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CITOLOGIA EM MEIO LIQUIDO

Codigo: ANAT20

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: Coleta é feita em kits específicos e o exame realizado como exame preventivo ginecológico comum (Papanicolaou)

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: -

CITOLOGIA HORMONAL SERIADA

Codigo: ANAT3

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: A coleta é feita como exame preventivo ginecológico comum (Papanicolaou). Para a análise o colo deve estar são, sem anormalidades (inflamações, etc.). Devem ser realizadas no mínimo 3 coletas, feitas em espaços regulares durante o ciclo menstrual.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: -

CITOLOGIA ONCÓTICA DE LÍQUIDOS

Codigo: ANAT5

Material: diversos

Volume: -

Coleta: Material: Urina, escarro*,líquor, líquido ascítico, líquido pleural, líquidos em geral. Coleta. Idealmente para uma boa citologia, adequadamente celular, os esfregaços devem ser feitos imediatamente após a recepção do material no laboratório-clínica de origem; os esfregaços (as lâminas somente, em total de 2 a 3) devem então ser fixados em álcool a 95% e enviados ao laboratório final. Por outro lado, quando o líquido é enviado in natura (sem fixação) e os esfregaços feitos posteriormente no laboratório realizador do exame, há muita autólise ou deterioração acentuada, com prejuízo de leitura microscópica. *Como colher material citológico de Escarro Pela manhã, logo após acordar: a) Escovar bem os dentes. Escovar (com a escova de dentes) a superfície da língua. b) Tossir bem forte e coletar material de dentro dos pulmões; tapotagem ajuda. Não serve material cuspido; o material deve ser escarrado. c) Colher o material obtido, colocar dentro do frasco e adicionar álcool a 50% na proporção de 1:1 ou fazer o esfregaço no laboratório de origem.

Temperatura: -

Método: Microscopia

Interpretação: -

CRIOAGLUTININAS - Pesquisa

Codigo: AUTO

Material: soro + sg total EDTA

Volume: 1.0 mL de soro e 3.0 mL de sangue total com EDTA

Coleta: Jejum obrigatório. Coletar sangue total com EDTA e soro para realização do exame. Enviar sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Aglutinação

Interpretação: Uso: diagnóstico de pneumonia atípica primária. A pneumonia atípica primária é uma infecção das vias aéreas causada pelo Mycoplasma pneumoniae. Crioaglutininas são usualmente autoanticorpos IgM dirigidos contra o antígeno I da membrana eritrocitária. Estas aglutininas podem ser encontradas em altos títulos em soro de pacientes com pneumonia atípica primária. Outros casos que se associam à reatividade para crioaglutininas são: pneumonias produzidas por legionelas ou vírus, anemias hemolíticas autoimunes, hepatite e cirrose hepática. Esta determinação pode ser importante quando se vai infundir transfusão de componentes a frio.

CITOMEGALOVIRUS AVIDEZ - Anticorpos IgG

Codigo: AVICI

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Caso o exame não for realizado no mesmo dia, congelar a amostra. Lipemia atua como interferente. Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso : diagnóstico de infecção por Citomegalovirus A infecção pelo citomegalovírus pode ocorrer nas 3 seguintes situações: Primo-infecção ( fase aguda), re-infecção e reativação, a interpretação do teste de avidez só deve ser aplicada nos casos de primo-infecção, pois nas outras 2 situações, a concentração de anticorpos apresentando diferentes afinidades, não permite a correta interpretação da porcentagem de avidez obtida. Em pacientes imunossuprimidos o teste ideal é a pesquisa do antígeno (PCR). Percentagens de avidez inferiores a 30% sugerem que a infecção tenha ocorrido há menos de 3 meses. Por essa razão, a interpretação do teste tem um maior valor quando realizado durante os 3 primeiros meses de gestação. O exame só tem validade quando realizado em soros que apresentarem reações positivas para os anticorpos IgG e IgM. Sua função é estimar a época aproximada em que ocorreu a infecção.

COMPLEMENTO C1Q

Codigo: C1

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum 4 horas. Após a separação do soro , congelar imediatamente.

Temperatura: Amostra congelada ( gêlo seco )

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: detecção de deficiência ou consumo de C1q; avaliação da via clássica do complemento. Valores baixos: consumo intravascular, doenças autoimunes (lupus eritematoso sistêmico em atividade, vasculites urticariformes, crioglobulinemias, etc.), processos infecciosos, hipogamaglobulinemia associada ao X, imunodeficiência severa combinada. Embora rara, é possível a ocorrência de deficiência genética do C1q. Anticorpos anti-C1q são encontrados na maioria dos pacientes com síndrome de vasculites urticariforme hipocomplementêmica, e como consequência os níveis de C1q estão extremamente baixos . Esses anticorpos também são encontrados em pacientes com vasculite reumatóide, e em 30-60% dos pacientes com LES, com baixa de C1q, e os demais componentes e o CH50 podem estar somente ligeiramente diminuídos.

COMPLEMENTO C2 - Fração

Codigo: C2F

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Temperatura: Congelada

Método: Imuno hemólise radial

Interpretação: Uso: avaliação de deficiência congênita do complemento.

COMPLEMENTO C3

Codigo: C3

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: detecção de deficiência congênita de C3; avaliação de patologias tipicamente consumidoras (ativadoras) de complemento. O C3 é sintetizado no fígado, correspondendo a cerca de 70% da quantidade de proteína total do sistema complemento. Seu papel é central no processo de ativação da parte comum para as vias clássica e alternada. Seus níveis são diminuídos quando há ativação por qualquer via. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis normais de C4 podem estar associados a glomerulonefrite aguda, glomerulonefrite membranoproliferativa, doença de complexos imunes, lupus eritematoso sistêmico ativo e deficiência congênita de C3. Níveis diminuídos de C3 acompanhados de níveis diminuídos de C4 podem estar associados a lupus eritematoso sistêmico ativo, doença do soro, hepatites autoimunes ou crônicas, endocardite infecciosa e doença de imunocomplexos. Níveis normais de C3 acompanhados de níveis reduzidos de C4 podem estar associados à doença de imunocomplexos, estados hipergamaglobulinêmicos, crioglobulinemia, angioedema hereditário e deficiência congênita de C4. O C4 é um componente utilizado somente na via clássica, não havendo alterações em ativação por via alternativa. Contudo, a maioria das patologias onde a dosagem de complemento pode oferecer dados úteis para avaliação é baseada na via clássica (ativação pela interação antígeno-anticorpo).

COMPLEMENTO C4

Codigo: C4

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Ver Complemento C3.

CÁLCIO

Codigo: CA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos). Bibliografia Bringhurst FR. Calcium and phosphate distribution, turnover, and metabolic actions. In DeGroot LJ, editor. Endocrinology. 3rd ed. Philadelphia:Williams & Wilkins, 1995

CÁLCIO URINÁRIO - Amostra isolada

Codigo: CA1

Material: urina - amostra isolada

Volume: 10.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir. - Adultos : Não ingerir leite e derivados (queijo, iogurte, manteiga) 6 h antes do exame. - Crianças que só se alimentam com leite : colher sem dieta. - Crianças que se alimentam normalmente: não ingerir leite e derivados (queijo, iogurte, manteiga) 3 h

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação de coma; investigação de pancreatites e outros problemas gastrointestinais; nefrolitíase; polidipsia; poliúria; azotemia; adenomatose endócrina múltipla; doenças malignas ou granulomatosas. O cálcio é o quinto elemento mineral mais abundante do organismo. Mais de 99% do cálcio corporal está contido na parte óssea. O restante está principalmente distribuído nos espaços extracelulares do organismo (o que explica certos mecanismos de bombeamento imediato de cálcio do espaço extra para o intracelular). Sua presença no soro está fisiologicamente distribuída: cerca de 45% circula na forma iônica livre, 40% ligado a proteínas (especialmente albumina), e 15% ligado a ânions diversos (bicarbonato, citrato, fosfato e lactato). Em virtude da possibilidade de alterações imediatas e significativas das concentrações destes ligantes, em algumas situações é preferido o uso da dosagem de cálcio ionizado. A regulação dos níveis de cálcio corporal é regida pela ação simultânea de três hormônios: PTH, vitamina D e calcitonina, agindo em equilíbrio osteoclástico/osteoblástico, absorção e excreção do elemento. Valores aumentados: neoplasias malignas (com ou sem envolvimento ósseo), hiperparatireoidismo primário e terciário, sarcoidose, intoxicação com vitamina D, síndrome do leite-álcali, doença de Paget, tireotoxicose, acromegalia, e necrose tubular renal (fase diurética). Acidoses aumentam a disponibilização de formas ionizadas, com aumento dos efeitos do cálcio. Garroteamento prolongado na coleta, bem como alguns medicamentos (como antiácidos alcalinos, diuréticos, estrogênios e progesterona, entre outros), podem elevar as dosagens de cálcio. Valores diminuídos: hipoalbuminemia (associada ou não a hipoparatireoidismo), rabdomiólise, pseudohipoparatireoidismo, deficiência de vitamina D, insuficiência renal crônica, deficiência de magnésio, terapia anticonvulsivante prolongada, pancreatite aguda, transfusão sanguínea, alcoolismo e uso de medicamentos (diuréticos, estrogênios, fluoretos, glicose, insulina, laxantes, sais de magnésio, metilcilina e fosfatos).

CA 125 II

Codigo: CA125

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: monitoramento de câncer ginecológico; avaliação de processos metastáticos de origem desconhecida. O CA 125 é um antígeno oncofetal com alto PM, correspondendo a glicoproteínas produzidas pelas células epiteliais ovarianas. Cerca de 1% da população geral e 6% dos indivíduos com patologias benignas podem apresentar discretas elevações de CA 125. Por outro lado, cerca de 80% dos pacientes com carcinoma ovariano apresentam elevações nos níveis séricos de CA 125, que parecem correlacionar com a extensão do tumor e prognóstico da doença. Mais de 50% dos casos de carcinoma ovariano são de origem epitelial. Seus níveis também podem se encontrar elevados em neoplasias ginecológicas não-malignas, e metástases de mama, cólon, pâncreas e pulmão. Seu principal uso se associa ao monitoramento de resposta ao tratamento de carcinoma ovariano. Níveis que não normalizam são indicativos de focos residuais. Aumento de níveis após tratamento ou cirurgia quase sempre representam recidiva do tumor. Contudo, alguns casos de recidiva ou presença de massa residual não elevam os níveis de CA 125. Adicionalmente, níveis elevados de CA 125 em períodos pós-cirúrgicos podem ser associados a sinal de menor prognóstico. A concentração sérica do CA 125 é superior a 35 U/mL em aproximadamente 80% das mulheres com carcinoma do ovário, 26% das mulheres com tumores benignos de ovário e em 66% de pacientes em condições não-neoplásicas, inclusive o primeiro trimestre da gravidez, fase folicular do ciclo menstrual, endometrioses, miomas uterinos, salpingites agudas, tuberculose pélvico-peritoneal, cirrose hepática, pancreatites e inflamações do peritônio, do pericárdio e da pleura.

CA 15-3

Codigo: CA153

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: monitoramento de recidiva sistêmica de carcinoma de mama após diagnóstico e terapia inicial. O CA 15-3 é uma glicoproteína de alto peso molecular, presente no epitélio mamário, conhecida como episialina. Sua determinação apresenta resultados elevados em pacientes com câncer metastático em mama, pâncreas, pulmão, colo-retal e fígado. Cerca de 20-35% dos pacientes com carcinoma de mama estágios I e II apresentam CA 15-3 elevado, tornando-o a determinação mais útil em pacientes com a doença em estados mais avançados. Seu uso apresenta limitações como teste de triagem para câncer de mama, devido à baixa sensibilidade. Sua capacidade de monitoramento terapêutico é também reduzida, porque níveis em declínio nem sempre são associados à melhora clínica ou histopatológica. Contudo, apresenta maior sensibilidade para a detecção de recidivas do que qualquer outro marcador.

CA 19-9

Codigo: CA19

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e câncer colo-retal. Valores aumentados: carcinoma pancreático (72 a 100%), carcinoma hepatocelular (67%), carcinoma gástrico (62%), carcinoma coloretal (19%) e patologias não neoplásicas (pancreatite - 96%).

CÁLCIO URINÁRIO - 24h

Codigo: CA24

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar urina de 24 horas, enviar uma alíquota junto com a informação do volume urinário total das 24 horas. Diuréticos, antiácidos, vit. D, podem aumentar a calcemia. Corticosteroides e insulina podem diminuir.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico/automatizado

Interpretação: Ver Cálcio Urinário

CA 50

Codigo: CA50

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: monitoramento de neoplasias de pâncreas e intestino grosso.

CA 72-4

Codigo: CA72

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. O soro não deve ter hemólise.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletroquimioluminométrico

Interpretação: Uso: marcador sérico para câncer gástrico, mama, pulmões e ovários. CA 72-4 ou TAG72 é encontrado em concentrações elevadas nos pacientes com carcinoma gástrico ou câncer de ovário tipo mucinoso. Principal uso ; monitorar o tratamento e predizer o retorno de malignidade gastrointestinal.Para o câncer gástrico, este marcador é mais sensível que o CEA ou CA 19-9 e tem uma especificidade maior para diferenciar circunstancias malignas de benignas. Usado conjuntamente com CA 125 no carcinoma ovariano mucinoso.Níveis elevados podem ser encontrados nos pacientes com carcinoma colo retal e do pâncreas , mama e pulmão. Níveis elevados são raramente econtrados em processos benignos e inflamatórios. Combinado com o CA 19-9 e ou CA 125 , aumenta muito a sensibilidade do teste .

CÁDMIO

Codigo: CAD

Material: urina

Volume: 50.0 mL

Coleta: Coletar urina antes (pré) e/ou depois da jornada de trabalho (pós), encaminhar refrigerada. A decisão do tempo da coleta (Pré ou Pós) deve ser do Médico solicitante.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Espectrofotometria de abs. atomica

Interpretação: Uso: monitoração biológica da exposição ao cádmio; diagnóstico de intoxicação por cádmio. O cádmio acumula-se a nível tecidual, principalmente nos rins e fígado. No sangue, está presente principalmente nos eritrócitos (>95%). Indivíduos fumantes possuem níveis de cádmio mais elevados no sangue do que os não-fumantes. A exposição aguda pela inalação resulta em sintomas respiratórios agudos (edema pulmonar, pneumonia intersticial proliferativa, colapso cardíaco). A ingestão crônica resulta em osteomalacia grave e disfunção renal semelhante a Fanconi.

CÁLCIO IONIZADO

Codigo: CAI

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas .Coletar em tubo a vácuo ( tipo vacuntainer ) contendo gel separador. Deixar formar coágulo e retrair .Centrifugar sem tirar a tampa e enviar fechado. Uma segunda opção menos recomendada : separar imediatamente o soro e colocar em frasco tipo eppendorf. Evitar o contato com o ar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Calculado

Interpretação: Uso: dosagem do cálcio plasmático bioativo. A dosagem do cálcio ionizado representa a concentração do cálcio livre e biologicamente ativo no soro. O cálcio circula em quantidades quase iguais na forma livre e ligada a proteínas (a albumina conta com cerca de 70% das proteínas que ligam o cálcio em condições normais). Uma porção de íons cálcio não ligados à proteína liga-se a ânions como bicarbonato, fosfato e citrato. Na presença de concentrações de albumina anormais, a dosagem de cálcio ionizado fornece dados mais adequados sobre o status de cálcio, permitindo melhor avaliação de estados hipo e hipercalcêmicos. Ver Cálcio.

CÁLCULO URINÁRIO - Análise

Codigo: CALCU

Material: Cálculo Renal

Volume: Variável

Coleta: Material colhido através de procedimento cirúrgico ou expelido naturalmente. Lavar o cálculo com água.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de pacientes com litíase urinária. A formação de cálculos renais depende de uma série de fatores metabólicos, anatômicos, infecciosos, etc. A passagem de cálculos pelo trato urinário pode ser acompanhada de cólicas renais, existindo a possibilidade de comprometimento de função renal, nos casos em que ocorre obstrução por longos períodos. A análise da natureza do cálculo urinário permite ao clínico um ponto de partida na investigação da causa de litíases. Os cálculos mais comumente encontrados são os de oxalato de cálcio, fosfatos e ácido úrico, podendo haver casos de cálculos mistos.

CÁLCULO VESICULAR - Análise

Codigo: CALCV

Material: Cálculo Biliar

Volume: Variável

Coleta: Material colhido através de procedimento cirúrgico ou expelido naturalmente. Lavar o cálculo com água.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Diversos

Interpretação: -

CAMPYLOBACTER - Pesquisa

Codigo: CAMP

Material: fezes

Volume: 5g de fezes

Coleta: Fezes recente ou esfregaço em lâmina.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: Uso: diagnóstico de enterocolite aguda Ocorre em qualquer faixa etária, principalmente no verão.

CANDIDA - Anticorpos IgG

Codigo: CAN

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunosensaio enzimatico

Interpretação: USO : No diagnóstico da candidíase sistêmica ou visceral.

CANDIDA - Anticorpos IgM

Codigo: CANM

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunosensaio enzimatico

Interpretação: -

CARBAMAZEPINA

Codigo: CARBA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório ou conforme orientação médica. Colher sangue antes da próxima dose do medicamento.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Turbidimetria

Interpretação: Uso: monitoramento de adequação terapêutica, eficácia, possível toxicidade e acerto de dose para uso de carbamazepina. A carbamazepina é um dos mais populares agentes antiepiléticos em uso na atualidade, sendo utilizada em epilepsia, controle de dor neurogênica, neuralgia trigeminal e neuropatia diabética, além de uso documentado em distúrbio bipolar e outras doenças psiquiátricas e neurológicas. Em relação à toxicidade, existem sintomas associados à sua concentração (distúrbios de visão, ataxia, cefaléia, sonolência, zumbido, etc.). As concentrações plasmáticas atingem pico 6 horas após a ingestão. A droga induz as enzimas que a metabolizam (auto-indução). Seu metabolismo é hepático, e seu clearence aumenta com o tempo (de 25-40 horas no início para 15-25 horas em torno de 4 semanas). Sua ingestão pode causar leucopenia e discrasias medulares, além de hipersensibilidade, hiponatremia, osteomalacia e efeitos cardíacos. O efeito indutivo da droga interfere com a maioria das drogas de metabolismo hepático, fazendo com que deva haver adequação de dose de outros medicamentos quando em uso de carbamazepina. Valores aumentados: uso concomitante de drogas que inibam o sistema citocromo p450, como izoniazida, fluoxetina, propoxifeno, verapamil, danazol, cimetidina, eritromicina, lítio e ácido valpróico, entre outras. Valores diminuídos: uso concomitante de outros medicamentos que induzam o sistema citocromo p450, além da falta de cooperação do paciente em tomar, devido aos efeitos colaterais. Normalmente não há carbamazepina detectável no soro de pessoas que não fazem uso da droga.

CARBOXIHEMOGLOBINA

Codigo: CARBO

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar 5.0 mL de sangue com EDTA. Refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria

Interpretação: Uso: avaliação da possível exposição e/ou envenenamento pelo monóxido de carbono; diagnóstico diferencial de cefaléia, náusea, vômito, vertigem, coma, etc; avaliação da exposição ocupacional; avaliação da exposição ao monóxido de carbono em acidentes (incêndios, por exemplo). O monóxido de carbono é uma substância tóxica derivada da combustão de materiais orgânicos, entre outros. A exposição a este gás pode ocorrer de várias formas, como em ambientes fechados com tabagistas, motores, trânsito, incêndios, etc. A intoxicação por monóxido de carbono pode ser uma ameaça imediata à vida, e algumas vezes é necessário excluir a aspiração de fumaça na marcha de atendimento clínico a um doente grave. Em uma situação de envenenamento por monóxido de carbono, os níveis de carboxihemoglobina permitem o estabelecimento de prognóstico clínico: entre 10-20%, cefaléia e dispnéia; acima de 20%: confusão e irritabilidade; acima de 50%:inconsciência; acima de 70%: risco imediato de vida. Sua toxicidade se relaciona mais à inibição da respiração mitocondrial do que à interferência com o transporte de oxigênio sanguíneo.

CARBOXIHEMOGLOBINA - Curva

Codigo: carbocurva

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar 5.0 mL de sangue com EDTA. Refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria

Interpretação: Uso: avaliação da possível exposição e/ou envenenamento pelo monóxido de carbono; diagnóstico diferencial de cefaléia, náusea, vômito, vertigem, coma, etc; avaliação da exposição ocupacional; avaliação da exposição ao monóxido de carbono em acidentes (incêndios, por exemplo). O monóxido de carbono é uma substância tóxica derivada da combustão de materiais orgânicos, entre outros. A exposição a este gás pode ocorrer de várias formas, como em ambientes fechados com tabagistas, motores, trânsito, incêndios, etc. A intoxicação por monóxido de carbono pode ser uma ameaça imediata à vida, e algumas vezes é necessário excluir a aspiração de fumaça na marcha de atendimento clínico a um doente grave. Em uma situação de envenenamento por monóxido de carbono, os níveis de carboxihemoglobina permitem o estabelecimento de prognóstico clínico: entre 10-20%, cefaléia e dispnéia; acima de 20%: confusão e irritabilidade; acima de 50%:inconsciência; acima de 70%: risco imediato de vida. Sua toxicidade se relaciona mais à inibição da respiração mitocondrial do que à interferência com o transporte de oxigênio sanguíneo.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgA

Codigo: CARDA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Interpretação: Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgG

Codigo: CARDG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Evitar hemólise e lipemia.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Interpretação: Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgG e IgM

Codigo: CARDI

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Interpretação: Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

CARDIOLIPINA - Anticorpos IgM

Codigo: CARDM

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FEIA - (Fluorometric Enzyme Immunoassay)

Interpretação: Uso: investigação de pacientes com achados clínicos de síndrome de anticorpo fosfolípide (tromboses recorrentes, perda fetal, trombocitopenia) primária ou secundária a lupus eritematoso sistêmico; diagnóstico diferencial de tromboses recorrentes; síndromes semelhantes a lupus; VDRL ou RPR falso-positivos; hemorragias. A presença de anticorpos anticardiolipina IgG ou IgM em títulos elevados (>100 gpL ou mpL para IgG ou IgM respectivamente) está fortemente associada a quadros de síndrome de anticorpo fosfolípide. Os anticorpos podem ser encontrados em títulos mais baixos (30-100 gpL ou mpL) em quadros pós-infecciosos virais ou mesmo bacterianos, após imunizações ou uso de medicamentos (nestes casos é mais freqüente o achado de IgM). Na maior parte dos casos, os títulos anti-cardiolipina correlacionam-se com positividade para anticoagulante lúpicos (um teste funcional), embora isto não seja de observação obrigatória. A positividade é relatada em até 60% dos casos de lupus eritematoso sistêmico, e em menor quantidade em outras entidades patológicas autoimunes. A positividade é também relatada em casos de abortos de repetição. Os títulos podem estar sujeitos a significativas flutuações com o tempo. Interferentes: medicamentos (cloropromazina, fenitoína, fansidar, quinidina, quinino, hidralazina, procainamida, fenotiazinas, interferon, cocaína); sífilis, infecções agudas, neoplasmas, SIDA, baixos títulos presentes em idosos a despeito de processos patológicos. Os anticorpos anticardiolipina estão presentes em até 5% de pessoas normais.

CARIÓTIPO BANDA G

Codigo: CARIB

Material: sangue total Heparinizado

Volume: 5.0 mL

Coleta: Não é necessário jejum. Coletar 3,0 a 5,0mL de sangue total em tubo heparinizado ou em seringa com 0,3mL de heparina sódica. Homogeneizar gentilmente por inversão para evitar a coagulação. Para melhores resultados as amostras devem ser enviadas no mesmo dia da coleta em tubo heparinizado ou na própria seringa heparinizada dentro de recipiente isotérmico em temperatura ambiente. Se não enviar imediatamente refrigerar a amostra (>4°C), evitando o contato direto com gelo; Junto com amostra identificada enviar solicitação preenchida. Obs.: Amostras hemolisadas, coaguladas ou coletadas com EDTA, citrato, heparina lítica, interferem na realização do exame. Prazo de Recebimento: Sangue Periférico: até 48 horas; >48 ? 72 horas aceita sob restrição;

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: cultura temporária de linfócitos

Interpretação: Uso: anomalia cromossômica conhecida ou suspeita; anomalias congênitas múltiplas (malformações) e/ou retardo do crescimento mental; distúrbio da diferenciação sexual (genitália ambígua externa ou interna, meninas com amenorréia primária, meninos com desenvolvimento púbere retardado); retardo mental familiar nos homens; abortos múltiplos; infertilidade. O cariótipo é um exame genético onde se realiza o estudo da constituição cromossômica das células de um indivíduo. Nesta análise, os cromossomos são identificados de acordo com determinadas características (tamanho, posição do centrômero, características de coloração - banda G), permitindo a verificação numérica e estrutural dos mesmos. Valores de referência: 46,XY (homem) e 46,XX (mulher).

CARIÓTIPO X FRÁGIL

Codigo: CARIF

Material: sangue total Heparinizado

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total em seringa heparinizada (heparina sódica - estéril). A punção venosa é feita de maneira asséptica para a coleta do sangue, e a agulha deve ser trocada por uma nova, com protetor. Deve ser enviado na própria seringa. Enviar o material dentro de 48 horas, em temperatura ambiente na própria seringa (não refrigerar e não congelar), fixando o êmbolo com esparadrapo. Cuidados : * Enviar a amostra (sangue total heparinizado) SOMENTE na seringa em que foi coletada a amostra; * Não refrigerar. Enviar à temperatura ambiente; * Amostras hemolisadas ou coaguladas torna-se inviável a realização do exame; * Enviar a ficha de entrevista com todos os dados preenchidos.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Cultura temporária de linfócitos, bandeamento G

Interpretação: Uso: exame auxiliar no diagnóstico da síndrome do X-Frágil; avaliação ou reavaliação nos casos de atraso de desenvolvimento e retardo mental. Ver Cariótipo com Banda G. A expressão "X-Frágil" deve-se a uma anomalia causada por um gene defeituoso localizado no cromossomo X (Xq27.3). Essa falha ou "fragilidade do X" causa um conjunto de sinais e sintomas clínicos (uma síndrome), originando o nome de síndrome do X-Frágil. A síndrome do X-Frágil é a causa mais freqüente de comprometimento mental com caráter hereditário, afetando o comportamento e o desenvolvimento intelectual de homens e mulheres. Como causa geral de retardo mental, é a segunda causa mais freqüente, sendo superada somente pela síndrome de Down. Estima-se em geral que 1 em cada 2000 pessoas são afetadas pela síndrome do X-Frágil. Devido à sua alta freqüência entre a população, profissionais especializados recomendam a pesquisa do X-Frágil para avaliar ou reavaliar casos de atraso de desenvolvimento e retardo mental de origem desconhecida. Valores de referência: 46,XY (homem) e 46,XX (mulher) com pesquisa de X-Frágil negativa.

CARIÓTIPO - PAREAMENTO CROMOSSÔMICO - MEDULA OSSEA

Codigo: CARIM

Material: Medula Ossea

Volume: 1,0 mL

Coleta: COLETA REALIZADA PELO MÉDICO ASSISTENTE Medula ossea com heparina.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: cultura celular de curta duração sem agente mitógeno

Interpretação: Usos: Diagnóstico, prognóstico, classificação, monitoração do tratamento ou detecção de doença residual em neoplasias malignas do sistema hematopoiético.

CARNITINA LIVRE

Codigo: CARNI

Material: soro

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar em tubo estéril aproximadamente 5 mL de soro e enviar refrigerado ao laboratório.

Temperatura: Refrigerado

Método: Enzimatico

Interpretação: -

CATECOLAMINAS LIVRES

Codigo: CATE

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Usar HCl 50%, 10 mL/L de urina . Medir o volume total, misturar e transferir a alíquota para um frasco com tampa hermética. Anotar o volume total . Dois dias antes da coleta, fazer dieta especial, evitar ingestão de: chocolate, baunilha, bananas, frutas cítricas, café e alguns medicamentos como aspirina, anti - hipertensivos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Ver Catecolaminas.

CATECOLAMINAS

Codigo: CATEC

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Usar HCl 50%, 10 mL/L de urina . Medir o volume total, misturar e transferir a alíquota para um frasco com tampa hermética. Anotar o volume total . Dois dias antes da coleta, fazer dieta especial, evitar ingestão de: chocolate, baunilha, bananas, frutas cítricas, café e alguns medicamentos como aspirina, anti - hipertensivos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: diagnóstico e avaliação de feocromocitoma; diagnóstico de tumores produtores de catecolaminas; diagnóstico de hipotensão postural. As catecolaminas são sintetizadas nas células cromafins do sistema nervoso simpático (epinefrina pela medula adrenal e norepinefrina e dopamina pela medula adrenal e neurônios simpáticos pós-ganglionares). Circulam no plasma em formas livres e ligadas a proteínas (albumina, globulinas e lipoproteínas). As catecolaminas plasmáticas exibem considerável grau de variabilidade fisiológica (stress, por exemplo). Conseqüentemente, as amostras devem ser obtidas de pacientes em posição supina e algum tempo após a venipuntura. As dosagens plasmáticas podem ser realizadas após estimulação. Em pacientes com hipertensão paroxística, a sensibilidade do teste pode ser aumentada iniciando a coleta após o episódio. O padrão de catecolaminas difere segundo a forma de tumor: feocromocitomas geralmente produzem norepinefrina e epinefrina; paragangliomas secretam norepinefrina e neuroblastomas também produzem dopamina. As metanefrinas urinárias são consideradas o melhor teste de triagem para feocromocitoma. Os níveis de catecolaminas e metanefrinas podem ser interpretados em relação à concentração de creatinina da amostra. As catecolaminas são excretadas na urina na forma intacta ou como metabólitos (metanefrinas e ácido vanilmandélico). Valores aumentados: feocromocitoma, ganglioneuromas, neuroblastomas, stress severo, hipoglicemia, certos medicamentos (metildopa, isoproterenol, nitratos, minoxidil, hidralazina), tabagismo, consumo de café. Valores diminuídos: hipotensão postural, síndrome Shy-Drager e disautonomia familiar.

CATECOLAMINAS PLASMATICAS

Codigo: CATEP

Material: plasma com EDTA

Volume: 3,0 mL

Coleta: Coletar após jejum de no mínimo 8 horas. Deixar o paciente em repouso durante 30 minutos em ambiente calmo .Suspender 24 horas o uso de L-dopa,propanolol, aldomet, efortil, inderal, atenol, atensina ,amplictil, descongestionantes nasais e outros. Não ingerir café ou chá.

Temperatura: Congelado

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Ver Catecolaminas.

CAXUMBA - Anticorpos IgG e IgM

Codigo: CAXUM

Material: soro

Volume: 1.0 mL de soro

Coleta: Jejum não obrigatório. Caso não for realizado o exame no momento, congelar a amostra. Lipemia e hemólise atuam como interferente.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência

Interpretação: Uso: diagnóstico de caxumba; avaliação de imunidade. A caxumba é uma patologia aguda, geralmente autolimitada, contagiosa, de curta duração. A principal característica clínica é o desenvolvimento de parotidite uni ou bilateral, sendo possível o envolvimento secundário de testículos, ovários, sistema nervoso central, ouvido, pâncreas e outros órgãos. Seu período de incubação é de cerca de 18-21 dias, e a disseminação se realiza por fômites contaminados a partir do trato respiratório. Cerca de 25-50% das infecções são subclínicas. A imunidade conferida após a infecção é duradoura pela vida toda, contudo, reinfecções subclínicas podem ocorrer. A imunidade proveniente da vacinação com vírus atenuado permite o desenvolvimento de títulos de anticorpos em quantidade menor do que com a vacinação natural infecciosa. O teste de IgG é mais bem utilizado no estabelecimento de imunidade à caxumba. A soroconversão de IgG entre soros de fase aguda e convalescente pode ser um sinal fortemente indicativo do diagnóstico de episódio de caxumba. O aparecimento de resposta IgM ocorre cerca de 7-14 dias após o início da doença. Enquanto altos níveis de IgM são fortemente sugestivos de infecção atual ou recente, baixos níveis de IgM podem permanecer por mais de 12 meses após a infecção ou imunização.

CULTURA + ANTIBIOGRAMA - Urina 1º jato

Codigo: CCAPR

Material: urina 1º jato

Volume: 30.0 mL

Coleta: De preferência semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin), e cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: diagnóstico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso. A positividade em duas culturas contendo o mesmo organismo (com contagem >100.000 CFU/mL) representa 95% de chance de haver bacteriúria verdadeira. As infecções do trato urinário são significantemente mais elevadas em mulheres que utilizam diafragma - espermicida para evitar a gravidez (são provavelmente secundárias ao aumento do pH vaginal e também à elevada freqüência de colonização vaginal por E. coli).

CULTURA - Urina (jato médio)

Codigo: CCC

Material: urina

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar urina jato médio. De preferência semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin), e cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: diagnóstico das infecções do trato urinário. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso. A positividade em duas culturas contendo o mesmo organismo (com contagem >100.000 CFU/mL) representa 95% de chance de haver bacteriúria verdadeira. As infecções do trato urinário são significantemente mais elevadas em mulheres que utilizam diafragma - espermicida para evitar a gravidez (são provavelmente secundárias ao aumento do pH vaginal e também à elevada freqüência de colonização vaginal por E. coli).

CULTURA - Urina jato final

Codigo: CCCFI

Material: urina jato final

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar urina jato final. De preferência semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin), e cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico das uretrites. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso.

CULTURA - Urina 1º jato

Codigo: CCCPR

Material: urina 1º jato

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar urina primeiro jato. De preferência semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin), e cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico das uretrites. A presença de qualquer microorganismo é indicativa da presença de um processo infeccioso.

CULTURA COM CONTAGEM DE COLÔNIAS + TSA

Codigo: CCCT

Material: urina jato medio

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar urina jato médio. De preferência semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin)

Interpretação: Uso: diagnóstico de infecção do trato urinário. A urina é um filtrado estéril do sangue. Na ausência de infecção do trato urinário, ela surge a partir dos rins e bexiga, livre de organismos. A bacteriúria significativa é normalmente caracterizada por contagens de colônias maiores que 1.000.000 ou mais unidades formadoras de colônias/mL. Contagens bacterianas baixas, obtidas em urinas aspiradas assepticamente de cateter, devem ser consideradas significativas, visto que estas não podem ser responsabilizadas por contaminação durante a coleta. Algumas espécies bacterianas, particularmente estafilococos coagulase positivo (S. aureus), crescem lentamente na urina, podendo apenas alcançar de 10.000 a 100.000 ufc/mL. Esta contagem é considerada "bacteriúria significativa" para estes microorganismos. Os resultados de culturas de urinas com densidade baixa (principalmente de crianças) devem ser analisados e sempre levados em consideração, mesmo com contagem de colônias menor que 1.000.000 ufc/mL.

CYCLIC CITRULINATED PEPTIDE - Anticorpos

Codigo: CCP

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Não colher próximo as refeições. Lipemia e hemólise podem atuar como interferentes.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Elisa

Interpretação: Uso: Diagnóstico precoce e prognóstico da Artrite Reumatóide O fator reumatóide (FR) tem sido usado como marcador de Artrite reumatóide há mais de meio século, entretanto tem uma especificidade muito baixa (59 a 65%), pois pode ser encontrado em diversas outras doenças reumáticas auto-imunes, doenças infecciosas, neoplásicas e mesmo em uma considerável fração de indivíduos sadios(1,3). Ademais, o FR é detectado em somente 33% dos pacientes que se encontram na fase inicial da doença.Recentemente foi descoberto os anticorpos anti CCP que possuem melhor utilidade na discriminação de pacientes com AR. A sensibilidade é comparável ao FR , porém com uma especificidade de 96%. Em literatura recente, aproximadamente 70% dos pacientes com AR são positivos para anti CCP(2).Uma análise global de diversos estudos com pacientes europeus e norte-americanos evidenciou sensibilidade de 78% e especificidade de 96% para os anticorpos anti-CCP contra sensibilidade de 74% e especificidade de 65% para o FR IgM. Ademais, vários estudos têm demonstrado que os anticorpos anti-CCP ocorrem precocemente no curso da doença, podendo até mesmo preceder a eclosão clínica da mesma(4,5,6).A associação dos dois testes , FR + Anti CCP aumenta a sensibilidade e a especificidade no diagnóstico da AR. 1.Baeten D, et al. Specific presence of intracellular citrullinated proteins in rheumatoid arthritis synovium. Arthritis Rheum ; 44:2255-2262,2001. 2.Bizzaro N, et al. Diagnostic accuracy of the anti citrulline antibody assay for rheumatoid arthritis. Clin Chem ; 47:1089-1093,2001. 3.Kim JK and MH Weisman. When does rheumatoid arthritis begin and why do we need to know? Arthritis Rheum ; 43:473-84,2000. 4.van Gaalen FA, Linn-Rasker SP, van Venrooij WJ, de Jong BA, Breedveld FC, Verweij CL, Toes RE, Huizinga TW. Autoantibodies to cyclic citrullinated peptides predict progression to rheumatoid arthritis in patients with undifferentiated arthritis: a prospective cohort study. Arthritis Rheum ;50(3):709-15,2004. 5.Nielen MM, van Schaardenburg D, Reesink HW, van de Stadt RJ, van der Horst-Bruinsma IE, de Koning MH, Habibuw MR, Vandenbroucke JP, Dijkmans BA. Specific autoantibodies precede the symptoms of rheumatoid arthritis: a study of serial measurements in blood donors Arthritis Rheum ;50(2):380-6,2004. 6.Saraux A, Berthelot JM, Devauchelle V, Bendaoud B, Chales G, Le Henaff C, Thorel JB, Hoang S, Jousse S, Baron D, Le Goff P, Youinou P. Value of antibodies to citrulline-containing peptides for diagnosing early rheumatoid arthritis. J Rheumatol ;30(12):2535-9,2003.

CULTURA - Neisseria

Codigo: CDST

Material: secrecao uretral

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Semeadura em meio específico ( T. M. e N.Y.M.)

Interpretação: Uso: diagnóstico de uretrites ou vaginites por Neisseria gonorrhoeae.

CERULOPLASMINA

Codigo: CERUL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença de Wilson; avaliação da presença da síndrome de Menkes; avaliação de hepatite crônica ativa, cirrose e outras doenças hepáticas. A ceruloplasmina é uma glicoproteína contendora de cobre, com atividades enzimáticas. Produzida no fígado, contém cerca de 90% do cobre sérico total, apresentando comportamento de proteína de fase aguda tardia. A principal aplicação do uso da ceruloplasmina é o diagnóstico da doença de Wilson (degeneração hepatolenticular), uma doença autossômica recessiva, onde as concentrações de ceruloplasmina plasmática são tipicamente reduzidas, e o cobre não ligado e urinário estão aumentados. Embora a causa exata da doença de Wilson não seja conhecida, especula-se a ausência de uma enzima ou proteína carreadora capaz de incorporar o cobre nas proteínas. O cobre é, então, depositado nos rins, fígado e cérebro. A menos que se institua tratamento quelante, a doença é progressiva e fatal. Valores aumentados: doenças inflamatórias e neoplásicas (a ceruloplasmina é uma proteína de fase aguda lenta), gravidez, uso de estrogênios e intoxicação com cobre. Valores diminuídos: doença de Wilson, síndrome de Menkes, síndrome nefrótica, má nutrição, estados malabsortivos, doença hepática avançada.

CETONEMIA

Codigo: CETO

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar soro.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: -

CETONÚRIA

Codigo: CETON

Material: urina jato medio

Volume: 2.0 mL

Coleta: Colher primeira urina da manhã.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Químico

Interpretação: Uso: detecção de quadros de acidose metabólica e cetoacidoses. Exame integrante da avaliação dos erros inatos do metabolismo. A cetonúria pode ocorrer em crianças em quadros febris, estados tóxicos ou desidratação por vômito ou diarréia. Algumas condições genéticas associadas a cetonúria incluem a deficiência de propionil CoA carboxilase, doenças de estoque de glicogênio e acidúria metilmalônica. Em adultos, o jejum de mais de 16-18 horas pode induzir a cetonúria, sendo que indivíduos idosos estão mais sujeitos a esta condição. A gravidez pode estar associada a cetonúria sem achados patológicos. Diabéticos com presença de cetonúria são considerados em episódio de cetoacidose. Alguns medicamentos podem causar reações positivas para cetonas urinárias, como ácido ascórbico, levodopa, ácido valpróico, fenilcetonas, pyridium e n-acetilcisteína, entre outros.

CURVA DE GLICOSE E INSULINA APÓS GLICOSE

Codigo: CGLINSGLIC

Material: soro

Volume: 1.0 mL plasma e soro

Coleta: Após jejum de 8 horas, punção venosa com cateter e repouso de 20 minutos. Coletar amostra basal para dosagem de glicose e insulina (plasma fluoretado e soro respectivamente). Administrar via oral 75 gramas de glicose (adulto) e para crianças 1,75/kg de peso. Coletar amostras de sangue (plasma fluoretado e soro) nos tempos 0,30,60,90,120 e 180 minutos. Dosar Glicose e Insulina em todas as amostras. Obs: manter o paciente 3 dias antes com dieta rica em carboidratos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência e Enzimático

Interpretação: Uso: avaliação dos níveis circulantes de insulina. Níveis elevados de insulina na presença de concentrações baixas de glicose podem ser indicativos de hiperinsulinismo patológico. Níveis elevados de glicose em pacientes em jejum, com concentrações de glicose normais ou elevadas, e resposta exagerada de insulina e glicose quando da administração exógena de glicose, são características de formas de intolerância à glicose, diabetes mellitus ou outras condições de resistência à insulina. Avaliação dos distúrbios do ouvido interno. Avaliação metabólico do paciente com labirintopatia.

COMPLEMENTO TOTAL - CH50

Codigo: CH50

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum 4 horas. Após a coleta deixar em temp. ambiente por 30 minutos. Centrifugar 10 min. a 2500 rpm, separar o soro e congelar. Enviar em gelo.

Temperatura: Congelado

Método: Imunoensaio enzimático

Interpretação: Uso: avaliação da atividade do complemento em quadros formadores de imunocomplexos circulantes onde ocorre um consumo dos componentes do complemento. O sistema do complemento compreende 11 proteínas separadas que reagem em uma seqüência específica com complexos antígeno - anticorpo. Quando o anticorpo se liga ao antígeno forma-se uma estrutura chamada imunocomplexo. O resultado é um aumento da permeabilidade vascular, atração dos leucócitos polimorfonucleares e alterações nas membranas celulares que conduz para a lise e morte celular. O CH50 ou atividade do complemento (ELISA) reflete a interação seqüencial de todos os componentes da via clássica, mais a porção comum da cascata com a via alternativa. O sucesso terapêutico em doenças autoimunes é traduzido por níveis crescentes de CH50. Níveis decrescentes são associados a insucessos terapêuticos e podem ser indicadores de mau prognóstico (especialmente em glomerulonefrites autoimunes). Valores aumentados: leucemia, doença de Hodgkin, sarcoma, numerosas patologias que cursam com reações inflamatórias como resposta de fase aguda. Valores diminuídos: glomerulonefrites crônicas, artrite reumatóide, anemia hemolítica, lupus eritematoso sistêmico, glomerulonefrites agudas.

CHAGAS - Anticorpos IgG (IF)

Codigo: CHAGA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência indireta

Interpretação: Ver Chagas - Anticorpos IgG (Elisa).

CHAGAS - Anticorpos IgG (IF) - Neonatal

Codigo: CHAGANE

Material: papel filtro - sangue

Volume: Papel filtro

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência indireta

Interpretação: Ver Chagas - Anticorpos IgG (Elisa).

CHAGAS - Anticorpos IgG (ELISA)

Codigo: CHAGE

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Diagnóstico de infecção por Trypanosoma cruzi ou Doença de Chagas. Exame útil no diagnóstico da doença de Chagas ou para se verificar se um indivíduo foi infectado pelo Tripanossoma cruzi, o agente etiológico. Até o presente momento, não existe um teste que seja altamente específico e sensível para confirmar o diagnóstico. Por esta razão, mais de um teste é recomendável e valoriza-se, para fins diagnósticos, quando a pesquisa de anticorpos específicos é positiva em todos os testes utilizados. Quando a reação é positiva somente em um dos métodos, a valorização do resultado dependerá dos antecedentes epidemiológicos, exame físico e exames complementares como eletrocardiograma e RX. Em regiões endêmicas de leishmaniose, o resultado tem que ser avaliado com cuidado, pois há ocorrência de reações cruzadas entre antígenos dos dois parasitas.

CHAGAS - Anticorpos IgM (IF)

Codigo: CHAGM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescência indireta

Interpretação: Uso: no diagnóstico da doença de Chagas (fase aguda).

CHAGAS - Anticorpos IgG (HA)

Codigo: CHAHA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não necessário.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Hemaglutinação

Interpretação: Ver Chagas - Anticorpos IgG (Elisa).

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgG (IFI)

Codigo: CHIFG

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgM (IFI)

Codigo: CHIFM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunofluorescencia Indireta

Interpretação: Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

CHUMBO SANGÜÍNEO

Codigo: CHUMB

Material: sangue total c/ Heparina

Volume: 5.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Colher na primeira hora da manhã antes do horário de trabalho.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção

Interpretação: Uso: avaliação de exposição e toxicidade por chumbo. O chumbo é um contaminante ambiental. Pode ocorrer em uma série de produtos, embora seu uso em tintas e combustíveis esteja diminuindo mundialmente. A exposição e a absorção do chumbo podem ocorrer por qualquer rota, contudo a ingestão parece ser a via mais importante. Adultos parecem ser mais tolerantes ao contato com chumbo do que crianças. A absorção intestinal é variada e sua excreção se dá primariamente por filtração renal. Há dois compartimentos principais onde o chumbo se deposita: o esqueleto e os tecidos conjuntivos. A interação com o esqueleto é íntima e sua meia vida pode atingir 20 anos, enquanto que nos tecidos conjuntivos a meia vida é de 120 dias. Considerando a taxa de clearence contra a taxa de absorção, pode-se admitir que o chumbo se acumula durante a vida. Acúmulo significativo pode ocorrer nos rins, medula óssea, eritrócitos e tecido nervoso periférico e central. A toxicidade do chumbo pode ocorrer na forma de uma série de sinais e sintomas, de modo inespecífico. A maioria das ações se dá a partir da ligação com proteínas corpóreas, alterando sua estrutura e função. Alterações comportamentais, gastrointestinais, nervosas, metabólicas, anêmicas, etc., são documentadas. As amostras devem ser cuidadosamente manipuladas para evitar a contaminação com chumbo. O uso de urina é também indicado, mas, devido aos processos metabólicos descritos, é mais indicado para a validação de processos de intoxicação aguda.

CHUMBO URINÁRIO

Codigo: CHURI

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 30.0 mL

Coleta: Coletar urina após jornada de trabalho.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção

Interpretação: Ver chumbo sangüíneo.

CIANETO-NITROPRUSSIATO - cistina

Codigo: CIANETO

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Diversos

Interpretação: Ver informações adicionais no Caderno Especial.

CICLOSPORINA

Codigo: CICLO

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Colher preferencialmente 12h após última dose oral. Anotar medicamentos e dosagem em uso.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunoenzimático

Interpretação: Uso: monitoramento do nível sanguíneo da droga imunossupressora. A ciclosporina é um agente imunossupressor, derivado de um fungo (Tolypocladium inflatum gams). O mecanismo de ação do medicamento é desconhecido, parecendo relacionar-se com a inibição de algumas citocinas (especialmente a IL-2 - estimulante de populações linfocitárias). A ciclosporina é utilizada geralmente em conjunto com corticosteróides, para a manutenção de imunossupressão pós-transplante (tipicamente em casos de fígado, coração e rim). É possível a ocorrência de hipertensão, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, sangramentos, entre outros, quando os níveis excedem o indicado por muito tempo. O monitoramento dos níveis sanguíneos é necessário, porque a farmacocinética da ciclosporina é complexa e os níveis podem variar no mesmo paciente sem uma causa aparente, além do que existe uma faixa terapêutica estreita e níveis acima desta são tóxicos. Alguns medicamentos podem aumentar o potencial tóxico da ciclosporina: antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas, sulfazotrim, anfotericina, aciclovir, cetoconazol e furosemida. Outros medicamentos podem aumentar seus níveis como: anfotericina, cimetidina, eritromicina, cetoconazol, andrógenos, contraceptivos orais, verapamil e nicardipina. Podem interagir reduzindo os níveis de ciclosporina sérica: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, carbamazepina, sulfazotrim intravenoso e primidona.

CICLOSPORINA - Curva

Codigo: CICLOCURVA

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Colher preferencialmente 12h após última dose oral. Anotar medicamentos e dosagem em uso.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunoenzimático

Interpretação: Uso: monitoramento do nível sanguíneo da droga imunossupressora. A ciclosporina é um agente imunossupressor, derivado de um fungo (Tolypocladium inflatum gams). O mecanismo de ação do medicamento é desconhecido, parecendo relacionar-se com a inibição de algumas citocinas (especialmente a IL-2 - estimulante de populações linfocitárias). A ciclosporina é utilizada geralmente em conjunto com corticosteróides, para a manutenção de imunossupressão pós-transplante (tipicamente em casos de fígado, coração e rim). É possível a ocorrência de hipertensão, nefrotoxicidade, hepatotoxicidade, sangramentos, entre outros, quando os níveis excedem o indicado por muito tempo. O monitoramento dos níveis sanguíneos é necessário, porque a farmacocinética da ciclosporina é complexa e os níveis podem variar no mesmo paciente sem uma causa aparente, além do que existe uma faixa terapêutica estreita e níveis acima desta são tóxicos. Alguns medicamentos podem aumentar o potencial tóxico da ciclosporina: antibióticos aminoglicosídeos, cefalosporinas, sulfazotrim, anfotericina, aciclovir, cetoconazol e furosemida. Outros medicamentos podem aumentar seus níveis como: anfotericina, cimetidina, eritromicina, cetoconazol, andrógenos, contraceptivos orais, verapamil e nicardipina. Podem interagir reduzindo os níveis de ciclosporina sérica: fenobarbital, fenitoína, rifampicina, carbamazepina, sulfazotrim intravenoso e primidona.

CISTINA - Pesquisa

Codigo: CIS

Material: urina - amostra isolada

Volume: 10 mL

Coleta: Coletar urinar e enviar ao laboratório (amostra isolada) De peferência a primeira urina da manhã.

Temperatura: Refrigerado

Método: Colorimétrico (Brand)

Interpretação: Ver Cistina.

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG na Saliva e soro

Codigo: CIST

Material: diversos

Volume: 1.0 mL de soro e 1,0 mL de saliva

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: pesquisa de anticorpos anti Cysticercus cellulosae. Ver Cisticercose - Anticorpos IgG no LCR. Diversos trabalhos têm demonstrado a presença simultânea de anticorpos anti Cysticercus cellulosae na saliva e no líquido cefalorraquidiano em neurocisticercose. A pesquisa de anticorpos anti Cysticercus cellulosae no soro tem valor limitado para o diagnóstico de neurocisticercose, sendo aplicada como "screening" populacional para investigação de parasitose.

CISTATINA C

Codigo: CISTATINA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar soro e mandar sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Nefelometria

Interpretação: Uso: A Cistatina C é uma proteína não glicosilada, de baixo peso molecular (13 Kda) produzida de forma contínua e estável por todas as células nucleadas. É filtrada livremente pelo glomérulo renal, sendo, a seguir, reabsorvida e catabolizada pelas células do túbulo proximal. Assim, sua concentração sérica dependerá quase que exclusivamente da capacidade de filtração glomerular. Ao contrário da uréia e creatinina, sua concentração independe da massa muscular, do sexo ou da alimentação. Vários estudos clínicos atestam a maior sensibilidade e especificidade da Cistatina C em comparação à creatinina sérica. Marcador ideal para o monitoramento da Taxa de Filtração Glomerular em crianças e adultos. Monitoramento em transplantes renais. Monitoramento de drogas nefrotóxicas. Doenças renais agudas e crônicas. Monitoramento de nefropatia diabética. Altamente sensível para a avaliação da taxa de filtração glomerular: Apenas uma amostra de sangue é necessária (não há necessidade de urina como no Clearence de Creatinina). Não é influenciada por: Massa muscular, superfície corporal e alimentação. Não é secretada pelos túbulos renais. Não apresenta interferências significativas com: cefalosporinas, aspirina, ciclosporina e bilirrubinas. Valores de referência idênticos para adultos e crianças. Não é necessária a colheita de urina de 24 horas.

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG no LCR

Codigo: CISTL

Material: liquor

Volume: Todo volume colhido

Coleta: Médico neurologista.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de neurocisticercose. O complexo teníase-cisticercose constitui um importante problema da saúde pública em regiões de condições sanitárias deficientes. O homem, responsável pela manutenção do ciclo parasitário e único hospedeiro da forma adulta do parasita (Taenia solium), elimina ovos ou até mesmo proglotes inteiros nas fezes. O suíno, ingerindo ovos viáveis do parasita, irá propiciar condições ideais para que o embrião (hexacanto ou oncosfera) se desenvolva em seus tecidos até a forma larvária (Cysticercus cellulosae). O homem, ao se alimentar de carne suína contendo cisticercos viáveis, desenvolverá no intestino delgado o verme adulto. Devido ao polimorfismo das manifestações clínicas, muitas vezes comuns a outras doenças do sistema nervoso central, o diagnóstico clínico de neurocisticercose é dificultado. A tomografia computadorizada e a ressonância magnética fornecem informações que sugerem o diagnóstico com alta resolução. O diagnóstico baseado no exame do LCR constitui uma importante ferramenta auxiliar de diagnóstico e também de prognóstico da doença. O cisticerco, após seu desenvolvimento pleno no SNC, mantém mecanismo de evasão da resposta imune do hospedeiro. Mas, em um período estimado entre meses e superior a dez anos, a larva freqüentemente entra em degeneração, com conseqüente fibrose e calcificação. Após a calcificação do parasita, em muitos casos, já não apresenta LCR com alterações inflamatórias e nestes, as pesquisas de anticorpos são negativas. Quando o LCR apresenta número de leucócitos > 10/mm3 e proteína > 50 mg, usualmente são encontrados anticorpos anti Cysticercus cellulosae. Especificamente nos casos onde são detectados os anticorpos anti Cysticercus cellulosae, a terapêutica tem uma eficácia maior, tendo-se como viáveis os parasitas. Vários métodos já foram usados no imunodiagnóstico da neurocisticercose. Um número apreciável de avaliações comparativas tem indicado que o teste de ELISA apresenta maior eficiência diagnóstica.

CISTINA - Quantitativa

Codigo: CISTQ

Material: urina 24 horas

Volume: Aliquota de 25 mL

Coleta: Coleta de urina 24 h. Misturar as amostras e anotar volume final. Enviar alíquota de no mínimo 25 mL.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico (Henry)

Interpretação: Uso: diagnóstico de cistinúria. A cistinúria e a homocistinúria são aminoacidopatias decorrentes de defeitos no sistema de transporte da cistina. Normalmente, os aminoácidos são livremente filtrados pelos glomérulos e então ativamente reabsorvidos nos túbulos renais. Na cistinúria, porém, há um aumento exagerado na concentração de cistina que desequilibra a reabsorção, facilitando o desenvolvimento de cálculos, devido a pouca solubilidade da cistina. Resultados falso positivos podem ocorrer com homocistinúria, e falso negativos podem ocorrer com o uso de penicilamina.

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG

Codigo: CISTS

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Ver Cisticercose - Anticorpos IgG no LCR.

CISTICERCOSE - Anticorpos IgG na Saliva

Codigo: CISTT

Material: Saliva

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: pesquisa de anticorpos anti Cysticercus cellulosae. Ver Cisticercose - Anticorpos IgG no LCR. Diversos trabalhos têm demonstrado a presença simultânea de anticorpos anti Cysticercus cellulosae na saliva e no líquido cefalorraquidiano em neurocisticercose. A pesquisa de anticorpos anti Cysticercus cellulosae no soro tem valor limitado para o diagnóstico de neurocisticercose, sendo aplicada como "screening" populacional para investigação de parasitose.

CITOLOGIA - Raspado conjuntival

Codigo: CITES

Material: raspado conjuntival

Volume: 2 Lâminas

Coleta: Coletar secreção conjuntival, confeccionar 2 lâminas e enviar ao laboratório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia (GIEMSA, GRAM, A. Orange)

Interpretação: Uso: diagnóstico das rinites. Em processos alérgicos ocorre um aumento significativo de eosinófilos e mastócitos.

CITOGRAMA

Codigo: CITO

Material: secreçao de nariz

Volume: Enviar 2 lâminas

Coleta: Raspado do septo nasal (2 lados) com alça de platina ou plástico e preparação de esfregaço em lâmina . Deixar fixar a temperatura ambiente.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia - (Coloração Giemsa)

Interpretação: -

Citologia de Escarro

Codigo: CITOE

Material: escarro

Volume: Enviar 2 lâminas

Coleta: Enviar 2 Lâminas ou enviar escarro em frasco estéril.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Microscopia (Coloração May - Grünwald´s)

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de patologias pulmonares (neoplásicas, infecciosas, alérgicas, autoimunes). A citologia do escarro, embora não seja determinante diagnóstica única, é uma análise inicial na investigação de processos pulmonares. Para melhores resultados, é importante a obtenção de boa amostra, fresca, e não contaminada com saliva. Atualmente tem-se preferido amostras por lavagem bronco-alveolar. Neste procedimento, permite-se uma avaliação geral das células, em relação a alterações populacionais, morfológicas, etc. A presença de leucócitos polimorfonucleares sugere processos inflamatórios (especialmente infecciosos bacterianos), linfomononucleares sugerem processos inflamatórios de modo geral crônicos, e eosinófilos podem estar associados a processos alérgicos (e mais raramente parasitários). A presença de células com alterações morfológicas nucleares pode sugerir processos infecciosos virais ou mesmo neoplasias. Durante a microscopia, é possível o encontro de P. carinii ou mesmo fungos dimórficos e parasitas, o que pode auxiliar no diagnóstico.

CITRATO

Codigo: CITRA

Material: urina 24 horas

Volume: 10,0 ml

Coleta: Usar como conservante HCl 50% 20mL/L urina. Manter urina refrigerada durante a coleta se 24h.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Líquida de Alta Performance

Interpretação: Uso: Litíase urinária O citrato urinário inibe a formação de cristais, parecendo diminuir o potencial para a formação de pedras renais compostas por cálcio, especialmente oxalato de cálcio. Seus níveis podem ser diminuídos por várias razões, incluindo dieta rica em sódio, e estão associados à formação de litíase e hiperoxalúria. O uso de reposição de citrato tende a corrigir o problema.

CITRATO - Amostra isolada

Codigo: CITRAISO

Material: urina - amostra isolada

Volume: 10,0 ml

Coleta: Usar como conservante HCl 50% 20mL/L urina. Manter urina refrigerada.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Líquida de Alta Performance

Interpretação: Uso: Litíase urinária O citrato urinário inibe a formação de cristais, parecendo diminuir o potencial para a formação de pedras renais compostas por cálcio, especialmente oxalato de cálcio. Seus níveis podem ser diminuídos por várias razões, incluindo dieta rica em sódio, e estão associados à formação de litíase e hiperoxalúria. O uso de reposição de citrato tende a corrigir o problema.

CHLAMYDIA - Captura Híbrida

Codigo: CLACAP

Material: secreção

Volume: 3 mL

Coleta: As células das áreas genitais (uretra, cérvix, vulva e pênis) são coletadas por raspagem suave do tecido. A raspagem pode ser feita com swab, cotonete ou escovinha. Após a raspagem, o instrumento utilizado para a coleta, deve ser agitado vigorosamente em 3 mL de solução salina com 0,05% de timerosol. Manter sob refrigeração a 4oC.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Captura Híbrida - Hibridação

Interpretação: Uso: diagnóstico de C. trachomatis e N. gonorrhoeae.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgG (ELISA)

Codigo: CLAM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgA (ELISA)

Codigo: CLAMG

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos por Chlamydia trachomatis. As infecções por Chlamydia trachomatis estão entre as doenças sexualmente transmissíveis mais comuns do nosso meio. Sua prevalência é maior entre as mulheres sexualmente ativas. A maioria das clamidioses não causa sintomas. Se não tratadas, as infecções podem evoluir para doença inflamatória pélvica (um dos maiores fatores de infertilidade e gravidez ectópica da atualidade). As clamidioses podem ser transmitidas ao recém-nato (causando problemas oftalmológicos e/ou pneumonia). De todo modo, a infecção é tratável com o uso de antibióticos, embora algumas vezes ocorram recidivas. O diagnóstico da patologia é baseado na detecção do microorganismo, seus antígenos ou material genético coletado do trato urogenital baixo, ou mesmo amostras de urina (preferencialmente de primeiro jato). O uso de cultura para Chlamydia é pouco popularizado devido às dificuldades técnicas envolvidas, ao custo relativamente alto e à demora dos resultados. Desta forma, deve-se lançar mão de outros recursos, como a pesquisa de antígenos ou material genético e sorologia. Os testes de detecção de antígenos ou pesquisa por imunofluorescência direta estão associados a uma boa sensibilidade, porém sua especificidade é baixa, com conseqüente aparecimento de possíveis resultados falso-positivos, especialmente em populações de baixa prevalência. A pesquisa de C. trachomatis por biologia molecular tem-se mostrado o melhor método até o presente, por associar rapidez, custo acessível e boa sensibilidade e especificidade. A abordagem sorológica do paciente é ainda bastante utilizada. Atualmente se dispõe da pesquisa de anticorpos classe IgG, IgM e IgA específicos. A presença de IgM específica é indicativa de infecção aguda, mas sua ausência pode estar associada à infecção recidivante ou precoce. A pesquisa de IgA específica é importante, devido ao fato da estimativa de que sua presença só ocorra enquanto existe o estímulo antigênico, sendo portanto adequada para o seguimento terapêutico. A IgG documenta exposição anterior, sem possibilidade de datar ou fornecer outra informação. A interpretação deve considerar que é possível a reação cruzada com outras espécies de Chlamydia sp.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS (IF) - Pesquisa

Codigo: CLAMIF

Material: lâminas

Volume: Enviar 2 lâminas

Coleta: secreção uretral : coletar com escova ou alça de platina (não usar swab), Confeccionar 2 lâminas, esperar e secar e enviar ao laboratório.. endocervical : limpar o endocervix com swab (girando 360 graus), coletar com escova. Confeccionar 2 lâminas, esperar e secar e enviar ao laboratório.. NÃO PODE SER REALIZADO EM ESPERMA.

Temperatura: Ambiente

Método: Imunofluorescência direta

Interpretação: Uso : Detecção de infecção em conjuntiva, uretra, reto e endocervix. Visualização direta da Chlamydia por coloração com anticorpos marcados, usando estes anticorpos o teste permite a sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS- Anticorpos IgM (ELISA)

Codigo: CLAMM

Material: soro

Volume: 1.0mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Ver Chlamydia - Anticorpos IgA.

CHLAMYDIA PSITTACI - Anticorpos IgG

Codigo: CLAPS

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microimunofluorescência (MIF)

Interpretação: -

CLEARENCE DE CREATININA

Codigo: CLEAR

Material: soro + urina 24 h

Volume: 1.0 mL de soro e urina de 24h

Coleta: Jejum obrigatório. Informar peso, altura do paciente e a informação do volume urinário total das 24 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Jaffé modificado

Interpretação: Uso: avaliação da função renal; estimativa da taxa de filtração glomerular; seguimento de progressão de insuficiência renal. A creatinina é uma das melhores substâncias para a avaliação da taxa de filtração glomerular por várias razões: é uma substância endógena, sintetizada a uma taxa relativamente constante por cada indivíduo e é praticamente excretada por filtração glomerular (não há reabsorção tubular e existe uma secreção tubular apenas residual), podendo ser facilmente analisada. Assim, o clearence de creatinina é a prova mais popularizada para determinar a função renal. Seu resultado é determinado aritmeticamente relacionando a concentração de creatinina urinária total à concentração sérica em um período de 24 horas, considerando peso e volume corporal. A coleta é um ponto crítico neste procedimento. Valores confirmadamente diminuídos podem estar associados à degeneração da função renal. Seus resultados são mais sensíveis do que a dosagem de creatinina sérica na determinação precoce de insuficiência renal crônica: enquanto a creatinina sérica aumenta após a perda da função de 50% dos glomérulos, o clearence de creatinina altera-se após a disfunção de apenas 30% dos glomérulos. Interferentes: exercícios +, gestação +, medicamentos +, trimetropim -, cimetidina -, quinina -, procainamida -. Os valores diminuem naturalmente com a idade. A correta coleta de urina é fundamental para o estabelecimento de bons resultados.

CLEARENCE DE URÉIA

Codigo: CLEUR

Material: soro + urina 24 h

Volume: 1.0 mL de soro e urina 24h

Coleta: Jejum obrigatório. Informar peso, altura do paciente e a informação do volume urinário total das 24 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático (cálculo)

Interpretação: Uso: avaliação da função renal. O clearence de uréia foi o primeiro teste de clearence executado. O composto é livremente filtrado pelos glomérulos e cerca de 40% sofre reabsorção tubular. Devido a esta reabsorção, seu uso como teste de clearence fica invalidado, sendo o clearence de creatinina o teste mais utilizado com esta finalidade.

CAPACIDADE LATENTE DE LIGAÇÃO DO FERRO

Codigo: CLF

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Não usar plasma nem soro lipêmico.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Goodwin modificado

Interpretação: Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

CLOBAZAM

Codigo: CLOBA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Deve ser realizada antes da próxima dose do medicamento, .ou a critério médico.A dose de medicamento deve ser estável por pelo menos dois dias e não deve ter havido falha na tomada do mesmo. Em suspeita de intoxicação, o exame pode ser feito a qualquer momento.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: HPLC

Interpretação: - Esse exame é útil para o acompanhamento de indivíduos que fazem uso de clobazam, um benzodiazepínico empregado como ansiolítico e hipnótico e usado também no controle da epilepsia. A determinação do nível sérico de clobazam tem o objetivo de verificar se a medicação encontra-se em níveis terapêuticos ou tóxicos. Essa substância é mais bem tolerada que a maior parte dos outros benzodiazepínicos. Mesmo assim, a intoxicação se caracteriza por sonolência excessiva, tontura e desequilíbrio.

CLONAZEPAM - dosagem

Codigo: CLONA

Material: soro

Volume: 4,0 mL

Coleta: VOLUME MÍNIMO PARA ENVIO : 2 ml somente para este exame. A coleta ideal deve ser realizada imediatamente antes da administração da proxima dose. Coletar sangue total sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração. Devem ser invformadas data e hora da ultima tomada do medicamento.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia Liquida de Alta Performance - HPLC

Interpretação: Uso: monitoramento de níveis terapêuticos e toxicidade. O clonazepam é um derivado benzodiazepínico, utilizado como anticonvulsivante em alguns quadros epiléticos, incluindo a síndrome de Lennoz-Gastaut e a epilepsia acinética e mioclônica, entre outros. A eficácia terapêutica e a prevenção de superdosagens tóxicas dependem da dosagem periódica, ou pelo menos até o acerto da dose deste agente. Picos séricos ocorrem cerca de 2 horas após a administração oral. Sua meia vida sérica está em torno de 20-40 horas, sendo maior em pacientes idosos. Mais de 80% do clonazepam encontrado no soro está ligado a proteínas, e seu metabolismo é majoritariamente hepático, com excreção urinária. Pacientes em uso do medicamento que tenham hipofunção crônica renal ou hepática, bem como insuficiência cardíaca congestiva, podem apresentar níveis elevados de clonazepam sérico não esperados.

CLORO URINÁRIO - Amostra isolada

Codigo: CLORA

Material: urina - amostra isolada

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar urina amostra isolada

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

CLORO

Codigo: CLORO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação de eletrólitos, balanço ácido-base e balanço hídrico. A hiponatremia e a alcalose metabólica estão associadas a hipocloremia. A hipernatremia e a acidose metabólica estão associadas a hipercloremia. O cálculo de ânion gap aumentado indica um acúmulo de outro ânion não cloreto, o que ocorre principalmente na acidose metabólica. Uma correta abordagem diagnóstica de acidose metabólica hiperclorêmica inclui a dosagem de potássio plasmático e pH urinário. Valores aumentados: administração de cloretos, acidose tubular renal e infusão salina excessiva. Valores diminuídos: super-hidratação, insuficiência cardíaca congestiva, SIADH, vômitos, acidose respiratória crônica, doença de Addison, queimaduras, nefrite perdedora de sais, alcalose metabólica e uso de diuréticos.

CLORO URINÁRIO

Codigo: CLORU

Material: urina 24 horas

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar urina de 24h

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletrodo seletivo/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação da composição eletrolítica da urina em estudos de balanço ácido-base; avaliação da possibilidade de resposta a cloreto em casos de acidose metabólica; monitoramento do rigor de dieta hipossódica. Valores aumentados: alcalose não responsiva ao cloro (neoplasmas produtores de ACTH ou aldosterona, uso de corticosteróides). Valores diminuídos: alcalose responsiva ao cloro.

CLOSTRIDIUM DIFFICILE - Pesquisa da Toxina A

Codigo: CLOS

Material: fezes

Volume: 5,0 g

Coleta: Amostras de fezes devem ser coletadas imediatamente, quando possível após o começo dos sintomas. Amostras podem ser conservadas entre 2 a 8º C por 3 dias sem interferência com a realização dos testes. Para um longo período de conservação, as amostras devem ser armazenadas a -20ºC ou menos.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunocromatográfico

Interpretação: Interpretação: O Clostridium difficileé a maior causa de diarréia associada a antibioticoterapia e colitis pseudomembranosas. Ele é agora um dos patógens mais comuns detectados e uma importante causa de infecções nosocomiais. O organismo foi isolado de diversos habitats naturais, incluindo solo, feno, areia, esterco de vários mamíferos (vaca, burro, cavalo), e de cão, gato, roedores e fezes humanas. C. difficile produz no mínimo 3 potenciais fatores virulentos, do qual as Toxinas A e B sao suspeitos de serem os mais importantes da patogenia. A toxina A é uma enterotoxina que parece interferir com as células epiteliais do intestino levando a não funcionalidade enquanto a Toxina B é uma citotoxina que induz a um forte efeito citopático em culturas de tecido. Desque que nem todas nem todos os gêneros de Clostridium difficile produzem toxinas, e aproximadamente 2% de adultos sadios, bem como acima de 50% de crianças acima de 2 anos podem ser colonizadas com Clostridium difficile, a detecção de toxinas (A e B) em amostras de fezes de pacientes com diarréia é mais significante que a cultura dos patógenos.

CHLAMYDIA TRACHOMATIS - Detecção por PCR

Codigo: CLPCR

Material: secreção

Volume: 10 a 50 mL de urina

Coleta: Urina - 1o jato ou não urinar 2 horas anteriores a coleta. Raspado uretral e endocervical coletar em meio de transporte especial. Secreção conjuntival, enivar em meio de transporte especial

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase) Cobas - Amplicor

Interpretação: A Chlamydia trachomatis é o mais comum organismo transmitido sexualmente, causando uma variedade de síndromes clínicas em homens (uretrite e epididimite) e em mulheres (cervicite, uretrite, salpingite, doença inflamatória pélvica e gravidez ectópica). É também a causa mais freqüente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções por clamídia mal tratadas ou mal diagnosticadas. A detecção de Chlamydia através de isolamento em cultura de célula apresenta entre 70 e 80% de sensibilidade e requer 3 dias para o resultado. As técnicas de imunofluorescência e ELISA, embora sendo mais rápidas, apresentam sensibilidade e especificidade ainda menor do que a cultura. A técnica de PCR para Chlamydia apresenta praticamente 100% de sensibilidade e especificidade na detecção deste patógeno.

CITOMEGALOVÍRUS - Detecção por PCR

Codigo: CMPCR

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA. Urina - 20,0 mL em frasco estéril. LCR - 2,0 mL. Líquido amniótico - 5,0 ml (enviar na própria seringa)

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Real Time - PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Interpretação: A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns depois de transplantes de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. O exame para detecção de citomegalovírus por PCR apresenta alta especificidade, sendo importante não só no diagnóstico diferencial de pneumonites e doenças gastrogenitais, como também para diagnóstico precoce dos casos de reativação assintomática do vírus, já que este pode ser detectado mesmo na ausência de sintomas clínicos.

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgG

Codigo: CMV

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgG - Líquor

Codigo: cmvli

Material: L.C.R. - Líquor

Volume: 1.0 mL

Coleta: Pelo médico assistente

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: determinação de contato anterior com CMV antes de transplante de órgãos; diagnóstico de citomegalovirose; integrante de triagem TORCH em gestantes. O citomegalovírus (CMV), é um componente da família herpesvírus, subfamília beta herpesvírus, sendo distribuído de maneira cosmopolita. O hospedeiro normalmente torna-se lactantemente infectado depois da infecção primária. Uma infecção ativa resultante de um processo primário ou de reativação durante a gestação pode estar associada a infecções congênitas. O CMV é um dos causadores mais comuns de infecções congênitas, e também problema comum em receptores de órgãos e pacientes imunossuprimidos. A infecção intrauterina pelo CMV pode ocorrer a despeito do status da imunização materna, mas a presença de anticorpos IgG maternos confere proteção adicional contra danos neonatais. As seqüelas por infecções congênitas de CMV são mais freqüentes em processos primários durante a gravidez. A presença de IgM específica está geralmente associada a processos infecciosos primários ou recentes. Já a presença de IgG específica é praticamente distribuída na grande maioria da população, e somente títulos muito altos ou crescentes em tomadas consecutivas (na ausência de IgM), podem estabelecer um diagnóstico de processo ativo por CMV. A presença de fator reumatóide pode estar associada à presença de resultados falso-positivos para IgM específica.

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgM

Codigo: CMVM

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescencia

Interpretação: Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

CITOMEGALOVÍRUS - Anticorpos IgM Liquor

Codigo: cmvmli

Material: L.C.R. - Líquor

Volume: 1.0 mL

Coleta: Pelo médico assistente

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

CITOMEGALOVÍRUS NEONATAL - Anticorpos IgM

Codigo: CMVNE

Material: papel filtro - sangue

Volume: Papel filtro- sangue total

Coleta: Colher do pezinho uma gota de sangue em papel filtro vazada nos dois lados do papel. Deixar secar e envolver em papel alumínio.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimaimunoensaio

Interpretação: Ver Citomegalovírus - Anticorpos IgG.

CITOMEGALOVÍRUS - Quantificação por PCR

Codigo: CMVQUA

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA com PPT (Laboratório fornece) centrifugar

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Real Time - PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Interpretação: A infecção pelo citomegalovírus (CMV) é uma das infecções oportunistas mais comuns depois de transplantes de órgãos e nos estágios finais da infecção pelo HIV. O exame para detecção de citomegalovírus por PCR apresenta alta especificidade, sendo importante não só no diagnóstico diferencial de pneumonites e doenças gastrogenitais, como também para diagnóstico precoce dos casos de reativação assintomática do vírus, já que este pode ser detectado mesmo na ausência de sintomas clínicos.

CHLAMYDIA/NEISSERIA - Captura Híbrida

Codigo: CNCAP

Material: secreção

Volume: 3 mL

Coleta: As células das áreas genitais (uretra, cérvix, vulva e pênis) são coletadas por raspagem suave do tecido. A raspagem pode ser feita com escovinha. Após a raspagem, o instrumento utilizado para a coleta, deve ser agitado vigorosamente no tubo especial de coleta da Digene(mesmo do HPV captura híbrida). Manter sob refrigeração, a 4oC. Informar o local da coleta.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Captura Híbrida - Hibridação

Interpretação: Uso: diagnóstico de C. trachomatis e N. gonorrhoeae.

COAGULOGRAMA III

Codigo: COAG3

Material: plasma citratado

Volume: 4.5 mL plasma citratado/3.0 mL sangue total EDTA

Coleta: Jejum obrigatório. Uso de anticoagulante altera o resultado do exame.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Fibrometria/automatizado, diversos

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de discrasias sanguíneas; componente do exame pré-operatório. Esta prova de triagem para coagulopatias inclui: contagem de plaquetas, tempo de sangramento, tempo de coagulação, TAP e KPTT, sendo que a maioria dos desvios da coagulação sanguínea pode ser rastreada por esta prova (ponto de partida para o diagnóstico clínico de problemas da coagulação). Valores alterados geralmente são associados a defeitos pontuais no mecanismo normal de coagulação. Testes normais não excluem a presença de patologias da coagulação, primárias ou adquiridas.

COBALTO

Codigo: COB

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50.0 mL

Coleta: Coletar urina após jornada de trabalho. Enviar amostra refrigerada.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectofotometria de Absorção Atômica

Interpretação: Uso: avaliação de toxicidade por cobalto. O cobalto é um elemento essencial. Do cobalto absorvido diariamente, cerca de 86% é excretado na urina e 14% nas fezes. Sua absorção é regida por mecanismos similares aos do ferro, com quem compete, inibindo sua absorção. Sua toxicidade é relativamente baixa, podendo haver sintomas irritativos e alérgicos após sua inalação. Em toxicidade crônica, podem ocorrer patologias pulmonares, alergias, irritações gastrointestinais, náusea, miocardiopatia, insuficiência renal, displasias de medula óssea e lesão tireóidea. Níveis alterados tendem a retornar a níveis normais em torno de 7-10 dias após a exposição.

COBRE URINÁRIO - 24h

Codigo: COBR24

Material: urina 24 horas

Volume: 20.0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Enviar uma alíquota de 20,0 mL junto com a informação do volume total urinário.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

COBRE

Codigo: COBRE

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimetria.

Interpretação: Uso: diagnóstico de doença de Wilson, síndrome de Menkes ou intoxicação por cobre. O cobre é um elemento essencial na nutrição humana, componente de várias metaloenzimas. O cobre inorgânico é muito reativo e potente toxina celular. Sua absorção se dá no intestino e sua excreção é primariamente realizada na bile. No soro, encontra-se ligado à albumina, transcupreína, e principalmente ceruloplasmina, entre outras proteínas. A deficiência de cobre é associada a prematuridade fetal, má nutrição, má absorção, diarréia crônica, e hiperalimentação com alimentos deficientes de minerais, e é de relativamente rara ocorrência. Clinicamente, pode estar associada a neutropenia a anemia hipocrômica, além de problemas articulares, osteoporose, despigmentação dérmica, e anormalidades neurológicas. Alguns estudos associam a deficiência subclínica de cobre a maior risco de doença coronariana. A síndrome de Menkes é rara, herdada ligada ao X, tratando-se de uma deficiência de cobre associada a cabelos quebradiços, despigmentação dérmica, hipotermia, problemas neurológicos e alterações vasculares. Os pacientes apresentam baixos níveis de cobre sérico, hepático e cerebral, e ceruloplasmina. Os efeitos do acúmulo de cobre incluem náuseas, vômitos, dor epigástrica, diarréia, hemólise, necrose hepática, sangramentos gastrointestinais, hipotensão, taquicardia, problemas neurológicos e até morte. A toxicidade aguda ocorre por ingestão. Em pacientes com doença de Wilson, o acúmulo é crônico com apresentação clínica entre 6-40 anos, cujos efeitos incluem cirrose hepática, problemas neurológicos, alterações escleróticas e hemólise. A excreção urinária de cobre é aumentada, enquanto que a ceruloplasmina é diminuída, resultando em cobre sérico total diminuído. Outras condições associadas ao cobre urinário elevado são doença hepática colestática, proteinúria, alguns medicamentos, e amostras contaminadas. Valores aumentados: anemias (perniciosa, megaloblástica, ferropriva e aplástica); neoplasias; processos infecciosos agudos ou crônicos; cirrose biliar, doenças autoimunes, gravidez, uso de contraceptivos orais e outros medicamentos. Valores diminuídos: nefrose (perda de ceruloplasmina urinária), doença de Wilson, leucemia aguda, algumas anemias ferroprivas e uso de medicamentos (ACTH e corticosteróides entre outros).

COBRE URINÁRIO

Codigo: COBRU

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: Volume colhido

Coleta: Urina . Usar HCl 6N - 10.0 mL/L de urina. Homogeneizar e anotar o volume. Enviar aliquota de 50 mL.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção

Interpretação: Ver Cobre.

COBRE URINÁRIO - Amostra Isolada

Codigo: COBRU1

Material: urina - amostra isolada

Volume: Volume colhido

Coleta: Urina . Usar HCl 6N - 10.0 mL/L de urina. Homogeneizar e anotar o volume. Enviar aliquota de 50 mL.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção

Interpretação: Ver Cobre.

COCAÍNA - BENZOILECGONINA

Codigo: COCA

Material: urina

Volume: 5,0 mL

Coleta: Conforme orientação médica.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: FPIA

Interpretação: Uso: avaliação de intoxicação por cocaína. Sinônimos: Merla , Crack A cocaína é uma droga de abuso, ingerida sob várias formas, amplamente distribuída pelo mundo, e utilizada por todas as classes sociais. Funciona como um estimulante do sistema nervoso central. Os efeitos da droga iniciam poucos minutos depois do uso, e atingem pico em cerca de 15-30 minutos. Na forma pura, a cocaína tem uma meia vida de 1-2 horas, mas seu metabólito benzoilecognina apresenta meia vida de 7-9 horas, podendo ser detectado na urina a partir de 2-3 horas do uso até 3 a 5 dias. Existe considerável variabilidade em relação ao período em que se podem detectar os metabólitos da cocaína após o último contato com a droga. Fatores como peso, ingestão de líquidos, contumácia e uso de outras substâncias podem interferir, contribuindo para aumentar ou diminuir a capacidade de detecção. Em usuários da droga, é possível a detecção até 12 dias após o último uso.

COLESTEROL TOTAL

Codigo: COLES

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação de risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana (DCC); diagnóstico e monitoramento de tratamento de estados hiperlipidêmicos primários ou secundários; avaliação da função hepática. O colesterol é uma espécie de álcool encontrado quase exclusivamente em animais. Quase todas as células e tecidos contêm alguma quantidade de colesterol, que é utilizado na fabricação e reparo de membranas celulares, síntese de moléculas vitais como hormônios e vitaminas. No organismo pode ocorrer a partir de ingestão ou metabolismo interno por transformação de outras moléculas. A regulação dos estoques corpóreos depende de mecanismos metabólicos e ingestão. No corpo, cerca de 70% do colesterol está imobilizado em pools teciduais na pele, tecido adiposo e células musculares, entre outros, e o restante forma um contingente móvel circulante no sangue, entre fígado e tecidos. Na circulação sanguínea, normalmente cerca de dois terços do colesterol está esterificado, ligado a lipoproteínas (HDL, LDL, IDL, VLDL), e um terço na forma livre. Os níveis séricos desejáveis de colesterol situam-se abaixo de 200 mg/dL. Níveis entre 200 e 239 mg/dL são considerados intermediários, e níveis acima de 240 mg/dL em mais de uma ocasião são considerados hipercolesterolêmicos. Pacientes cujas dosagens de colesterol resultam superiores a 200 mg/dL devem receber assistência no sentido de tentar reduzir seus níveis, reduzindo o risco de doença cardíaca coronariana futura. Contudo, é digno de nota que os níveis de colesterol, apesar de representarem fator de risco independente para o desenvolvimento de DCC, não são o único fator de risco descritos para a doença: sexo, idade, tabagismo, história familiar, níveis baixos de colesterol HDL, obesidade e diabetes mellitus são outros possíveis fatores de risco associados. Indivíduos com idade mais avançada devem ser avaliados com critérios mais flexíveis. Valores aumentados: hipercolesterolemia idiopática, hiperlipoproteinemias, estados obstrutivos biliares, doença de von Gierke, hipotireoidismo (fator importante, especialmente em mulheres de meia idade em diante), nefrose, doença pancreática, gravidez, uso de medicamentos (esteróides, hormônios, diuréticos, etc), jejum muito prolongado que induza cetose. Valores diminuídos: dano hepático, hipertireoidismo, desnutrição, doenças mieloproliferativas, anemias crônicas, terapia com cortisona ou ACTH, hipobetalipoproteinemia, abetalipoproteinemia, doença de Tangier, processos inflamatórios crônicos e medicamentos (alopurinol, tetraciclina, eritromicina, isoniazida, inibidores da MAO, androgênios, cloropropramida, climifeno, fenformin, clofibrato, azatioprina, kanamicina, neomicina, estrogênios orais, colestiramina, agentes hipocolesterolemiantes como lovastatinas, simvastatinas, pravastatinas, atorvastatinas e similares). Interferentes: o uso de certos medicamentos e drogas, bem como a ingestão de bebidas alcoólicas pode estar associado ao encontro de valores alterados de colesterol total sérico. De modo ideal, a avaliação do colesterol total sérico deve ser realizada após pelo menos uma semana com dieta habitual mantida, sem o uso de bebidas alcoólicas ou exercícios. Em geral, recomenda-se que as coletas de determinações periódicas (ou check-ups) não sejam realizadas nas segundas ou terças-feiras.

COLINESTERASE

Codigo: COLIN

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Ensaio Colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico e monitoramento de exposição e intoxicação por compostos organofosforados e carbamatos, utilizados em agricultura comercial; triagem pré-operatória de pacientes com sensibilidade de succilcolina, genética ou secundária a exposição a inseticidas; estudos familiares de anomalia molecular das colinesterases. Existem dois tipos de colinesterase encontrados no sangue: a acetilcolinesterase (colinesterase "verdadeira", existente dentro dos eritrócitos) e a pseudocolinesterase (encontrada no plasma, uma glicoproteína produzida pelo fígado). Embora a constelação de sintomas relativos à intoxicação por organofosforados ou carbamatos seja devido à inibição da colinesterase verdadeira (com posterior acúmulo de acetilcolina, um neurotransmissor distribuído por quase todo o organismo), a pseudocolinesterase, ou colinesterase sérica é inibida paralelamente, constituindo um marcador de exposição. Pacientes expostos a estes inseticidas apresentam diminuições na colinesterase sérica, de modo que reduções de cerca de 40% são associadas a sintomas iniciais ou leves, e diminuições de cerca de 80% são associadas a efeitos neuromusculares. Devido à faixa referencial relativamente grande, eventualmente são possíveis diminuições de até 50% cujos valores ainda resultem normais, portanto é recomendável o estabelecimento de valores basais nos trabalhadores possivelmente expostos, de modo a fornecer dados referenciais quando necessário. Valores aumentados: carcinomatoses em tratamento quimioterápico, obesidade e diabetes. Valores diminuídos: variações genéticas (apesar de função normal, a atividade no vitro encontra-se reduzida, dificultando a interpretação dos resultados), triquinose, doenças hepáticas (especialmente hepatites e cirroses), desnutrição, gravidez, cirurgia recente, anemia, uso de medicamentos (neostigmina, quinina, fluoretos, cloreto de tetrametilamônio).

COMPONENTE C5 COMPLEMENTO

Codigo: COMC5

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Coletar sangue total sem anticoagulante. Esperar retrair o coágulo, centrifugar e enviar o soro congelado

Temperatura: Congelada

Método: Imunodifusão radial

Interpretação: C5 é uma (1-globulina com estrutura similar a C3 e C4). A ativação do complemento por qualquer via promove a clivagem de C5, produzindo C5a que é um potente anafilactóide e fator quimiotáxico, e C5b que possui características hidrófobas, ligando-se às superfícies lipídicas iniciando o complexo de ataque à membrana. A função de C5 pode ser medida usando-se hemácias de carneiro sensibilizadas. A deficiência congênita está associada a infecções de repetição (freqüentemente por Neisseria meningitidis) e sintomas de LES. A deficiência por consumo de complemento é devida a infecções bacterianas, trauma, queimaduras, doenças hepáticas, uremia ou terapia esteróide com altas doses

COOMBS DIRETO

Codigo: COOMD

Material: sangue total com EDTA

Volume: 3.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Aglutinação

Interpretação: Uso: investigação de processos hemolíticos; detecção de anticorpos e complemento em superfície eritrocitária. Neste teste, é pesquisada a presença de anticorpos ou complemento aderidos à superfície de hemácias. Este exame é extremamente útil na determinação da presença de eritroblastose fetal em recém-natos de mães coombs indireto reagentes ou com incompatibilidade ABO + Rh.

COPROPORFIRINA - Urina

Codigo: COPR

Material: urina - amostra isolada

Volume: 30.0 mL de urina

Coleta: Coletar urina , proteger da luz, refrigerar e enviar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: diagnóstico de porfirias; diagnóstico de intoxicação por chumbo. As porfirinas são intermediários químicos da síntese da hemoglobina, mioglobina e outros pigmentos chamados citocromos. São analisadas para auxiliar no diagnóstico das porfirias, doenças que resultam de defeitos na síntese do heme (porfirinas mais ferro). O excesso destes intermediários metabólicos indica um bloqueio metabólico na síntese do heme. Várias porfirias são descritas e seu diagnóstico é realizado pela interpretação de dados clínicos e laboratoriais. Em intoxicação por chumbo os valores encontram-se aumentados. O uso de contraceptivos orais pode causar modestas elevações nas coproporfirinas. Algumas doenças também podem elevar as coproporfirinas, devido a porfirias secundárias, como em casos de insuficiência hepática.

CORTISOL

Codigo: CORTICURVA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Manhã: Colher entre 7 e 8:30 horas, em jejum: Tarde: Colher entre 16:00 e 16:30 horas . Noite:

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

Cortisona

Codigo: CORTISONA

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cromatografia líquida / Espcetrometria de massas em tandem

Interpretação: Uso: avaliação da função adrenal. O cortisol é o principal hormônio glicocorticóide produzido pela córtex adrenal humana. Representa aproximadamente 80% dos 17-hidroxicorticosteróides do sangue, tendo uma ampla variedade de ações como efeitos antiinsulínicos no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas (estimula o catabolismo de proteínas e gorduras, fornecendo substrato para a produção hepática de glicose), efeitos na regulação do balanço hidro-eletrolítico, estabilização das membranas lisossômicas e supressão das reações inflamatórias e alérgicas. Os níveis de cortisol são regulados através de um balanço com o ACTH e CRH da pituitária e hipotálamo, respectivamente. Níveis elevados de ACTH estimulam a córtex adrenal a liberar cortisol que, ao atingir determinados níveis, suprimem o ACTH num feedback negativo. Alguns fatores fora deste eixo metabólico podem interferir no processo, como febre, inflamações, dor, stress e hipoglicemia. O cortisol e o ACTH normalmente apresentam variações circadianas com picos no período da manhã, sendo os maiores níveis encontrados em torno de 08:00 da manhã e os menores mais tarde. Assim, é aconselhável colher amostra às 08:00 para diagnóstico de insuficiência adrenal e depois das 16:00 para diagnóstico de síndrome de Cushing. Valores aumentados: síndrome de Cushing, síndromes de hipersecreção ectópica de ACTH ou CRH, carcinoma ou adenoma adrenal, displasia ou hiperplasia adrenal micro ou macronodular, stress. Valores diminuídos podem ser encontrados em insuficiência adrenocortical (síndrome de Addison), síndrome adrenogenital e hipopituitarismo.

CORTISOL URINÁRIO

Codigo: CORTU

Material: urina 24 horas

Volume: 5.0 mL

Coleta: Coletar urina de 24 horas. Misturar a amostras e enviar alíquota de no mínimo 5.0 mL.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico de hiperfunção adrenal. Avaliação das condições de hipo e hiper função adrenal . Devido a alta sensibilidade e especificidade , o cortisol urinário tem sido usado como o primeiro teste na triagem para Sindrome de Cushing. O cortisol livre urinário é um teste excelente para o diagnóstico do syndrome de Cushing endogeo e para avaliar respostas aos testes da supressão da dexametazona. A excreção urinária de 24 horas de cortisol na urina é o índice mais direto e confiável de secreção cortical. Recomenda-se que o cortisol urinário deva ser dosado em 2 e (preferivelmente 3) amostras consecutivas de urina de 24 horas, colhidas com o paciente fora de internação.

COTININA

Codigo: COTI

Material: urina

Volume: 30,0 mL

Coleta: Coletar urina amostra isolada

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: -

COXSACKIE B - Anticorpos Neutralizantes

Codigo: COXSA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total em tubo sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeraçao

Método: Imunofluorescência Indireta

Interpretação: Uso: diagnóstico de contato anterior com vírus coxsackie (subtipos B1, B2, B3, B4, B5, B6). Os vírus coxsackie B causam uma ampla variedade de manifestações clínicas como meningites, miocardites, pleurodinia, rash, pneumonia viral, pericardites e processos generalizados sistêmicos. Os vírus coxsackie B são os agentes mais associados a miocardites virais agudas. Os anticorpos neutralizantes aumentam em título rapidamente, persistindo por alguns anos ou a vida toda. O diagnóstico de processos patológicos por este agente depende de aumentos significativos de títulos em duas ocasiões consecutivas (de 7 a 15 dias). - Exame útil no diagnóstico das infecções por coxsackievirus B (tipos B1 a B6) empregando a técnica de neutralização. Na população geral encontram-se títulos de 1/4 até 1/64, significando infecção pregressa. Títulos de 1/128 ou mais, na vigência de quadro clínico compatível (miocardite, pericardite, meningite asséptica), sugerem infecção por coxsackie B. Soroconversão ou aumento de 4 vezes entre os títulos de 2 amostras colhidas com intervalo de 14 dias firmam diagnóstico de infecção atual. Essa reação detecta fundamentalmente anticorpos da classe IgG. Nos casos de infecção aguda, costuma-se observar aumento de mais de um sorotipo, revelando reatividade cruzada entre eles. Essa reatividade vai desaparecendo e, nas amostras subseqüentes, vai permanecer o alto título apenas no sorotipo infectante.

COXSACKIE A 9 PCR

Codigo: COXSAA9

Material: sangue total com EDTA

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total com EDTA, enviar sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeraçao

Método: PCR

Interpretação: Uso: diagnóstico de contato anterior com vírus coxsackie A9

CHLAMYDIA PNEUMONIAE - Anticorpos IgG e IgM

Codigo: CPEN

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, centrifugar a amostra e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

CHLAMYDIA PNEUMONIAE - Anticorpos IgG

Codigo: CPENG

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, centrifugar a amostra e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

CHLAMYDIA PNEUMONIAE - Anticorpos IgM

Codigo: CPENM

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar sangue total sem anticoagulante, centrifugar a amostra e refrigerar.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: ELISA

Interpretação: Uso: diagnóstico de C. pneumoniae. A Chlamydia pneumoniae, agente etiológico de infecções do trato respiratório médio e inferior, é considerada um microorganismo "atípico" porque provoca quadros cuja apresentação clínica é, em geral, menos grave que as infecções pelo Streptococcus pneumoniae ou o Haemophilus influenzae. Os estudos sugerem que a C. pneumoniae é responsável por cerca de 6 a 10 por cento dos casos de pneumonia que necessitam de internação, principalmente em pacientes imuno-comprometidos.

CREATINA FOSFOQUINASE - CK

Codigo: CPK

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. O paciente deve permanecer em repouso no mínimo 30 minutos antes da coleta. Suspender medicamentos a base de anfotericina B, captopril e propanolol.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético enzimático

Interpretação: Uso: marcador de lise celular para músculos cardíaco e esquelético. A CPK é uma enzima geralmente associada com a regeneração do ATP em sistemas contráteis ou de transporte. Sua função predominante ocorre nas células musculares, onde está envolvida no estoque de creatina fosfato (altamente energético). Cada ciclo de contração muscular resulta em uso de creatina fosfato, com produção de ATP. Isto resulta em níveis relativamente constantes de ATP muscular. A CPK é amplamente distribuída nos tecidos, com maiores atividades encontradas na musculatura esquelética, cardíaca e tecido cerebral. Outras fontes nas quais a CK está presente incluem bexiga, placenta, trato gastrointestinal, tireóide, útero, rins, pulmões, próstata, baço, fígado e pâncreas. Valores aumentados: infarto agudo do miocárdio, mixedema, distrofia muscular, stress muscular, polimiosite, dermatomiosite, miocardite, epilepsia, rabdomiólise, acidentes cérebro-vascular, injeções intramusculares, exercício extenuante, parto, após incisões cirúrgicas, hipertermia maligna, uso de cocaína, choque elétrico. Valores diminuídos: hipertireoidismo, neoplasia metastática, terapia com esteróides, doença hepática alcoólica, velhice e má nutrição (por massa muscular reduzida), artrite reumatóide, gravidez, uso de medicamentos (fenotiazina, prednisona, etanol), exposição a toxinas.

CREATINA QUINASE - MB (Massa)

Codigo: CPKMB

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Eletroquimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico de miocardiopatias, em especial o infarto agudo do miocárdio; monitoramento terapêutico. A CK é uma enzima primariamente muscular e cerebral, que existe em três frações diméricas: CK-MM, CK-BB e CK-MB. A isoenzima MB, com massa molecular de cerca de 87 kD, participa com cerca de 5-50% da atividade total de CK no miocárdio. É um dos marcadores de miocárdio mais importantes, com papel bem estabelecido na confirmação de infarto agudo do miocárdio e no monitoramento de terapia trombolítica. Em casos de infarto agudo do miocárdio, os valores séricos tipicamente sobem de 3-6 horas após o início dos sintomas, com picos entre 12-24 horas, e retorno a valores basais em carga de 24-48 horas. Embora antigamente se utilizasse a medição da atividade da CKMB após a inibição das demais isoenzimas, atualmente se determina a CKMB massa, por ensaio imunométrico. O uso de padrões seriados de CKMB é mais informativo do que uma única tomada. O uso de valores absolutos na interpretação pode ser fator de confusão para aqueles que utilizavam percentual de CKMB em relação à CK total. Atualmente, utiliza-se um index relativo de CK (IRCKMB=CKMB por unidades de CK *100). Valores superiores a 3.0 devem ser mais bem avaliados. Valores aumentados: após lesão muscular e outras patologias cardíacas, além dos casos de macro CK.

CREATININA URINÁRIA

Codigo: CREA1

Material: urina - amostra isolada

Volume: Jato médio

Coleta: Colher amostra isolada e refrigerar a amostra caso não for realizar o exame no mesmo dia.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético/automatizado

Interpretação: Uso: diagnóstico de condições que reduzam a massa muscular. Valores aumentados: jejum prolongado, inanição, distrofia muscular, poliomielite, atrofia, poliomiosite, hipertireoidismo, miopatia induzida por corticosteróide.

CREATININA

Codigo: CREAT

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Devem ser suspensos medicamentos a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular (cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico, hidantoína, etc.).

CREATININA - Líquido de Diálise

Codigo: CREATDIAL

Material: liquido de dialise

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Devem ser suspensos medicamentos a base de ácido ascórbico, cefoxitina, cefalotina, frutose, glicose, levodopa, metildopa, nitrofurantoína e piruvato.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético/automatizado

Interpretação: Uso: avaliação da função renal. A creatinina é produzida nas células a partir do catabolismo da creatina (componente de alto conteúdo energético). O processo se dá em grande parte nas células musculares. A creatinina é então liberada ao plasma para ser posteriormente filtrada nos glomérulos e excretada na urina. Pequenas quantidades de creatinina são secretadas no túbulo proximal, e quantidades mínimas são reabsorvidas nos túbulos renais distais. O equilíbrio entre a produção de creatinina, a massa muscular do indivíduo e a função renal, determina as concentrações plasmáticas da creatinina sérica. Geralmente, a massa muscular e as produções de creatina e creatinina tendem a ser mais estáveis, fazendo desta determinação um bom indicador da função renal. Valores aumentados: diminuição da função renal (é necessária a perda da função renal em pelo menos 50% para que ocorra elevação dos níveis de creatinina), obstrução do trato urinário, diminuição do aporte sanguíneo renal, desidratação e choque, intoxicação com metanol, doenças musculares (rabdomiólise, gigantismo, acromegalia, etc.). Valores diminuídos: massa muscular diminuída, debilitação, gravidez. Interferentes: consumo de carne torrada em grandes quantidades, exercícios físicos intensos não habituais, uso de medicamentos nefrotóxicos ou que alterem a excreção da creatinina no nível glomerular (cefalosporinas, cimetidina, trimetropim, digoxina, aminoglicosídeos, ácido ascórbico, hidantoína, etc.).

CREATININA URINÁRIA - 24h

Codigo: CREAU

Material: urina 24 horas

Volume: 20,0 mL

Coleta: Coletar amostra de urina de 24h. Separar uma aliquota e anotar o volume total. Devem ser suspensos medicamentos a base de captopril, corticosteróides, ácido ascórbico, cefoxitina, levodopa, metildopa e anabolizantes esteroidais.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cinético/automatizado

Interpretação: Uso: marcador de qualidade em coleta de urina de 24 horas. A determinação da quantidade de creatinina urinária em 24 horas é útil como acompanhante na determinação de outros analitos, no sentido de determinar a qualidade da coleta de 24 horas. Assim, pode-se calcular valores em mg creatinina/kg paciente/24 horas. Valores aumentados: amostra coletada em tempo maior. Valores diminuídos: amostras coletadas em tempos menores do que o indicado.

CRIOGLOBULINAS - Pesquisa

Codigo: CRIO

Material: soro

Volume: 3.0 mL

Coleta: Sangue colhido em seringa ou tampa vacutainer pré aquecido e deixado a 37oC até retrair o coágulo.

Temperatura: Guardar o soro a 4oC por 24-72h

Método: Precipitação

Interpretação: Uso: investigação de sintomas relacionados ao frio; suspeita de doença por imunocomplexos. Crioglobulinas são proteínas que se precipitam reversivelmente a 0-4oC. Existem três tipos de crioglobulinas: tipo I (imunoglobulinas monoclonais - IgM, IgG, IgA e Bence Jones), tipo II (crioglobulinas mistas nas quais uma imunoglobulina monoclonal é complexada a uma imunoglobulina policlonal), e tipo III (proteínas policlonais - uma ou mais imunoglobulinas, em misturas de IgG e IgM). Crioglobulinas tipo I e II ocorrem em pacientes com gamopatias monoclonais. Os tipos II e III são imunocomplexos circulantes produzidos em resposta a vários antígenos (autólogos, virais e bacterianos). Os sintomas associados a crioglobulinemia são geralmente vasculares (púrpura, com tendência a sangramentos, urticária a frio, fenômeno de Raynaud, dor e cianose terminal). Valores aumentados: macroglobulinemia de Waldenström, mieloma, leucemia linfocítica crônica, LES, síndrome de Sjögren e doenças hepáticas (incluindo hepatite crônica, cirrose e hepatite C). Sua presença pode interferir nos testes de laboratório (falsas elevações nas contagens de leucócitos, alterações no complemento e alterações na viscosidade das amostras com conseqüente erro de pipetagem quando a amostra é resfriada).

CRIOFIBRINOGENIO

Codigo: CRIOFI

Material: plasma citratado

Volume: 3,0 mL de plasma citatrado

Coleta: Jejum obrigatório de 8 horas. Informar o uso de anticoagulante. Aquecer a seringa antes da coleta em plasma citratado.Centrifugar imediatamente. Não colocar o plasma em geladeira

Temperatura: Ambiente (não congenalr)

Método: Precipitação

Interpretação: Uso:

CRYPTOCOCCUS (EXOANTIGENOS) - Pesquisa

Codigo: CRIPL

Material: soro ou liquor

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar soro. Caso seja LCR, a coleta é feita pelo médico neurologista

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Aglutinação - qualitativo

Interpretação: Ver Exoantígenos - Pesquisa no LCR.

CRYPTOCOCCUS - Quantitativo

Codigo: CRIPQ

Material: soro ou liquor

Volume: 2.0 mL

Coleta: Coletar soro. Caso deja LCR, a coleta é feita pelo neurologista

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Aglutinação - quantitativo

Interpretação: Ver Cryptococcus - Pesquisa no LCR.

CRYPTOCOCCUS - Pesquisa no LCR

Codigo: CRIPT

Material: liquor

Volume: 2.0mL

Coleta: Médico neurologista.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Tinta da china

Interpretação: Uso: diagnóstico de criptococose. O Cryptococcus neoformans é um fungo encapsulado, semelhante à levedura, que tem sido encontrado em todo o mundo no solo e em fezes secas de pombos. As infecções são causadas por inalação. No pulmão, a infecção pode permanecer localizada, cicatrizar ou disseminar-se. Os hospedeiros imunocompetentes raramente desenvolvem pneumonia criptocócica clinicamente aparente. A doença pulmonar progressiva e a disseminação ocorrem mais freqüentemente no cenário da imunodeficiência celular, incluindo o câncer hematológico subjacente sob tratamento, a doença de Hodgkin, terapia prolongada com corticosteróides ou infecção pelo HIV. Os achados liquóricos incluem pressão aumentada, pleocitose, células fúngicas encapsuladas, proteína aumentada, glicose diminuída (embora 50% dos pacientes com AIDS não tenham pleocitose). O antígeno criptocócico no líquor e a cultura estabelecem o diagnóstico em 90% das vezes. A pesquisa de antígeno (LCR e soro) pode ser detectada por ELISA ou látex e os resultados podem ser qualitativos ou semiquantitativos.

CRISTAIS - Pesquisa

Codigo: CRIS

Material: urina

Volume: 5,0 mL

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: Uso: detecção da presença de alguns cristais relativamente anormais, que podem representar certos distúrbios, como doenças hepáticas, erros inatos do metabolismo ou lesão renal causada pela cristalização de metabólitos de drogas nos túbulos. É comum encontrar cristais na urina. Os cristais são formados pela precipitação dos sais da urina, submetidos a alterações de pH, temperatura ou concentração, o que afeta a sua solubilidade. Os cristais são extremamente abundantes em amostras refrigeradas e muitas vezes causam problemas porque mascaram outros componentes de maior significado clínico.

CROMO SÉRICO

Codigo: CRO

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Coletar soro.

Temperatura: Sob Refrigeração

Método: Espectrofotometria de Absorção Atômica

Interpretação: Uso: avaliação de toxicidade por cromo. A exposição à pele pode provocar dermatite e ulceração. A ingestão resulta em vertigens, dor abdominal, vômitos, anúria, convulsões, choque ou coma. Valores diminuídos: gravidez, crianças diabéticas.

CROMATINA SEXUAL

Codigo: CROMA

Material: mucosa oral

Volume: Suficiente para confecção de lâmina por esfregaço

Coleta: A coleta de células da mucosa bucal pode ser feita por raspagem das paredes internas das bochechas com auxílio de uma espátula de metal ou madeira (abaixador de língua), transferindo o material raspado para a lâmina, fazendo um esfregaço celular imediatamente após a obtenção das células por raspagem. Tal esfregaço deve ser seco em corrente de ar e fixado durante 15 minutos em álcool 95%, ou enviado no próprio fixador. O transporte deve ser realizado em temperatura ambiente. Cuidados : * As amostras devem ser coletadas com espátulas de metal ou madeira (NUNCA com Swab); * Secar a temperatura ambiente e enviar em fixador 3:1 de metanol e ácido acético ou álcool 95%.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Microscopia (Coloração Feulgen)

Interpretação: Uso: investigação de casos em que existe incerteza quanto ao sexo do paciente (genitália ambígua), mulheres com deficiência no crescimento e/ou amenorréia primária, homens com azoospermia ou oligozoospermia acentuada. Exame útil na investigação de anomalias sexuais, que podem ser conseqüência de alterações do número normal de cromossomos X. Valores de referência: fenótipo masculino (0%); fenótipo feminino (10 a 40%).

CROMATOGRAFIA DE GLICÍDIOS, urina

Codigo: CROMAGLICI

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Cromatografia

Interpretação: -

CROMATOGRAFIA DE MUCOPOLISSACARÍDIOS, urina

Codigo: CROMAMUCO

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Cromatografia

Interpretação: -

CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS, sangue

Codigo: CROMASANGU

Material: Plasma heparinizado

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue com Heparina, separar o plasma e enviar congelado. Pode ser realizado no Plasma heparinizado CONGELADO.

Temperatura: Congelar

Método: Cromatografia

Interpretação: -

CROMATOGRAFIA DE SIALILOLIGOSSACARÍDIOS, urina

Codigo: CROMASIA

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Cromatografia

Interpretação: -

CROMATOGRAFIA DE AMINOÁCIDOS, urina

Codigo: CROMAURINA

Material: urina

Volume: 50,0 mL

Coleta: Urina : Coletar 30,0 mL, congelar e enviar em frasco estéril.

Temperatura: Congelar

Método: Cromatografia

Interpretação: -

CROMO URINÁRIO

Codigo: CROMO

Material: urina do final da jornada de trabalho

Volume: 50.0 mL

Coleta: Coletar urina de início de jornada do último dia de trabalho da semana. Coletar em frasco estéril.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Espectrofotometria de absorção atômica

Interpretação: Ver Cromo Sérico.

CRYPTOSPORIDIUM - Pesquisa

Codigo: CRY

Material: fezes

Volume: 5g de fezes

Coleta: Amostra recente.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Ziehl - Neelsen Modificado

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de diarréia crônica; diagnóstico de criptosporidiose. A criptosporidiose tem sido recentemente reconhecida como uma doença humana importante, primeiro, pelo desenvolvimento de condições técnicas que corroborem este dado, segundo pelo crescente contingente de indivíduos imunossuprimidos. O agente causal, Cryptosporidium parvum, é um parasita identificado em amostras de crianças e adultos em muitas partes do mundo, estando geralmente associado a diarréias crônicas em pacientes portadores de HIV. Em indivíduos imunocompetentes, o organismo pode causar uma gastroenterite autolimitada, com sintomas agudos de diarréia, dor abdominal, náuseas e vômitos. Este quadro varia desde situações subclínicas a episódios importantes. Em pacientes portadores de HIV, sua presença pode ser complicada, e a pesquisa de cistos nas fezes pode ser útil na instituição de terapêutica apropriada. As fezes são avaliadas microscopicamente após enriquecimento em meio hipertônico, e a presença de grandes quantidades (eventualmente acompanhadas de leucócitos) é indicativa de criptosporidiose.

COCCÍDIOS - Pesquisa

Codigo: CRYPT

Material: fezes

Volume: Fezes 30g

Coleta: Colocar as fezes em frasco sem conservante. Encaminhar para o laboratório até um máximo de 3 horas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: Ver Cryptosporidium - Pesquisa.

CALCITONINA

Codigo: CT

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório. Lipemia e hemólise atuam como interferentes. Centrifugar imediatamente após a coleta e congelar.

Temperatura: Congelado

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: diagnóstico e monitoramento de carcinoma medular de tireóide A calcitonina é um polipeptídio de 32 aminoácidos produzido pelas células C ou parafoliculares da tireóide. A secreção de calcitonina é estimulada fisiologicamente pelo cálcio. Seus efeitos são a redução da reabsorção óssea osteoclástica. Sua determinação é indicada para o diagnóstico e acompanhamento de pacientes com carcinoma medular da tireóide, patologia cuja maioria dos casos produz níveis muito elevados de calcitonina. Assim, pacientes com nódulo em tireóide e com antecedentes familiares são indicados para dosagens de calcitonina, de modo a instituir tratamento precoce. Testes basais normais com forte suspeita clínica ou de pacientes com familiares afetados pela doença devem ser testados com estímulo de cálcio e/ou pentagastrina.

CAPACIDADE TOTAL DE LIGAÇÃO DO FERRO

Codigo: CTF

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum de 4 horas. Não usar plasma nem soro lipêmico.

Temperatura: Refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação e diagnóstico de anemias crônicas por deficiência de ferro.

CULTURA - Vários materiais

Codigo: CUL

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: De acordo com o material.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos. Com a exceção de contaminantes provenientes do ambiente ou da pele, todos os organismos isolados de feridas, exsudatos ou pus devem ser considerados significativos, esforçando-se para identificá-los. No entanto, a identificação nem sempre é necessária, particularmente em casos de flora mista. O isolamento de bactérias em cultura pura e/ou quantidade abundante é forte indício de infecção.

CULTURA - Amígdala e adenóide

Codigo: CULAM

Material: amigdala e adenóide

Volume: Variável

Coleta: Coletar material e enviar em meio de transporte.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

CULTURA - Campylobacter

Codigo: CULCAM

Material: fezes

Volume: Variável

Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meio seletivo Skirrow.

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênica. O exame contribui para o diagnóstico das diarréias bacterianas, uma vez que pesquisa as espécies Campylobacter jejuni, C. coli e C. lari. As infecções causadas por esses patógenos ocorrem predominantemente no verão e acometem pessoas de qualquer faixa etária. O diagnóstico por cultura de fezes se torna mais fácil se a amostra for colhida durante o quadro agudo, antes da administração de antimicrobianos.

CULTURA DE ESPERMA

Codigo: CULEM

Material: esperma

Volume: 1,0 mL

Coleta: Enviar em meio de transporte STUART.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos do trato gênito-urinário; auxílio ao diagnóstico de prostatites.

CULTURA - Escarro

Codigo: CULES

Material: escarro

Volume: Variável

Coleta: Coletar e enviar em meio de transporte.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

CULTURA - Leite

Codigo: CULLE

Material: leite

Volume: 30.0 mL

Coleta: Se possível semear o material logo após a coleta. Enviar a cultura ou o material sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Laminocultivo (Culturin), e cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: avaliação das condições microbiológicas do leite (determinação do grau de segurança do ponto de vista bacteriológico, para a sua utilização).

CULTURA - Líquor

Codigo: CULLI

Material: liquor

Volume: 1,0 mL

Coleta: Pelo médico assistente

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: diagnóstico das meningites bacterianas. O LCR rodeia completamente o encéfalo e a medula espinhal, cumprindo diversas funções relacionadas com o sistema nervoso central. O conjunto de membranas que envolvem o encéfalo denomina-se meninges. A meningite bacteriana, devido às suas lesões graves de rápida evolução, requer exame precoce e diagnóstico rápido, para um trabalho mais eficaz. Os agentes etiológicos mais encontrados em adultos são: Neisseria meningitidis, Streptococcus pneumoniae. Os agentes etiológicos mais encontrados em crianças são: Neisseria meningitidis, Haemophilus influenzae tipo B, Streptococcus pneumoniae. Os bacilos coliformes e os estreptococos do grupo B são os maiores causadores da meningite neonatal.

CULTURA - Secreção nasal

Codigo: CULNA

Material: secreção nasal

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das sinusites.

CULTURA - Secreção de nasofaringe

Codigo: CULNF

Material: secreção nasofaringe

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local.

CULTURA - Secreção de ouvido

Codigo: CULOU

Material: secreção de ouvido

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios específicos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos do conduto auditivo; avaliação da flora normal do local.

CULTURA - Secreção conjuntival

Codigo: CULSC

Material: secreção conjuntival

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; auxílio ao diagnóstico de conjuntivites.

CULTURA - Secreção uretral feminina

Codigo: CULSF

Material: secreção uretral feminina

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das uretrites.

CULTURA - Secreção prostática

Codigo: CULSP

Material: secreção prostática

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos na próstata.

CULTURA - Streptococcus grupo B

Codigo: CULST

Material: secreção vaginal

Volume: Variável

Coleta: Coletar secreção vaginal em swab ( STUART ).

Temperatura: Temperatura Ambiente

Método: Cultura em Meios específicos

Interpretação: Uso:

CULTURA - Secreção uretral

Codigo: CULSU

Material: secrecao uretral

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios especificos

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico das uretrites.

CULTURA + ANTIBIOGRAMA - VÁRIOS MATERIAIS

Codigo: CULT

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: Depende do material.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Cultura em meios especificos, identificação e antibiograma

Interpretação: Uso: diagnóstico de infecções bacterianas; estabelecimento de perfis de sensibilidade a antibióticos. A cultura para germes aeróbicos comuns pode ser realizada a partir de uma série de amostras e sua condução leva em consideração as características da amostra e da bacterioscopia inicial. Cada compartimento possui diferentes características de pH, flora normal, oxigenação, etc, o que faz com que os achados sejam valorizados de acordo com o contexto clínico laboratorial. O antibiograma é realizado para a bactéria isolada considerada potencialmente patogênica, segundo as normas do NCCLS.

CULTURA - Fezes

Codigo: CULTA

Material: fezes

Volume: Variável

Coleta: Enviar as fezes em meio de transporte Cary Blair.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Meios Hektoen, Mac Conkey e SS.

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos de trato gastrointestinal por bactérias enteropatogênicas. Os quadros infecciosos do trato gastrointestinal podem ser causados por uma variedade de microorganismos virais, bacterianos, parasitários e fúngicos, e o quadro clínico associado é relativamente amplo. De todo modo, diarréia (crônica ou aguda), febre e vômitos parecem ser os mais freqüentes. Do ponto de vista clínico e epidemiológico, é possível levantar suspeitas mais ou menos específicas que, quando incluem agentes bacterianos, podem ser confirmadas por coprocultura para bactérias fecais. São pesquisados E. coli invasora, enteropatogênica, enterohemorrágica e enterotoxigênica, Salmonela spp, Shigella spp, Vibrio spp e Staphylococcus aureus, além de pesquisa de leucócitos.

CULTURA - Fungos

Codigo: CULTF

Material: diversos

Volume: Variável

Coleta: Depende do material. Raspado de pele, unha, cabelo, secreções. Enviar em franco estéril.

Temperatura: Ambiente

Método: Cultura em meios epecificos e identificação bioquímica

Interpretação: Uso: diagnóstico de processos infecciosos causados por agentes fúngicos. Classicamente, se reconhecem três principais grupos de doenças causadas por fungos: micoses superficiais, micoses profundas e micoses subcutâneas. O diagnóstico de processos patológicos causados por fungos é baseado em achados laboratoriais (presença de agentes fúngicos) e clínicos (comprovação de que o agente causa a patologia e/ou de que o tratamento específico permite observar melhora clínica). Basicamente os fungos se dividem em leveduras, filamentos e fungos dimórficos. A cada órgão/localização anatômica/quadro clínico estão associados agentes mais comumente envolvidos. O laboratório procede a investigação cultural dos agentes de forma não específica, semeando-os em meios adequados a cada situação. Na maioria dos casos é possível o estabelecimento de gênero e espécie. Os resultados são, em geral, demorados e muitas vezes servem apenas como confirmação de um quadro em tratamento. Limitações: embora o exame cultural seja, de certa forma, mais sensível do que a pesquisa direta (o que explica os raros casos em que a cultura de fungos é positiva ao contrário da pesquisa de fungos), o inverso pode ocorrer, principalmente em casos onde o paciente comparece à coleta de materiais quando já utilizou preparados medicamentos antifúngicos (tópicos ou sistêmicos). Especialmente quando se trata de materiais de mucosas, é necessário cautela na análise dos resultados (de modo geral, Cândida não albicans é geralmente comensal).

CULTURA - Secreção vaginal

Codigo: CULVA

Material: secreção vaginal

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: -

Método: Cultura p/ Neisseria e outros

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; auxílio ao diagnóstico de vaginites e vaginoses bacterianas.

COOMBS INDIRETO

Codigo: CUMBI

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Gel Centrifugação

Interpretação: Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

COOMBS INDIRETO - Quantitativo

Codigo: CUMBIQT

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Gel Centrifugação

Interpretação: Uso: pesquisa de anticorpos contra proteínas de membrana de eritrócitos (em especial D), em exames pré-transfusionais ou pré-natais. Interpretação: este teste, geralmente realizado com eritrócitos O positivos, é utilizado para a detecção de anticorpos anti-D circulantes em mães Rh negativas sensibilizadas ou em pacientes receptores de transfusão sanguínea, utilizando o sangue do doador.

CAXUMBA - Detecção por PCR

Codigo: CXPCR

Material: sangue total com EDTA

Volume: 5,0 mL

Coleta: Coletar 5,0 mL de sangue total com EDTA. Urina - 20,0 mL em frasco estéril. LCR - 2,0 mL.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: PCR (Reação em Cadeia pela Polimerase)

Interpretação: -

CYFRA 21-1

Codigo: CYFRA

Material: soro

Volume: 2,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso:O limite de Cutoff é de 3,3 ng/ml. A especificidade, determinada num grupo de doentes com doenças pulmonares benignas (n = 526), é de 95%. É também possível encontrar concentrações nitidamente elevadas de CYFRA 21-1 em amostras de doentes com pneumonia aguda, tuberculose e doenças pulmonares intersticiais. Também se observam concentrações situadas acima do intervalo de referência nos casos de cirrose hepática e insuficiência renal. 1.Ebert W, Dienemann H, Fateh-Moghadam A, Scheulen M, Konietzko N, Schleich T, Bombardiere E. Cytokeratin 19 Fragment CYFRA 21-1 Compared with Carcinoembryonic Antigen, Squamous Cell Carcinoma Antigen and Neuron-Specific Enolase in Lung Cancer. Results of an International Multicentre Study.Eur J Clin Chem Clin Biochem1994;32(3):189 - 199

CORPÚSCULOS DE DONOVAN - Pesquisa

Codigo: DONOV

Material: secreção lesao peniana

Volume: Suficiente para confecção de esfregaços 3 lâminas

Coleta: -

Temperatura: Sob refrigeração

Método: GIEMSA

Interpretação: Uso: diagnóstico de donovanose (granuloma inguinal). A donovanose (granuloma inguinal) é uma doença sexualmente transmissível causada pelo Calymmatobacterium granulomatis, um bacilo gram-negativo encapsulado encontrado dentro dos vacúolos de células fagocíticas. Clinicamente, se apresenta pela erupção de úlceras genitais, linfadenopatia regional e formação de pseudobubões (inchaço regional). A presença destes corpúsculos e a conseqüente eficácia do teste como dado diagnóstico dependem da coleta e do manejo prévio do paciente (por exemplo, ausência de medicamentos até a coleta, etc.).

COLESTEROL - HDL

Codigo: HDL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Homogêneo sem precipitação

Interpretação: Uso: avaliação de risco cardíaco; diagnóstico e monitoramento de estados dislipidêmicos. Os HDL são as menores lipoproteínas encontradas no organismo humano. São sintetizados pelo fígado e intestino, sendo compostos por uma associação entre componentes lipídicos, fosfolipídicos e proteínas. As principais apoproteínas (fração protéica do HDL colesterol) são Apo-AI e Apo-AII, além de Apo-C e Apo-E. O HDL carrega cerca de 20-35% do colesterol plasmático total, sendo o responsável pelo transporte reverso do colesterol (dos tecidos ao fígado). Conhecido como "bom colesterol", é desejável que seus níveis sejam o mais elevados possíveis. Níveis reduzidos de HDL estão relacionados a um maior risco de desenvolvimento de doença cardíaca coronariana, como fator de risco independente, pois se associam fisiologicamente a uma menor deposição de lipídeos em placa ateromatosa. Assim valores de 55 mg/dL para homens e 45 mg/dL para mulheres são considerados ponto de corte para risco cardíaco: abaixo deste ponto há um risco estatístico crescente inversamente proporcional aos níveis, e acima, da mesma forma, há uma condição "protetiva" para doença cardíaca. Valores aumentados: manutenção periódica de exercícios físicos, uso moderado de álcool (em especial vinho e substâncias contendo antioxidantes), tratamento de insulina, terapia de reposição hormonal em mulheres, dislipidemias (hiperalfalipoproteinemia familiar, hipobetalipoproteinemia familiar), uso de certos medicamentos (lovastatina, simvastatina, pravastatina, atorvastatina e similares, etc). Valores diminuídos: stress, obesidade, sedentarismo, história familiar, tabagismo, diabetes mellitus, hipo e hipertireoidismo, doença hepática, nefrose, uremia, doenças crônicas e mieloproliferativas, dislipidemias (hipertrigliceridemia familiar, hipoalfalipoproteinemia familiar), doença de Tangier homozigota, deficiência familiar de LCAT, deficiência familiar de HDL e apolipoproteínas associadas, uso de certos medicamentos (esteróides, diuréticos tiazídicos, bloqueadores beta-adrenérgicos, probucol, neomicina, fenotiazinas, etc).

CORPÚSCULOS DE HEINZ, - Pesquisa

Codigo: HEINZ

Material: sangue total com EDTA

Volume: 2,5 mL

Coleta: Coletar sangue total com EDTA. Jejum de 4 horas Conservar até 24 horas a temperatura ambiente ou até 72 horas refrigerado (2 - 8 º C) enviar laminas com distensão sanguínea não corada.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Azul de Crezil brilhante

Interpretação: Uso: Caracterização de hemoglobinas instáveis, pacientes com deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) e avaliação de anemia de etilogia obscura.

COLESTEROL - LDL

Codigo: LDL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático

Interpretação: Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

COLESTEROL - LDL - Dosagem enzimática/colorimétria

Codigo: LDLDIRETO

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Enzimático colorimétrico

Interpretação: Uso: avaliação de dislipidemias; avaliação de risco para doença coronariana. As lipoproteínas de baixa densidade (LDL - low density lipoproteins) são sintetizadas no fígado, sendo responsáveis pelo transporte do colesterol a partir do fígado para os tecidos periféricos. Valores aumentados: risco de doença cardíaca coronariana, hipercolesterolemia familiar, hiperlipidemia familiar combinada, diabetes mellitus, hipotireoidismo, síndrome nefrótica, insuficiência renal crônica, dieta hiperlipídica, gravidez, mieloma múltiplo, porfiria, anorexia nervosa, uso de medicamentos (esteróides anabolizantes, beta-bloqueadores anti-hipertensivos, progestina, carbamazepina, entre outros). Valores diminuídos: doença crônica, abetalipoproteinemia, uso de estrogênios.

CÉLULAS LE - Pesquisa

Codigo: LE

Material: soro

Volume: 1,0 mL

Coleta: Jejum não obrigatório. Soro sem hemólise . Há drogas que podem induzir formação de anticorpos anti-nucleares e síndrome semelhante ao lupus eritematoso, como procainamida, hidralazina, anticonvulsivantes, alfa metil dopa e penicilinas.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Microscopia

Interpretação: Uso: avaliação de doenças autoimunes, especialmente lupus eritematoso sistêmico. O fenômeno LE é utilizado para a demonstração indireta de anticorpos antinucleares. Neste teste, núcleos celulares são separados dos citoplasmas e incubados com o soro do indivíduo, forçando a ligação dos anticorpos antinucleares que serão posteriormente ligados a neutrófilos ou monócitos (para fagocitose), numa morfologia típica, observada ao microscópio. Este teste possui sensibilidade e especificidade relativamente baixas para a detecção dos anticorpos antinucleares e colagenoses, sendo substituído por testes mais específicos. De todo modo, resultados positivos devem ser confirmados por testes mais específicos devido à possibilidade de reações positivas em outras condições não patológicas ou patológicas não autoimunes. Resultados negativos não implicam necessariamente em ausência da doença e devem ser confirmados em casos de persistência de suspeita clínica.

CULTURA - Mycoplasma/Ureaplasma

Codigo: MICOP

Material: secrecao uretral

Volume: Variável

Coleta: 1. Colher secreção com auxílio de swab estéril, posiciona-se o mesmo gentilmente mas com firmeza, evite que entre em contato com superfície do epitélio. É importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células 2. Semear o material colhido com swab em meio de transporte. Fazer certa agitação do swab no meio líquido de forma que o material se disperse. Comprimir o swab nas paredes do tubo, retirando todo excesso de líquido evitando perda do material. 3. Retirar o swab e descartá-lo. 4. Encaminhar o meio de transporte para posterior cultura. 5. Urina e secreção uretral colher em frasco estéril e recomenda-se estar pelo menos 2h sem urinar. Obs.: Nos casos em que há outros pedidos deixar a coleta para Mycoplasma por último ou penúltimo se houver pedido de Chlamydia

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Isolamento em meios de cultura A7B, U10

Interpretação: Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

CULTURA - Mycoplasma

Codigo: MICOPM

Material: secrecao uretral

Volume: Variável

Coleta: 1. Colher secreção com auxílio de swab estéril, posiciona-se o mesmo gentilmente mas com firmeza, evite que entre em contato com superfície do epitélio. É importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células 2. Semear o material colhido com swab em meio de transporte. Fazer certa agitação do swab no meio líquido de forma que o material se disperse. Comprimir o swab nas paredes do tubo, retirando todo excesso de líquido evitando perda do material. 3. Retirar o swab e descartá-lo. 4. Encaminhar o meio de transporte para posterior cultura. 5. Urina e secreção uretral colher em frasco estéril e recomenda-se estar pelo menos 2h sem urinar. Obs.: Nos casos em que há outros pedidos deixar a coleta para Mycoplasma por último ou penúltimo se houver pedido de Chlamydia

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Isolamento em meios de cultura A7B, U10

Interpretação: Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

CULTURA - Ureaplasma

Codigo: MICOPU

Material: secrecao uretral

Volume: Variável

Coleta: 1. Colher secreção com auxílio de swab estéril, posiciona-se o mesmo gentilmente mas com firmeza, evite que entre em contato com superfície do epitélio. É importante retirar o excesso de secreção, obtendo também células 2. Semear o material colhido com swab em meio de transporte. Fazer certa agitação do swab no meio líquido de forma que o material se disperse. Comprimir o swab nas paredes do tubo, retirando todo excesso de líquido evitando perda do material. 3. Retirar o swab e descartá-lo. 4. Encaminhar o meio de transporte para posterior cultura. 5. Urina e secreção uretral colher em frasco estéril e recomenda-se estar pelo menos 2h sem urinar. Obs.: Nos casos em que há outros pedidos deixar a coleta para Mycoplasma por último ou penúltimo se houver pedido de Chlamydia

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Isolamento em meios de cultura A7B, U10

Interpretação: Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. O Ureaplasma urealyticum e o Mycoplasma hominis são micoplasmas genitais. O Ureaplasma urealyticum é responsável por alguns casos de uretrites, vaginites e prostatites, sendo isolado em aproximadamente 60% das mulheres sem sintomatologia (vagina e cérvix). É significativo como agente responsável por uretrites ou vaginites, quando os títulos forem iguais ou maiores que 10.000 UTC (unidades transformadoras de cor).Uso: diagnóstico das uretrites e vaginites. As culturas são consideradas clinicamente significativas quando os resultados são iguais maiores que 1000 UTC (unidades transformadoras de cor).

CROMOGRANINA A

Codigo: NINA

Material: soro

Volume: 3,0 mL

Coleta: Coletar sangue total em tubo sem anticoagulante, esperar retrair o coágulo. Centrifugar, separar o soro e enviar sob refrigeração

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Imunoquimiluminométrico

Interpretação: - Cromogranina A, também chamada de secretogranina I se constitui num grupo de proteínas presentes em vários tecidos neuroendócrinos. É um marcador tumoral com utilidade em neoplasias endócrinas, tipo feocromocitoma, síndrome carcinóide, carcinoma medular da tiróide, adenoma hipofisário, carcinoma de células da ilhota do pâncreas e na neoplasia endócrina múltipla.

CÉLULAS ORANGIÓFILAS

Codigo: ORANG

Material: liquido amniotico

Volume: 5.0mL

Coleta: Coleta em hospital ou clínica.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Coloração Azul de Nilo

Interpretação: Uso: determinação da presença de gordura intracelular; determinação de maturidade fetal. Este teste é baseado na coloração de lipídeos neutros em células fetais obtidas por amniocentese. Estas gorduras são coradas por azul do Nilo. As células são contadas em diferencial relativo.

CULTURA - Secreção de orofaringe

Codigo: OROFA

Material: secreção orofaringe

Volume: Variável

Coleta: Coletar com swab e enviar em meio de transporte (Stuart).

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cultura em meios específicos p/ S. pyogenes (beta hemolítico do grupo A)

Interpretação: Uso: detecção de processos infecciosos; avaliação da flora normal do local; diagnóstico das faringites; pesquisa de Streptococcus pyogenes.

COPROPORFIRINA - Fezes

Codigo: PORFE

Material: fezes

Volume: 2,0 g

Coleta: Coletar fezes

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Colorimétrico

Interpretação: -

CÁLCULO VESICULAR VETERINÁRIO - Análise

Codigo: VCALCV

Material: Cálculo Biliar

Volume: Variável

Coleta: Material colhido através de procedimento cirúrgico ou expelido naturalmente. Lavar o cálculo com água.

Temperatura: Temperatura ambiente

Método: Diversos

Interpretação: Uso: diagnóstico diferencial de pacientes com litíase urinária. A formação de cálculos renais depende de uma série de fatores metabólicos, anatômicos, infecciosos, etc. A passagem de cálculos pelo trato urinário pode ser acompanhada de cólicas renais, existindo a possibilidade de comprometimento de função renal, nos casos em que ocorre obstrução por longos períodos. A análise da natureza do cálculo urinário permite ao clínico um ponto de partida na investigação da causa de litíases. Os cálculos mais comumente encontrados são os de oxalato de cálcio, fosfatos e ácido úrico, podendo haver casos de cálculos mistos.

COLESTEROL - VLDL

Codigo: VLDL

Material: soro

Volume: 1.0 mL

Coleta: Jejum obrigatório.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Cálculo

Interpretação: Uso: avaliação de risco cardíaco. Extraído por cálculo dos triglicérides. Ver Triglicérides.

CEA - ANTÍGENO CARCINOEMBRIOGÊNICO

Codigo: XCEA

Material: soro

Volume: 2.0 mL

Coleta: Fumo pode alterar o resultado do exame, elevando-o.

Temperatura: Sob refrigeração

Método: Quimioluminescência

Interpretação: Uso: monitoramento de tratamento e recidiva de carcinoma coloretal; monitoramento de outros carcinomas de origem epitelial, como estômago, pâncreas e mama; avaliação de prognóstico. O CEA é uma glicoproteína oncofetal presente em tecidos embrionários e em alguns processos malignos de células epiteliais. Seus valores servem no monitoramento de recidiva de carcinoma de cólon após tratamento ou cirurgia. Valores que não retornam ao normal após cirurgia indicam ressecção incompleta. As concentrações séricas na ocasião do diagnóstico podem ser inversamente proporcionais ao prognóstico. Aumentos podem ser vistos em carcinoma de células gigantes da tireóide e em neuroblastoma. Valores extremamente elevados podem estar associados à metástase óssea e hepática. Doenças não malignas hepáticas podem induzir resultados elevados de CEA, assim como tabagismo, doença pulmonar crônica, pancreatite e insuficiência renal. O CEA não deve ser utilizado na qualidade de único teste diagnóstico, devido à sua relativa falta de especificidade.

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