OPIACEOS
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Codigo:
OPIACEOS
Material:
urina
Volume:
Todo volume colhido
Coleta:
Conforme orientação médica.
Temperatura:
Sob refrigeração
Método:
Fluorescencia polarizada
Interpretação:
Uso: detecção de drogas
Opiáceos ou drogas opiáceas são substâncias derivadas do ópio. Todas produzem analgesia (diminuem a dor) e uma hipnose (aumentam o sono). Em função disso, recebem o nome de narcóticos sendo também chamadas de drogas hipnoanalgésicas ou analgésicos narcóticos. São Classificadas como substancias entorpecentes e compreendem 3 grupos:
Opiáceos naturais: Ópio, Pó de Ópio, Morfina, Codeína;
Opiáceos Semi-sintéticos: Heroína
Opiáceos sintéticos ou opióides: Zipeprol, Metadona
Tempo de Detecção: em média, cerca de 2 a 3 dias, porem dependente de alguns fatores, entre os quais:
_características da substância consumida (quantidade e a qualidade);
_características do indivíduo (peso, altura, género, capacidade de metabolização da substância no organismo, humor, etc.);
_características do consumo (frequência de consumo, circunstâncias do consumo, etc.);
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OSMOLARIDADE URINÁRIA
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Codigo:
OSM
Material:
urina
Volume:
10,0 mL
Coleta:
Coletar urina amostra isolada, de 24 horas ou 12 horas após restrição hídrica.
Temperatura:
Sob refrigeração
Método:
Osmometria de pressão de vapor
Interpretação:
Avaliação eletrolítica e balanço hídrico .Avaliação da capacidade de concentração e diluição urinária.
Síndrome da secreção inadequada de Hormônio Antidiurético (ADH) e diabetes insípidus.
Valores baixos após restrição hídrica são observados nas diabetes insipidus hipotalâmico-hipofisário ou renal. Valores elevados podem ser resultantes de hiponatremia, desidratação, hipercalcemia, terapia com manitol, engestão de etanol, metanol ou etileno glicol. Elevados níveis de osmolaridade no soro com dosagem de sódio normal sugerem possível hiperglicemia, uremia, ou alcolismo. Baixos níveis também podem ser observados na hiperhidratação secundária, hiponatremia, sindrome da secreção inadequada de ADH com carcinoma de pulmões.
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OSMOLARIDADE SÉRICA
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Codigo:
OSMOL
Material:
soro
Volume:
1,0 mL
Coleta:
Jejum obrigatório. Encaminhar o material o mais rápido possível para o laboratório.
Temperatura:
Sob refrigeração
Método:
Osmometria de pressão de Vapor
Interpretação:
Uso: avaliação do equilíbrio hidro-salino; avaliação em casos de intoxicação exógena.
Valores aumentados: hipernatremia, desidratação, hiperglicemia, intoxicação (etanol, metanol, etilenoglicol).
Valores diminuídos: diabetes insipidus, hiponatremia, hiperhidratação.
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OSTEOCALCINA
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Codigo:
OSTEO
Material:
Plasma heparinizado
Volume:
2,0 mL
Coleta:
Jejum não necessário. Colher o sangue por venopunção (evitando hemólise) para tubos heparinizados gelados, anotando a hora da coleta. Os tubos devem ser imersos em banho de gelo a seguir a coleta. Separar o plasma das células por centrifugação (preferencialmente em centrífuga refrigerada) e congelar imediatamente em tubos de plastico.
Temperatura:
Congelado
Método:
Quimioluminescência
Interpretação:
Uso: classificação e monitoramento do tratamento da osteoporose.
A osteocalcina é um marcador específico de "turn over" ósseo, sendo o maior e o principal componente protéico não colágeno do osso.
Seus níveis variam com a idade: elevados na infância e puberdade (com pico durante o estirão puberal), apresentando declínio na fase adulta, com aumento na menopausa. Durante a gestação, seus níveis tornam-se não detectáveis nos primeiros meses, reaparecendo 48 horas antes do parto. O diagnóstico precoce de osteoporose diminui os riscos de fratura.
Valores aumentados: atividade osteoblástica aumentada.
Valores diminuídos: atividade osteoblástica diminuída.
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OXALATO (ácido oxálico)
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Codigo:
OXALI
Material:
urina 24 horas
Volume:
10,0 mL
Coleta:
Usar HCl 50% para 20mL/L de urina. Fazer restrição de qualquer alimento que contenha vitamina C durante 48h. Coletar urina 24 horas, misturar a amostra e enviar alíquota junto com a informação do volume total.
Temperatura:
Sob refrigeração
Método:
Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC
Interpretação:
Uso: detecção de hiperoxalúria primária em crianças; avaliação de hiperoxalúria na nefrolitíase e na insuficiência renal.
O oxalato urinário é derivado em grande parte do metabolismo da glicina e do ácido ascórbico, além do proveniente da dieta. Por isso, o aumento de sua excreção não pode ser atribuído somente à ingestão de alimentos precursores.
Valores aumentados: hiperoxalúria primária tipo I e tipo II, intoxicação com etilenoglicol, nefrolitíase com cálculos de oxalato de cálcio, deficiência de piridoxina, insuficiência pancreática, spru, síndromes de malabsorção de gorduras, processos inflamatórios intestinais, diabetes mellitus, cirrose, doença de Crohn.
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OXCARBAZEPINA
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Codigo:
OXCAR
Material:
soro
Volume:
2.0 mL
Coleta:
Jejum não obrigatório.
Temperatura:
Sob refrigeração
Método:
Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC
Interpretação:
Uso: monitoramento terapêutico.
A oxcarbazepina (Trileptal) é um composto congênere da carbamazepina, com eficácia idêntica, apresentando menos reações e efeitos colaterais.
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