contra uma variedade de antígenos, tais como : Ácido glutâmico decarboxilase (ANTI GAD), tirosina fosfatase (IA2) e insulina (ANTI INSULINA). A presença destes autoanticorpos evidencia a atividade da doença autoimune e sua medida pode ser útil na predição, diagnóstico e acompanhamento dos pacientes com este tipo de diabetes. Estes anticorpos são encontrados em 50 a 75% das diabetes tipo 1 e mais prevalentes em pacientes jovens.

ANTICORPOS ANTI - FATOR INTRINSECO

Codigo: INTRI

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Suspender o uso de vitamina B12 e o paciente não pode ter sido submetido a exames com radioisótopos nos últimos 7 dias. Amostra refrigerada. A amostra é estável por 48h refrigerada Para períodos maiores deve ser Congelada e transportada a -20 oC (neste caso enviar em gelo seco)

Temperatura: congelar amostra

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: O fator intrínseco é uma glicoproteína produzida pelas células parietais gástricas. Os anticorpos anti-fator intrínseco são usados na diferenciação de anemia perniciosa das outras anemias megaloblásticas, sendo a freqüência do anticorpo alta em crianças e jovens com anemia perniciosa. Os anticorpos são de 2 tipos:- Tipo I que impede a ligação do fator intrínseco com a vitamina B12,- Tipo II que se liga tanto ao fator intrínseco livre quanto ao ligado à vitamina B12.O teste pode ser especialmente útil para detectar a má absorção senil da vitamina B12. A carência congênita de fator intrínseco causa uma absorção inadequada de vitamina B-12 que se inicia mais ou menos aos seis meses de idade, enquanto que o tipo juvenil tende a se manifestar em idades superiores a 10 anos. Existe um padrão de genética autossômica recessiva sugerida na forma congênita da doença. A anemia perniciosa é a causa mais comum de deficiência de vitamina B12 em adultos. Esta patologia está associada com gastrite crônica atrofica. Bibliografia Masnou H, Domènech E, Navarro-Llavat M, Zabana Y, Mañosa M, García-Planella E, Gassull MA.Pernicious anaemia in triplets. A case report and literature review.Gastroenterol ;Hepatol.;30(10):580-2,2007. Rufenacht P, Mach-Pascual S, Iten A.Vitamin B12 deficiency: a challenging diagnosis and a secret .treatment. Rev Med Suisse;15;4(175):2212-4, 2216-7,2008.

ANTICORPOS IRREGULARES - ANTI - ERITRÓCITOS

Codigo: IRREG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Aglutinação de Hemacias em Microcolunas

Interpretação: Anticorpos irregulares - são todos os anticorpos anti-eritrocitários encontrados no soro ou plasma, que não sejam os de ocorrência natural (anti-A e anti-B). A imunização a antígenos (estranhos) pode ser resultado de gravidez e/ou transfusão de sangue prévia. Eventualmente, a causa da imunização pode não ser identificada. Após a exposição a células estranhas via transfusão de sangue ou gravidez, alguns indivíduos formam anticorpos capazes de destruir os eritrócitos transfundidos ou os eritrócitos fetal intra útero. Usado para pesquisar eritrócitos compatíveis para transfusão, na avaliação pré-natal, na avaliação da Doença Hemolítica Peri-Natal (DHPN), na avaliação de alguns processos patológicos, na resolução de problemas de reações transfusionais e nos testes de triagem de doadores. Obs: Recente administração de globulina Rh imune pode provocar a presença de anti-D e aparecer resultaldos falsos positivos. Não é útil para monitorar a eficácia da administração de globulina Rh. Bibliografia 1. Vengelen-Tyler. Techinal Manual, 14th ed.Bethestda,MD, American Association of Blood Banks,pg 393-419,687-707, 2002 6. Portaria 1.376 do Ministerio da Saúde 7. Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 343, de 13 de dezembro de 2002

ANTI - JO1

Codigo: JO1

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Uso: marcador diagnóstico de miopatias inflamatórias autoimunes. O antígeno Jo-1 é um componente protéico extraível em salina, associado a histidil-tRNA sintetase. Cerca de 30% dos pacientes com polimiosite possuem reatividade com estes anticorpos, e sua demonstração é muito menos freqüente nas dermatomiosites. A presença deste anticorpo parece estar associada à maior incidência de sintomas extramusculares, como fibrose pulmonar intersticial e poliartrite, e outras anormalidades imunológicas. A reação de anticorpos antinucleares apresenta geralmente um padrão espiculado. A presença destes anticorpos é usualmente associada a aumento na incidência de fibrose pulmonar e doença intersticial pulmonar em pacientes com polimiosite. Marcador de pior prognóstico.

ANTI - LKM 1

Codigo: LKM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de hepatites crônicas autoimunes. A hepatite autoimune é uma doença inflamatória crônica do fígado, caracterizada pela presença de autoanticorpos produzidos contra antígenos intra-hepatocitários. A hepatite crônica autoimune, baseado na presença de anticorpos, pode ser dividida em 3 grupos: Tipo I: doença mais comum (60-70%), caracterizada pela presença de anticorpos antinucleares e antimúsculo liso. Tipo II: menos freqüente, com somente 10-20 casos/milhão. Caracterizado pela presença de anticorpos específicos contra antígenos KLM e a ausência de anticorpos antinucleares e antimúsculo liso. Tipo III: caracterizado pela presença de anticorpos contra antígenos hepáticos solúveis (SLA).

ÁCIDO MANDÉLICO

Codigo: MANDE

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 10,0 mL

Coleta: Coletar urina após jornada de trabalho.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: indicador biológico de exposição/intoxicação ao estireno. Valores aumentados: intoxicação ao estireno.

ÁCIDO METIL HIPÚRICO

Codigo: METIL

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50,0 mL

Coleta: Coletar em frasco estéril 50.0 mL de urina após jornada de trabalho com 2 dias de exposição.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia liquida de alto desempenho

Interpretação: Uso: Indicador biológico de exposição ao xileno. Interpretação: O ácido hipúrico e o ácido metil hipúrico são os principais metabólitos do tolueno e xileno, respectivamente. Processos de exposição ocupacional a estes solventes orgânicos podem ser monitorados pelo seguimento da excreção destes compostos na urina. Embora o ácido hipúrico seja marcador de exposição ao tolueno, outros compostos como o estireno, o etilbenzeno e mesmo alguns conservantes alimentares podem estar associados ao aumento de seus níveis urinários. Como é prontamente excretado na urina, os níveis séricos de ácido hipúrico podem ser utilizados como bons marcadores de função renal. A dosagem de ácido hipúrico e metil hipúrico é realizada por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC), em amostra urinária de fim de turno de trabalho após, pelo menos, dois dias de trabalho consecutivos, conservada em refrigerador e enviada ao laboratório para análise. O tolueno e/ou o xileno podem ser encontrados na maioria dos solventes utilizados na indústria, especialmente em colas e combustíveis. Trabalhadores expostos a estas substâncias podem desenvolver sinais e sintomas compatíveis com intoxicação. Sua absorção pode ocorrer por inalação, ingestão ou absorção dérmica. Normalmente os sintomas desaparecem em alguns dias após o afastamento do indivíduo da fonte contaminante, especialmente nos casos de toxicidade aguda. O diagnóstico é realizado juntando dados clínicos, epidemiológicos e laboratoriais, com o uso dos marcadores urinários e eventualmente séricos.

ANTI - MITOCÔNDRIA

Codigo: MITO

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não necessário. Refrigerar a amostra.

Temperatura: Refrigerado

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de cirrose biliar primária CBP). A presença de anticorpos anti-mitocôndria (especialmente do tipo M2), está associada à cirrose biliar primária (CBP). Cerca de 90% dos pacientes com CBP e 25% dos que apresentam cirrose idiopática (de origem desconhecida) ou hepatite crônica, tem reatividade para este anticorpo. Os títulos de anticorpos não têm associação com prognóstico ou severidade da doença. Outras condições podem estar associadas à presença destes anticorpos, como uso de cloropromazina ou halotano, cirrose criptogênica e hepatite ativa crônica, além de, mais raramente, em casos de obstrução biliar extra-hepática, hepatites por drogas ou virais, e câncer hepático. Cerca de 1% da população em geral podem apresentar reatividade para estes anticorpos. Dos pacientes com CBP que apresentam anticorpos anti-mitocôndria negativos, observa-se importante parcela com altos títulos de anticorpos antinucleares.

ANTI - MÚSCULO ESTRIADO

Codigo: MUSCE

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e Refrigerar.

Temperatura: Refrigerado

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial da hepatite crônica ativa e aguda.

ANTI - MÚSCULO LISO

Codigo: MUSCU

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar em tubo sem anticoagulante, separar o soro e Refrigerar.

Temperatura: Refrigerado

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial da hepatite crônica ativa e aguda. Várias formas de doença crônica do fígado estão associadas com baixos títulos de anticorpos anti - músculo liso (AML), com títulos < 1:160, exceto hepatite crônica ativa, onde os níveis de anticorpos podem chegar a 1:1280. Na maioria dos casos os níveis estão entre 1:80 - 1:320 e persistem por vários anos. Nas hepatites virais os títulos geralmente estão abaixo de 1:80. Os anticorpos antinucleares, anticorpos anti - músculo liso e anticorpos anti - mitocondriais ocorrem em hepatites crônicas ativas, formando a base para a distinção entre os diferentes grupos de hepatites autoimunes.

ANTÍGENO P24

Codigo: P24

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: Uso: Este antígeno, uma proteína do core viral, aparece na infecção recente, desaparecendo na fase de latência do vírus. Seu reaparecimento, com a replicação viral, faz paralelo com o avanço clínico da AIDS. A mensuração das quantidades de antígeno p24 é importante no acompanhamento do tratamento e como valor prognóstico.

ANTICORPOS ANTI - CÉLULAS PARIETAIS

Codigo: PARIE

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de anemia perniciosa. Um teste positivo para anticorpos anti-células parietais na presença de anemia megaloblástica faz o provável diagnóstico de anemia perniciosa (93%). Estes anticorpos são encontrados em: diabetes mellitus, doença de Hashimoto, síndrome de Sjögren, anemia ferropriva, doença de Addison, miastenia gravis, e artrite reumatóide. Na população normal, os pacientes positivos variam de 2% (menos de 20 anos de idade) até 16% (maiores de 60 anos).

ANTI - EPIDERME - Anticorpos IgA

Codigo: PENA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Uso: auxiliar no diagnóstico de pênfigo. Anticorpos intracelular estão presente em 85 a 90% dos pacients com pênfigo (fogo selvagem) - Teste útil para auxiliar no diagnóstico das diferentes formas clínicas de pênfigo. Nas formas clínicas de pênfigo foliáceo e vulgar a reação positiva se caracteriza pela presença de auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais do esôfago. No pênfigo bolhoso o auto-anticorpo é dirigido contra a membrana basal das células epiteliais. Auto-anticorpos contra o cimento intercelular das células epiteliais são encontrados em mais de 80% dos pacientes com pênfigo foliáceo não tratados. -Os títulos de anticorpos podem decrescer durante a terapêutica, ou mesmo se tornar indetectáveis

ANTI - EPIDERME - Anticorpos IgG

Codigo: PENG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: -

ANTI - EPIDERME - Anticorpos IgM

Codigo: PENM

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: -

ÁCIDOS GRAXOS (GORDURAS) - Pesquisa

Codigo: PGF

Material: fezes

Volume: 5 g

Coleta: Coletar fezes, vedar o frasco.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Sudam III

Interpretação: Uso: avaliação diagnóstica de esteatorréia. Processos de má digestão e malabsorção podem causar esteatorréia. Pacientes com má digestão excretam triglicérides, enquanto pacientes com malabsorção excretam ácidos graxos em excesso. Esta análise permite esta distinção. Em casos de insuficiência exócrina pancreática, contudo, a liberação de triglicérides pode ser normal. A pesquisa de ácidos graxos encontra-se alterada em casos de insuficiência exócrina pancreática ou condições malabsortivas de intestino delgado. Interferentes: metamucil, bário, bismuto, enzimas pancreáticas.

ÁCIDO PIRÚVICO

Codigo: PIRUV

Material: plasma fluoretado

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total com Fluoreto. Separar o plasma e enviar congelado para o Laboratório.

Temperatura: congelado

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação da privação tecidual de oxigênio; prognóstico de severidade da deficiência circulatória. Valores aumentados: diabetes mellitus, deficiências vitamínicas, uremia, doença cardíaca congestiva, doenças hepáticas, distrofias musculares, deficiência de tiamina, condições neoplásicas, anemia falciforme, embolismo pulmonar. Interferentes: stress oxidativo, procedimento realizado em amostra coletada/preparada de modo incorreto.

ATIVADOR TECIDUAL DO PLASMINOGÊNIO

Codigo: PLASMINO

Material: plasma citratado

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 8 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: -

ANTI - RETICULINA - Anticorpos IgG

Codigo: RETICU

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar, sangue sem anticoagulante, sepaparar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Os anticorpos anti-reticulina (AAR) começaram a ser investigados na doença celíaca no início dos anos 70. A atividade anti-reticulina embora ainda não bem definida, representa provavelmente a formação de anticorpos contra componentes do tecido conjuntivo. Estes anticorpos são detectados por imunofluorescência indireta, usando o fígado e o rim de rato como substrato e podem ser tanto das classe IgA ou IgG. A reticulina não é uma entidade única, mas composta de colágeno, fibronectina e pelo menos uma glicoproteína não-colagenosa adicional. Demonstra-se que os AAR não reagem com o colágeno tipo III, componentes da reticulina não-colagenosa ou fibronectina; parecem ser específicos a outros componentes do tecido conjuntivo. Os resultados de ensaios com os AAR apresentam uma baixa sensibilidade, mas alta especificidade, quando comparados com os testes que avaliam os AAG embora alguns estudos mostrem sensibilidade de 97% a 100% e especificidade de 98% a 100% do anticorpo anti-reticulina (tipo R1) da classe IgA. Os AAR-IgG apresentam um valor diagnóstico limitado para a doença celíaca. Os AAR também são detectados na doença de Crohn e ocasionalmente em outras doenças gastrointestinais. Embora a significância destes anticorpos seja incerta, MAKI et al. constataram a sua associação com a doença celíaca ativa e o seu desaparecimento da circulação, na maioria dos casos, dentro de um ano após a dietoterapia. Alguns autores apresentaram resultados em que os AAR-IgA tem sensibilidade de 59,4% quando comparado com os anticorpos anti endomísio IgA (100%) Bibl: KOTZE, Lorete Maria da Silva e outros. Comparação dos anticorpos anti-reticulina e antiendomísio classe IGA para diagnóstico e controle da dieta na doença celíaca. Arquivos de Gastroenterologia, 1999, vol.36, n. 4

AUTOANTICORPOS ANTI-PROTEÍNA P RIBOSSOMAL

Codigo: RIBOS

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Western Blot

Interpretação: A pesquisa de anticorpos antiproteína P ribossomal é um teste complementar na investigação diagnóstica do lúpus eritematoso sistêmico. Está presente em 10 a 15% dos casos e é considerado um marcador específico dessa enfermidade. É também útil na investigação de um quadro ou surto de psicose em pacientes com lúpus, pois há evidência de associação da presença desse auto-anticorpo com a atividade da doença e manifestações neuropsiquiátricas.

ANTICORPOS ANTI - RNASE (POLI III)

Codigo: RNA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante, separar o soro e refrigerar

Temperatura: Sob Refrigerado

Método: Imunoensaio enzimatico

Interpretação: A pesquisa de anticorpos anti RNA polimerase é usada em conjunto com achados clínicos e outros testes laboratoriais como auxiliar no diagnóstico da forma cutanea difusa da Esclerose Sistêmica , com aumento da probabilidade do envolvimento da participação da pele e doença renal hipertensiva. Os pacientes que são positivos para o RNA polimerase III não têm alguns dos outros anticorpos encontrados tipicamente em pacientes com esclerose sistêmica ,como o anti-centrômero, o anti-Scl-70, ou anti Pm/Scl. Assim, são um grupo sorologico separado.

ANTI - RNP

Codigo: RNP

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Ver Anti - Sm e RNP.

ANTI - SCL - 70

Codigo: SCL70

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Uso: anticorpo marcador da esclerodermia. Anticorpo dirigido contra a enzima histidil-t-RNA sintetase. Presente em 25% dos pacientes com miosite (polimiosite e dermatomiosite) e em 68% dos pacientes com comprometimento pulmonar (alveolite ou fibrose intersticial). Raramente em pacientes com outras doenças de colágeno. Os resultados de FAN negativos não excluem sua presença. Seus níveis podem refletir o grau de atividade da doença, útil para o diagnóstico da esclerose sistêmica progressiva, sua presença é considerada como um marcador de doença (20 - 60%).

ANTI - SM

Codigo: SM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Ver Anti - Sm e RNP.

ANTI - SS-A (RO)

Codigo: SSA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Uso: diagnóstico da síndrome de Sjögren e lupus eritematoso sistêmico. Os anticorpos anti-SSA (Ro) são dirigidos contra antígenos extraíveis nucleares (ENA), presentes com alta freqüência em soro de pacientes com síndrome de Sjögren (superior a 85% dos casos) e lupus eritematoso sistêmico (cerca de 30-40% dos casos). Podem ser encontrados em soros de pacientes com artrite reumatóide, miosite e esclerodermia. Seu achado nos soros de recém-natos está associado a complicações cardíacas quando a mãe é anti-SSA (Ro) reagente, além de complicações dérmicas. Seu uso pode ser conveniente em mães com abortos de repetição, por poderem estar associados à síndrome de anti-fosfolipídeos. Pode ser o único marcador autoimune reagente em pacientes lúpicos com anticorpos antinucleares não reagentes.

ANTI - SS-B (LA)

Codigo: SSB

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Fluorimetria

Interpretação: Uso: diagnóstico de Síndrome de Sjögren e outras doenças autoimunes como Lupus Eritematoso Sistêmico. O antígeno LA (SSB) é uma ribonucleoproteína utilizada na transcrição protéica, associada ao RNA, podendo ser encontrada no citoplasma. Está presente em 50 a 60% dos casos de Síndrome de Sjögren e em 10% dos casos de Lupus Eritematoso Sistêmico. Quando se utilizam células HEp-2 como substrato na reação de imunofluorescência, para a pesquisa de anticorpos antinucleares (técnica complementar), o padrão encontrado (positivo) é filamentoso, fino ou atípico. O diagnóstico laboratorial definitivo é realizado por enzimaimunoensaio.

ASPARTATO AMINOTRANSFERASE - GOT

Codigo: TGO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; marcador auxiliar de infarto agudo do miocárdio e pericardite. A AST é principalmente originada a partir do coração, fígado, musculatura esquelética, rins, pâncreas, baço, pulmão. Valores muito elevados sugerem hepatites ou outras formas de necrose hepatocelular, podendo ser encontrados em tumores necróticos grandes ou hipóxia, insuficiência congestiva e choque. Elevações de AST não explicadas devem ser investigadas. Valores aumentados: doenças hepáticas [necrose ativa do parênquima (ex. viroses hepatoespecíficas e não hepatoespecíficas com acometimento hepático), doença biliar extrahepática, congestão, insuficiência cardíaca, cirrose, obstrução biliar, neoplasia primária ou metastática, granulomas, isquemia hepática, eclampsia, drogas hepatotóxicas], doenças músculo esqueléticas (injeções intramusculares, mioglobinúria), infarto agudo do miocárdio, pancreatite aguda, dano intestinal (ex. cirurgia, infarto), infarto pulmonar, infarto cerebral, neoplasmas cerebrais, infarto renal, queimaduras, intoxicações, anemias hemolíticas, distrofia muscular de Duchenne, trauma, choque, hipotireoidismo. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato (ex. desnutrição, gravidez, doença hepática alcoólica). Valores normais: angina pectoris, insuficiência coronariana, pericardite. Interferentes: stress muscular +, heparina +, salicilatos +, opiáceos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, oxacilina +, ampicilina +, uremia -, metronidazol -, progesterona +, esteróides anabolizantes +.

ALANINA AMINOTRANSFERASE - GPT

Codigo: TGP

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/ automatizado

Interpretação: Uso: determinação de dano celular do parênquima hepático; avaliação das hepatopatias. A GPT é encontrada predominantemente no fígado e em menores quantidades no rim, coração e músculo esquelético, sendo menos sensível que a GOT para a avaliação de hepatopatia alcoólica. Valores aumentados: necrose celular hepática de qualquer causa, choque severo, insuficiência cardíaca, anóxia aguda (ex: estado asmático), trauma extenso, hepatite infecciosa e tóxica, icterícia obstrutiva, obstrução biliar, cirrose, carcinoma hepático, miosite, miocardite, distrofia muscular, doenças hemolíticas, trauma muscular moderado, abuso crônico do álcool, filariose, queimaduras severas, pancreatite severa. Valores diminuídos: azotemia, diálise renal crônica, estados de deficiência de piridoxal fosfato. Interferentes: stress muscular +, salicilatos +, tetraciclinas +, isoniazida +, lipemia +, hemólise +, andrógenos +, etanol +, metotrexato +, esteróides anabolizantes +, fenobarbital +, quinidina +, ácido valpróico +, metildopa -, dopamina -.

ÁCIDO 2 - TIO - TIAZOLIDINA 4 - CARBOXILICO

Codigo: TIAZO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50,0 mL

Coleta: Coletar urina no final do último dia de jornada de trabalho, em recipiente plastico, vedar e refrigerar. --> Não comer couve flor ou repolho pelo menos 1 semana antes do exame.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia liquida de alto desempenho

Interpretação: Uso : Nivel de intoxicação através da exposição ao Dissulfeto de carbono.

AZUL DE TOLUIDINA - mucopolissacarídios

Codigo: TOLUIDINA

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Diversos

Interpretação: -

ANTI -TPO - Anticorpos

Codigo: TPO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 8 horas. Separar o soro. Anotar uso de medicamento, como Tapazol, Propiltiouracil, Puran - T4, Tetroid etc.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico de hipotireoidismo, tireoidite de Hashimoto e mixedema primário. Os anticorpos anti-microssomais foram substituídos pela dosagem de anticorpos anti-TPO, tendo em vista que o antígeno microssomal é a própria peroxidase tireoidiana. Os anticorpos anti-microssomais (ou anti-tiroperoxidase) e anti-tireoglobulina são detectáveis em grande parte nos indivíduos acometidos por tireoidite de Hashimoto, tireoidite atrófica, tireoidite pós-parto e boa parte dos acometidos por doença de Graves. A pesquisa de autoanticorpos contra a tireóide pode apresentar melhores resultados quando realizados simultaneamente anti-microssomais (anti-TPO) e anti-tireoglobulina, visto que em algumas circunstâncias os pacientes podem apresentar resposta autoimune a somente um antígeno tireoidiano. Geralmente, pacientes com mixedema, tireoidite granulomatosa, e carcinoma não produzem anticorpos anti-tireoidianos. Ainda, relata-se que até 10% de indivíduos normais (ou sem alteração clínica e funcional) podem apresentar autoanticorpos contra antígenos da tireóide, especialmente os idosos, e especialmente do sexo feminino. Indivíduos normais com níveis elevados de TSH e tiroxina livre (T4l) em níveis normais, com qualquer anticorpo anti-tireoidiano reagente apresentam risco aumentado para o desenvolvimento de hipotireoidismo franco no futuro. Interferentes: patologias autoimunes como lupus eritematoso sistêmico, síndrome de Sjögren, artrite reumatóide, anemia perniciosa e outras podem estar associadas à positividade para pesquisa de anticorpos anti-tireoidianos. Alguns testes podem resultar negativos devido ao pequeno número ou confinamento dos clones linfocitários B responsáveis pela produção destes anticorpos.

ÁCIDO TRANS-MUCONICO

Codigo: TRAA

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50,0 mL

Coleta: Coletar urina no final do último dia de jornada de trabalho, em recipiente plastico, vedar e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia liquida de alto desempenho

Interpretação: Uso : Indicador biológico de exposiçaõ ao Benzenoo, em substituição ao Fenol urinario.

ANTI - TRANSGLUTAMINASE - IgA

Codigo: TRANS

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue sem anticoagulante, separar o soro refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio2 100% 100% Anti transglutaminasese 98% 90-95%

ANTI - TRANSGLUTAMINASE - IgG

Codigo: TRANSG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue sem anticoagulante, separar o soro refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso : marcador sorológico da doença celíaca Ensaio ( teste ) Especificidade Sensibilidade Anti gliadina IgG 78% 88% Anti gliadina IgA 86% 52% Anti endomísio2 100% 100% Anti transglutaminasese 98% 90-95%

ÁCIDO TRICLORO ACÉTICO

Codigo: TRIA

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50,0 mL

Coleta: Coletar urina no final do último dia de jornada de trabalho.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria UV-VIS

Interpretação: Uso : Nivel de intoxicação através da exposição ao Tetracloroetileno.

ÁCIDO VANIL MANDÉLICO

Codigo: VMA

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Coletar a urina das 24 horas em frascos contendo 20,0 mL de HCl 50% ( para 1 litro de urina) .Três dias antes da coleta de urina e durante a coleta o paciente deverá abster-se de café, chá, chocolates, frutas, verduras, baunilha, vanilina (especialmente bananas e substâncias que contenha vanilina). Suspender o uso de medicamentos, principalmente drogas hipotensoras , salicilatos , cafeína e fenotiazidas . Todas estas substâncias interferem diretamente no resultado do teste. Alimentar-se de: pão, manteiga, ovos, leite integral, açúcar, arroz, carne e água a vontade. É importante, além de um rótulo com aviso de que o frasco contém ácido clorídrico, colocar um aviso em letras grandes CUIDADO . A coleta deverá ser feita em um frasco intermediário antes de depositar no frasco com conservante.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: diagnóstico de feocromocitoma; avaliação de quadros hipertensivos; seguimento de neuroblastomas e ganglioneuroblastomas. O ácido vanil mandélico (VMA) é o metabólito final da epinefrina e norepinefrina. Valores aumentados: feocromocitoma, neuroblastoma, ganglioneuroma, ganglioblastoma. Interferentes: café +, chá +, chocolates +, baunilha +, algumas frutas e vegetais +, drogas vasopressoras +, drogas antihipertensivas +, metildopa +, inibidores MAO -, aspirina, imipramina, ácido nalidíxico, penicilina e sulfas. A coleta de urina 24 horas deve ser realizada após a observância de dieta de três dias padronizada para VMA, com coleta total e correta do volume de 24 horas.

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